terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Morte em Sambúrdia


Era alta madrugada em Sambúrdia capital de Sambúrdia. Os casarões e mansões estavam todos com as lamparinas apagadas àquela hora da noite. Somente a iluminação pública gerava luz sobre as ruas pavimentadas da capital do reino e apenas os passos de um homem podiam ser ouvidos na praça do Venha-Ver na parte velha da cidade. Nem mesmo os comerciantes mais madrugadores estavam lá para vender suas cenouras e seus pés de alface.

Ele andou furtivamente até chegar a uma enorme construção claramente feita em homenagem a Khalmyr o deus da justiça. O edifício era imponente com suas colunas na entrada e a enorme balança do topo do telhado. O homem olhou brevemente, mas não se impressionou muito. Talvez estivesse acostumado a ostentação, talvez não.

A porta não estava aberta, mas fechaduras nunca foram problemas para bons ladinos. Ele tirou duas gazuas de dentro de seu bolso e começou a introduzir na fechadura e fazer movimentos precisos de um especialista. Em poucos segundos a fechadura estava aberta e a maçaneta da grande porta girou e abriu sem fazer ruído. Encostou a porta atrás de si e seguiu em frente. Cada corredor havia sido estudado previamente e, portanto o caminho era conhecido. Ele deveria passar pelo hall de entrada, atravessar o grande salão de orações, caminhar por um corredor até chegar ao fórum onde eram julgados os crimes cometidos na cidade. Ao chegar ao tribunal ele contornou o púlpito onde o clérigo costuma dar as sentenças e abriu a porta que ficava logo atrás. A porta levava a um corredor onde ficavam os quartos dos clérigos que ali trabalhavam. O ladino fitou por alguns segundos as portas, apurou os ouvidos e pôs-se a caminhar em direção a ultima porta do lado direito, a mais adornada que deveria pertencer ao clérigo de posto mais alto. O diretor do templo.

Bethnos dormia profundamente em sua confortável cama quando a porta se abriu com apenas um “click”. O ladino entrou pé ante pé e aproximou-se de sua vítima e estudou-a por alguns segundos. Sacou de uma bainha uma espada curta e afiada e, sem a menor dó, estocou no peito de Bethnos que ficou paralisado e não conseguiu sequer gritar. O sangue escorreu pelos lençóis e manchou o branco do mármore do chão de vermelho. Um por um o ladino entrou nos quartos e matou seus ocupantes.

Hodd era um noviço que sempre tivera sono leve. O silêncio do templo o ajudava a despertar com qualquer barulho que ouvisse. Sempre amaldiçoou essa peculiaridade de si mesmo.

Sentou-se na cama e pegou a ânfora que tinha em sua mesa de cabeceira e serviu-se de um copo d’água. Após beber pensou no som que havia o despertado e caminhou até a porta para ver o corredor. Abriu-a e para sua surpresa havia um homem vestindo capuz saindo do quarto de Bethnos. Por alguns segundos eles se olharam e se encararam. O ladino abaixou-se deixou uma pequena caixa no chão e fugiu. O adepto chamou pelos outros clérigos e pelos paladinos que ali viviam.
Ninguém respondeu.

9 comentários:

Capuccino disse...

Kralho!

Me ponham como colaborador preu postar meu histórico!!!

Marins disse...

´ficou irado!

Aldenor disse...

Caralho, morreram todos!!!! /maluco

Vamos caçar esse criminoso safado!!! ARGH!!!!!!!!

POR VALKARIA!!!!!!!!!

Dudu disse...

Filhos da puuuta!

Capuccino disse...

A porrada vai comer... =p



Foi Tildror que matou o pobre!!(os pobres =p)

Reescrevam o historico dele!!

Marins disse...

uhauahua

porra td eh tildror..

Dinamara Garcia disse...

Encontrei seu blog por acaso, enquanto construía o meu. Gostei muito, você é um narrador excelente. Consegue prender o leitor. Voltarei mais vezes. Gostaria de sua visita em meu blog: www.vampirosnainternet.blogspot.com

Marins disse...

falta saber d qual ela gostou... mas sei q naum foi do meu... deve ser do Renato mesmo.

Capuccino disse...

AHAAAAA

AGORA EU SOUI UM DOS OMISSOS!!



UNLIMITED POWERRR!!