sexta-feira, 28 de março de 2008

Crônicas Artonianas #3 - O Retorno do Filho Pródigo


"Deserto da Perdição" é um nome adequado à vida desértica que o centro-norte de Arton. Muitas tribos de nômades vivem nessa região sob os auspícius incontestável de Azgher, "Aquele-que-tudo-vê". Os Sar-Allan - como são conhecidas as tribos nômades - são conhecidos por sua reclusão no deserto. Suas poucas ligações com outros povos artonianos devem-se exclusivamente a contatos comerciais. Eles não são muito acolhedores a outro tipo de contato.

E é nesse contexto que Ilendar se encontrava. Deheon era sua pátria de nascimento, embora esse sentimento nunca tivesse feito parte de seu ser. Sozinho, sempre viveu à margem. Teria um fim horrível nas mãos de aventureiros sedendos de riquezas ou de experiência se não fosse por Torak Ironaxe, o anão clérigo de Azgher. A ligação entre os dois fora forte e imediata. Os dois se tornaram bons amigos com o tempo. Torak lhe ensinou costumes e tradições do povo de Sar-Allan, dando a Ilendar um conforte de pertencer a algum lugar. Ilendar fora mandado ao Deserto da Perdição.

Estrangeiro, diferente, suas faixas não serviam para esconder o descontentamento da presença de tal figura na sociedade. O descontentamento aumentou quando Ilendar fora indicado pelo honrado anão Torak para a carreira no clero. Muitos protestaram quando Ilendar fora admitido. Muitos tentaram atrapalhar seu treinamento alegando que alguém da raça dele seria uma ameaça. Não eram dignos de confiança. Mas Ilendar manteve-se firme em sua fé, acreditando que o Olho de Azgher enxergava o caráter da pessoa, independente de sua raça.

Sagrado clérigo, Ilendar agora poderia mostrar seu valor aos Sar-Allan. Infelizmente, para ele, um corvo da má sorte trouxe-lhe notícias pesarosas.

- Então, devo partir. Valkária, meu berço, verá o que me tornei. Espero honrar o templo e a Azgher. Salla-Malleiko! - Assim, o retorno do filho pródigo.

Valkária. Profusão de culturas. Ainda assim, Ilendar se sentia solitário. Para sua desgraça, Torak fora abatido pelas forças das trevas. E ainda roubaram seu símbolo sagrado. "Eles pagarão!" com o punho fechado, Ilendar prometeu.

Assim, começa a saga de Ilendar, sacerdote de Azgher, o Deus-Sol.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Crônicas Artonianas #2 - Espertezas cavalheirescas


A nobreza de Ahlen não se especializava em armas. Ao contrário de outros reinos em que seus nobres se orgulhavam das tradições cavalheirescas, a aristocracia de Ahlen rejeitava qualquer ato de violência. No Reino da Intriga, a artimanha e a esperteza eram mais valiosas e poderosas que a mais poderosa espada mágica.



Portanto, não era de se estranhar que Guildror estivesse nervoso. Suor escorria lentamente por sua testa. Seu adversário estava já com um sabre em mãos preparando para uma investida para estocá-la em seu coração. Guildror era um nobre e não sabia duelar com eficiência. Tinha algum treinamento com o sabre, mas eram apenas noções básicas figurativas para manter uma certa elegância e pompa na Corte. Agora a situação é diferente. Seu adversário é um assassino de uma Guilda famosa entre os nobres. Eram sempre contratados por um nobre para eliminar discretamente um adversário poderoso... ou um nobre. E, se tratanto pelo crime humilhante que Guildror havia cometido, provavelmente o mandante de sua morte eram seus próprios pais, visando abafar com exemplo essa vergonha.



- Prepare-se, Guildror. Seus aliados sem cérebro e de muito músculos já foram todos mortos. Está sozinho e irá direto pro inferno... - Seu assassino era implacável, seu sabre brilhava estranhamente, sugerindo magia.



Em instantes, Guildror parece ter visto algo se mover nas sombras. Um esboço de sorriso quase estragou sua dissimulação. Segundos depois, uma ponta de aço brotou da garganta de seu assassino. Guildror observou a adaga, atirada por alguém nas sombras em seu carrasco, gotejar sangue.



- Infelizmente para você, meu caro, mesmo entre os seus, todos têm seu preço. Não há honra em sua corja. Saboreie seus últimos segundos de vida sabendo que fora morto por um assassino de sua Guildazinha...



Guildror retira um saco de moedas de um de seus bolsos que seu manto cobria. Era a última parte do pagamento. O último recurso que sua vida de nobre lhe proporcionara. Agora nada mais restava-lhe. Mas tinha toda sua vida pela frente para planejar uma vingança...

2° Salão de Leitura de Niterói

Aproveitando o anúncio de eventos RPGísticos...

Do dia 27/03 ao 01/04, haverá, o segundo salão de leitura.

Uma estande de RPG estará nos dias e horas:
27 a 29/03 às 12:00h, estande 38
31/03 às 10:00, estande 38

Local: Caminho Niemeyer (atrás do Terminal Rodoviário João Goulart)

Outros eventos sobre quadrinhos, por exemplo, estarão a acontecer também. É isso!

quarta-feira, 26 de março de 2008

XVI EIRPG

Vem ai o XVI EIRPG - Encontro Internacional de RPG - 2008
Dias 05 e 06 de julho no Colégio Marista Arquidiocesano em São Paulo - SP
Monte sua aventura, prepare sua maquete e fantasia.Junte seus amigos, quebre seu cofrinho e venha para São Paulo neste que é o maior evento presencial da America Latina de RPG.

Quem vai esse ano? Podem começar a juntar dinheiro.

terça-feira, 25 de março de 2008

Crônicas Artoniana #01

Um(a) misterioso(a) clérigo(a) de Azgher

Um guerreiro estrangeiro, tatuado, khubariano

Um ardiloso aventureiro com um bom papo...



Três heróis unidos pelo destino, forçados à vida de aventureiro. Que mais desafios estes bravos heróis, mergulhados em seus problemas pessoais, poderão enfrentar?



Preconceito, xenofobia, traição...



Arton 1403 começou. \o/

domingo, 23 de março de 2008

Otimos jogos... uma boa saida. Foi um bom sabado pra mim.



Rola jogo dia 06/04?? Espero q role..

Ps: Dia 05/04 tem meu show no conves!

segunda-feira, 17 de março de 2008

Enquanto isso em Arton...


Arton, ano 1402, Isengard, Palácio de Nurmengard.

Uma mulher humana, loira usando um peitoral de aço, admira pela janela do palácio os plebeus terminando a construção de suas novas casas. Em outro canto da mesma sala, sentado num confortável sofá e comendo uma maçã retirada de uma bela fruteira de prata sobre uma das mesas, está um Halfling de olhos de cores diferentes usando um colete de couro confortável e nenhum calçado. A mulher loira vira-se, olha pro Halfling e diz:
- Sente direito pequeno! Eles já estão chegando, tenha um mínimo de compostura.
- Ah, os nobres, estes sim sabem viver! – Elogia o Halfling comendo mais um pedaço da maçã.
A porta se abre, e dela surgem duas figuras. Um humano usando uma armadura completa de batalha sem o elmo e uma grande espada bastarda na cintura. Ele tem a barba bem feita e seus cabelos parecem ter sido cortados por um cirurgião de tão perfeitos. A imagem dele inspira coragem. O outro é um elfo de olhos cabelos negros e longos, ele usa vestes que parecem feitas de ouro e usa por cima um magnífico robe. Seus pés não tocam o chão, eles flutuam um pouco acima do solo. Sua presença é poderosa, estar de frente com este elfo é estar de frente com um deus. Literalmente.
- Vossa santidade, que honra o convite. Trouxe meu amigo como pediu.
- Olá Elina Messeder, paladina de nosso glorioso deus - diz Christopher Connery, Rei de Isengard – Seja muito bem-vinda você e seu pequenino amigo.
- Por que todos adoram se referir a mim como pequenino? – Indaga Lylê, o ladino.
- Deve ser porque você é enorme. – Diz Vecna, deus da retribuição em seu ácido humor.
- Tá, mas por que estamos aqui? Elina não quis me dizer nada... Fez um mistério. Odeio suspense! – Lylê continua com suas perguntas.
Christopher senta-se em outra confortável poltrona enquanto vecna apenas cruza as suas pernas e continua a flutuar como se fosse à coisa mais normal do mundo. O Rei acompanha com interesse o olhar curioso do Halfling.
- Não temos muito tempo para longos discursos nem para longas conversas. Vamos direto ao assunto. – Vecna fala – Precisamos de aventureiros para o nosso reino e Christopher disse que você se interessaria Elina. E pediu também que você trouxesse consigo o maior número de aventureiros de seu nível que conseguisse. Pelo visto não obteve muito êxito.
- Não são muitos que seriam capazes de formar um grupo de elite para um reino. – Há de convir.
- Então nós somos um grupo de dois? – questiona Lylê – Ta, ok. E o que ganhamos com isso?
Christopher toma a palavra:
- Ganham setenta por cento dos espólios que conseguirem nas aventuras e receberão financiamento para iniciarem elas.
Elina e Lylê se olham, ela parece desaprovar sua cobiça, Lylê se sente desafiado e diz:
-Quê?! Achou que eu ia arriscar meu traseirinho de graça?!
-Olha como fala diante de Líderes! – Elina se sente indignada.
-Acha mesmo? Somos muito diferentes. Mas confio em você. E vamos aceitar.
Lylê sorri visivelmente agradecido pelas palavras de confiança.
- Ok. Eu topo. Quando começamos? – Lylê concorda.
- Imediatamente – diz Vecna.
- Partiremos amanhã em busca de mais integrantes. – Diz Elina.
Eles levantam, cumprimentam-se e saem. Christopher e Vecna de volta aos seus afazeres de governar um reino. Elina e Lylê, para a sede do protetorado recém construída pela magia de Vecna. Lá chegando vão dormir preparando-se para partir no dia seguinte. Deitam em suas camas. Até que Lylê pergunta:
-Para onde iremos Elina?
-Ainda não sei, mas tenho certeza de que teremos uma resposta em breve.
Fecham os olhos e adormecem.

***


O chão é brasa. As árvores imensas tochas. Apesar da agressividade do lugar, Elina se sente bem. Ela pode reconhecer o local. Ela caminha pelo local, sobe uma colina, e lá do alto pode avistar uma aglomeração de pessoas. Elas estão chamando por ajuda e fugindo. Elina pode ouvir o barulho de metal contra metal. Espadas ela pensa. E começa a correr.
Lá chegando ela tem noção do que acontece. Parece que pessoas estão invadindo um vilarejo, onde as casas são feitas de lava incandescente sobre o chão de brasa. Os aldeões tentam se proteger como podem, mas são muito inferiores em suas habilidades de combate que os seus agressores.
Quando ela vê insurgindo da multidão um rosto conhecido. É Thomas Woodward, seu amigo de infância, que sonhou em ser um estudioso das ocultas artes arcanas e fez disso seu maior problema. Ele chega envolto numa aura de poder, com ódio no rosto. Pronuncia palavras arcanas e faz surgir explosões e relâmpagos de suas mãos. Ele salva a população camponesa do vilarejo.


***

Lylê sacode Elina.
-Ande Elina! Acorde! O sol já nasceu e o galo está rouco de tanto cantar! Vamos nos atrasar se quisermos partir hoje ainda para o desconhecido.
-Não é mais desconhecido Lylê. Sei para onde irmos e onde nosso próximo companheiro está. Thyatis me mostrou.

X-Men Chronicles - Episódio II


Tiros. Ou seriam fogos de artifício? Ou batidas? Batidas na porta. Ainda dormindo, Sean vai até a porta e encontra um James semi-vivo. Ou quase morto. Destruído.
Tentando entender o que aconteceu mal se nota andando para fora da mansão. A chuva lava seu pijama. O céu, escuro, irascivo, girando como uma criatura descontrolada. Cercando. Espreitando como um predador voraz. A chuva e os ventos não o deixam ver o rosto de James. Seus lábios se movem, tentando sussurrar algo. Nem ele próprio consegue ouvi-lo. O rosto de James se aproxima de sua cabeça. Agora ele vê, aturdido. Olhos inchados, fisionomia abatida. Uma alma esfarelada.
“Por que eles não nos deixam em paz? Não respeitam nem santidade do nosso lar. Por quê? Estou cansado. Agora eles vão pagar. Caro.”
Mal consegue ver sua silhueta se afastar indo em direção ao céu. Apurando a visão, se esticando ao máximo ele o vê durante um clarão de relâmpago. Um pequeno homem. Desprezível. Flutuando no seio da tempestade. Se rosto quase em júbilo, seus olhos ferozes, seu sorriso sádico.
Algo se parte dentro dele, algo que era a muito reprimido. Seu caminho, tortuoso, severo, doloroso o fez esquecer o que jazia lá, bem no fundo. O motivo, o real motivo de ser o que é hoje. A causa de sua gênese. Sua linha vital. A ira.
Mas um segundo, longo, interminável, permite que ele veja. Uma ira maior que a sua. A muito mais tempo reprimida. O que jazia lá? Quais demônios encerravam-se no fundo daquela alma?
James ataca. Tangível. Peito aberto. A selvageria era sua armadura e a ira sua arma. O pequeno homem mal pode notá-lo. O silvo foi mais alto que a tempestade, mais assustador que os trovões, mais letal que a ira de Deus. O peito do homem explode em um vermelho vivo, quase brilhante. Mas o ataque não cessa. Pobre alma, escolhido para expiar suas frustrações, descarregar sua ira. Flutuando ante o homem, sem mover um músculo ele o dilacera. Ataca inclemente. Corta, esmaga, rasga, explode.
O corpo inerte cai daquela altura indizível, para o vazio do mar negro. A noite se cala, a tempestade cessa repentina, breve com uma batida de coração. Um coração agora calado.
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Olá a todos novamente. Eis que lhes apresento a segunda parte da continuação de X-Men. Como havia dito antes, não sei aonde a narrativa vai me levar e o agouro não é lá tão bom. Garanto que o tempo recompensará os que esperarem. Não se precipitem em críticas ou sugestões (que ainda assim estou aberto a ouvir).
Saudades. De todos.

Abraços e adièau.

quinta-feira, 13 de março de 2008

X-Men Chronicles - Episódio I


Era noite. O tamborilar na janela denunciava a tempestade que se abatia sobre a cidade. Castigando as construções, as plantas, as pessoas. Lavava e encharcava tudo ao alcance de seus braços. Furiosa. Inclemente. Ao abrir os olhos, James quase acreditou ter deixado a janela aberta, molhado que estava. O teto o fitava com a mesma indiferença que ele o dispensava. Olhava para dentro. E chovia.
“Como vim parar aqui...” A cada flash de fúria da tempestade, a cada rugido, James se flagelava uma pouco mais. Um pouco mais fundo. “Como deixei para trás tudo que tinha todas as minhas conquistas, tudo que reuni em minha vida? Onde foi que eu perdi o rumo?”
A muito James era o líder da alquebrada equipe azul. X-Men. Filhos do átomo. Defensores da humanidade. Quando havia se tornado tão presunçoso? Defensor da humanidade... Os últimos encontros, as batalhas, os erros, as perdas, o fardo. Como havia se tornado tão pesado?
Ensopado, depois de despertar por completo daquela letargia, James decide se levantar, sair daquele ambiente impessoal, daquela casa que não era sua, daquela vida que nunca aceitou por completo. Sentia-se perdido, vazio.
Seus passos no corredor não emitiram som, ser invisível, intangível, “in” tantas coisas tinha lá suas vantagens. A não-existência que se afirmava quando ele desaparecia parecia tão atraente essa noite. Queria, ao menos por uma noite, deixar tudo para trás, heroísmo, liderança, exemplo, escolhas, tudo.
Ao deixar o frio piso de madeira do deck, James tornou-se novamente visível. A fria carícia do vento, os gélidos dedos da tempestade o tocavam. De súbito, viu-se à beira do penhasco, de fronte àquele mar negro, agitado, furioso. Já não sentia a chuva, apenas as lembranças. Tanto ocorrera lá. Tantas alegrias. Tanta dor.
Arrebatadora, a lembrança daqueles dias no mar, procurando, temendo pela vida alheia, vidas valiosas, nobres. Haviam sido tão curtas, as vidas dos que não pode salvar. Será que era assim que os outros se sentiam? Todos os outros? Os Vingadores, o Quarteto, os próprios X-Men?
Sabia que alguns hão de dizer: “Dos males o menos pior”. Mas como conviver com o peso da escolha? Se lembrou da noite em que Sean chegou em suas vidas. O céu estava em humor semelhante. Um sorriso brotou de sua face, mas um relâmpago mudou seu humor na velocidade do clarão. O maldito dia em que Juggernaut matou um de seus amigos o atingiu como uma pedra.
Chovia. Ventava. Como era mesmo seu nome?
De joelhos chorava, sem ainda conseguir lembrar...
Amaldiçoava o caminho. Percorrido e a percorrer. Teriam seus mortos tornado-se tão banais? Suas vidas e marcas, tão rasas? Aninhado em seu pensamento, ele permaneceu ali. Chorando. Sentindo. Acordando.

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Bem senhores, como eu havia dito no post anterior, comecei a escrever um epílogo da campanha de X-Men. A decisão de continuá-la ou não ainda não foi tomada. Espero que isso aconteça em breve depende, e muito, de onde a narrativa vai me levar.
Como o meu post anterior não foi comentado por ninguém, acredito que tenha sido lido e ainda assim seja auto-suficiente. Ou então não importou o bastante. A distância que estou de tudo e todos (que gosto) me faz dormente. Mesmo jogando palavras ao vento ao menos fica o registro do que tenho em mente. Para mim pelo menos. E por hora, isso me basta. Ainda não perdi minha imaginação e meu parco talento para contar histórias. Tomara que isso não mude. Nunca.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Será que as pessoas podem jogar domingo dia 16/03 ?

Se sim, avisem para marcarmos, não aguento mais. POR FAVOR DEIXEM RESPOSTA!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Hello again


Bem senhores (e eventuais senhoras...), eis-me aqui de novo, com algumas novidades...
Com vêem ao lado, tenho uma tatoo nova, (peçonhenta como o dono) mas além disso, volto a postar com freqüência no blog (já que as minhas férias e constantes viagens me afastaram um pouco disso).
Tenho que confessar que demorou, que dei aos outros “colaboradores” bastante tempo para movimentar essa bagaça, mas, como visto, apenas uns parcos posts resumidos aos “flashs”(que confesso ainda não entender, Marins, se possível...) do jogo de Marins, aos resumos de sessão de Renato e à algumas investidas de Duddits e Aldenor. Infelizmente, para pessoas que têm internet à vontade, conhecimento de RPG, altas doses de criatividade e atividades que os impedem de manter contato constante com todos os outros “membros” do nosso grupelho, é pouco.
A idéia principal do blog foi sim substituir o flog, já que havia lá restrições demais quanto à publicação e visualização do conteúdo postado. Mas o blog se tornou atrativo também pelo alto grau de customização do layout da página, a falta de limitação do tamanho e quantidade de conteúdo postado diariamente e da facilidade de consulta e comentários, também ilimitados.
Tentei, antes da minha fatídica mudança para unha do pé do Brasil, começar a popularizar o blog como uma ferramenta de auxílio para jogos, e mais tarde até como ponte para contatos e troca de conteúdo, portal de download de material (já que o tamanho de nosso acervo digital somado beira a obscenidade) oficial e oficioso e fonte de informações sobre novos e velhos sistemas (afinal, alguns de nós já utilizaram sistemas bastante obscuros, como o opera 6.0, trevas/arkanum, AD&D e por aí vai).
Devo agora retomar minhas antigas ambições, começar a postar aqui material para campanha (talvez um cenário próprio), scans de livros, ganchos para aventuras, dicas, idéias de campanha além de auxílio a jogadores (uma hotline mais ou menos), pois realizamos muitas coisas como grupo, como lives sem qualquer experiência prévia (meio precários, mas ainda assim válidos), sessão para 15 pessoas ao mesmo tempo, condução de campanha por mais de 2 anos contínuos e mais de vinte horas de jogo ininterrupto.
E já adianto a vocês meu próximo post, vou começar a atualizar a campanha de X-men que deixei em aberto com a viagem. Ainda não sei se a tomo em minhas mãos e paro de mestrar de vez ou se apenas divulgo alguns spin-ups, mostrando personagens novos e aparando arestas soltas para uma futura retomada.
De qualquer jeito, começou.

Abraços e adièau.

PS.: Críticas e sugestões via comment. Como isso raramente acontece com meus posts...