quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Igan Kulenov, o Paladino de Khalmyr em treinamento

Igan Kulenov é conhecido como um sortudo, mas sempre sofreu preconceito por ser meio-elfo. Nasceu em Portfeld, uma cidade que representa a maioria das cidades de médio porte do reino de Bielefeld: um castelo pertencente a uma família nobre, cercado de propriedades rurais cultivadas por camponeses. Adotando um sistema de governo similar ao feudalismo, o povo comum (agricultores, criadores de gado, artesãos) serve a uma família de cavaleiros e guerreiros treinados, que os protegem contra bárbaros e outras ameaças. Ele sempre traja preto e branco, ignorando ou não se achando digno de usar as cores destinadas aos servos de Khalmyr.
Os Kulenov eram uma família camponesa que serviam diretamente Goldwolf, os alto-nobres que governam a cidade. Ivan Kulenov (humano, paladino [Khalmyr] 9°, LB) fora aventureiro quando jovem e acabou se apaixonando pela elfa Eleniane Amastácia (elfa, ranger 4°, NB) durante sua época de aventuras. Casaram-se e tiveram três filhos meio-elfos: Igan Kulenov, o mais velho, Melina (atualmente com 10 anos) e Karin (atualmente com 15 anos) Kulenov, suas irmãs mais novas.
Ainda durante sua infância, sua mãe fora assassinada por um ogro faminto que atacou a casa dos Kulenov. Ivan o expulsou com sua velha espada larga, mas ficou traumatizado por não ter conseguido proteger sua amada mulher e ressentido pelos cavaleiros terem tido pouca força de vontade para expulsar a ameaça. Ele, então, aposentou de vez sua arma, escondendo-a no porão. Não queria que seus filhos se tornassem aventureiros. A morte de sua mãe foi um choque muito grande mais para Igan que para as suas irmãs, que eram muito novas na época. Igan era uma criança muito ligada a ela que sempre o apoiava e o protegia quando outras crianças camponesas se divertiam à custa de suas diferenças raciais.
Após a morte de Eleniane Igan se tornou mais reservado e adquirindo uma personalidade mais carrancuda. Entretanto, mesmo sofrendo preconceito pelos camponeses e nobres, Igan e suas irmãs teriam uma vida normal de camponês, trabalhando com a terra de dia e estudando na capela de Tanna-Toh à noite, se não tivesse acontecido nenhum imprevisto ou se o Destino permitisse.
Quisera o Destino que sua vida se transformasse completamente.
Certa vez Portfeld sofrera ataques de criaturas que pareciam humanos, mas eram lentos e cheiravam podridão. Numa noite, eles atacaram a casa dos Kulenov enquanto Ivan não estava presente, viajando para uma pequena vila a dois dias de viagem. Igan teria morrido se Rúbia Kevlar (humana, paladina [Khalmyr] 5°, LB) uma paladina não tivesse aparecido. Sendo grato, Igan resolveu ajudá-la na investigação para saber de onde vieram estas criaturas e pegou a espada larga que fora de seu pai quando era aventureiro. Rúbia, relutante, aceitou a ajuda e lhe explicou que as criaturas malignas eram zumbis, uma espécie de morto-vivo.
Os dois acabaram encontrando o covil de um necromante que criava os zumbis. Então, uma batalha aconteceu e Rúbia ficou muito ferida. Igan, sozinho, seria morto. Entretanto, o milagre que mudaria sua vida aconteceu: Igan fora abençoado com os poderes divinos de Khalmyr e recebeu o status imediato de Paladino de Khalmyr. Usando a espada larga de seu pai, o necromante não foi adversário para Igan. O meio-elfo demonstrou um grande potencial combativo. Entendendo o milagre como uma espécie de tarefa divina, Igan decidiu (ou sentiu-se obrigado) atender o chamado de Khalmyr e seguir a carreira de paladino, o campeão e herói máximo em Bielefeld.
Igan não entendia muito bem como pôde se tornar paladino. Não era um devoto fervoroso e não ia muito aos cultos realizados nos dias santos. Mas não ousava desobedecer à missão que lhe fora imposto pelo próprio Khalmyr. Rúbia era uma paladina da Ordem da Luz e sugeriu que Igan se tornasse cavaleiro. Infelizmente, o jovem meio-elfo não queria. Sabia que os nobres e as pessoas iriam olhar com preconceito para com ele e assim, jamais encontraria seu lugar. Ele decidiu seguir sua carreira sozinho, viajando pelo Reinado.
Avisou a sua família, após alguns dias. Seu pai, relutante, aceitou a escolha do filho e lhe deu a espada, juntamente com seu antigo equipamento. Então, Ivan contou sobre sua vida de aventureiro, escondendo apenas o fato dele ter sido um paladino de Khalmyr também. Quando conheceu sua amada, desistiu da vida de aventureiro e abandonou sua missão de propagar a fé da justiça e o combate ao mal. Ele dizia que não fora Khalmyr que o abandonara, mas o contrário. Portanto, com um símbolo sagrado de madeira rudimentar, Igan estava preparado. Treinou por cerca de um mês com Rúbia e seu pai, antes de partir, focando mais o desenvolvimento de suas habilidades em combate. Então, foi embora de Portfeld com a promessa de voltar um dia para visitá-los. Rúbia o acompanhou até os limites do reino de Bielefeld com Deheon e lá se despediram. Igan, secretamente, acabou apaixonando-se por ela. Fizeram uma promessa de se reencontrarem em Portfeld daqui um ano.
Igan possui uma forma de pensar diferente. Não possui uma grande paixão pela ordem, pela disciplina ou pelas leis. Ele quer destruir e combater o mal sem se importar em quebrar uma ou duas regras. Dessa forma, Khalmyr o impossibilitou de ser capaz de invocar uma montaria especial ou expulsar mortos-vivos. Ao invés disso, sua vontade de combater o mal se torna maior que a preocupação com as leis. Ele possui outros tipos de poderes latentes: abençoado pela sorte, por ser do tipo confiante em suas habilidades, o que seria um tanto irônico para um paladino de Khalmyr que é também conhecido como o deus da ordem.
Por conta de seus ensinamentos com seu pai e pela tradição de não confiança em itens arcanos, Igan tem aversão a qualquer objeto mágico e propaga uma desconfiança quanto a magos ou feiticeiros. Como paladino de Khalmyr, ele não poderia mesmo utilizar itens mágicos de natureza arcana, mas lhe seria permitido usar itens mágicos de natureza divina. Mas para Igan, não faz diferença. A única ajuda que ele se considera digno de aceitar são os poderes divinos básicos dos paladinos. Como ele não teve um treinamento formal, não aprendeu preces que permitiriam a ele conjurar magias divinas.
Num misto de humildade e exalando um pouco de revolta juvenil por ter que carregar o fardo que é ser paladino, Igan é também alguém marcado por uma vida de preconceitos por sua mestiçagem, o que ajudou a formar uma personalidade taciturna, sisuda e com uma eterna cara de aborrecido.

3 comentários:

Dudu disse...

huahuauhauauauhauh

Eterna cara de aborrecido, como 90% dos personagens de Alde!

Aldenor disse...

Ahuahuahuauhauhauhahu
Mentira!
Tristan é alegrão!
Max era alegrão!
Adrian era apenas sério!
Ikaro era/será sorriso sarcástico!

Só o Igan mesmo é aborrecido! Seu bobão! AIUahiuAHHAUUHuhaa

Próximo: Tristan Solomon!

R-E-N-A-T-O disse...

Chatoooooooooooooo. Aborrecido = chato e mala