quinta-feira, 27 de março de 2008

Crônicas Artonianas #2 - Espertezas cavalheirescas


A nobreza de Ahlen não se especializava em armas. Ao contrário de outros reinos em que seus nobres se orgulhavam das tradições cavalheirescas, a aristocracia de Ahlen rejeitava qualquer ato de violência. No Reino da Intriga, a artimanha e a esperteza eram mais valiosas e poderosas que a mais poderosa espada mágica.



Portanto, não era de se estranhar que Guildror estivesse nervoso. Suor escorria lentamente por sua testa. Seu adversário estava já com um sabre em mãos preparando para uma investida para estocá-la em seu coração. Guildror era um nobre e não sabia duelar com eficiência. Tinha algum treinamento com o sabre, mas eram apenas noções básicas figurativas para manter uma certa elegância e pompa na Corte. Agora a situação é diferente. Seu adversário é um assassino de uma Guilda famosa entre os nobres. Eram sempre contratados por um nobre para eliminar discretamente um adversário poderoso... ou um nobre. E, se tratanto pelo crime humilhante que Guildror havia cometido, provavelmente o mandante de sua morte eram seus próprios pais, visando abafar com exemplo essa vergonha.



- Prepare-se, Guildror. Seus aliados sem cérebro e de muito músculos já foram todos mortos. Está sozinho e irá direto pro inferno... - Seu assassino era implacável, seu sabre brilhava estranhamente, sugerindo magia.



Em instantes, Guildror parece ter visto algo se mover nas sombras. Um esboço de sorriso quase estragou sua dissimulação. Segundos depois, uma ponta de aço brotou da garganta de seu assassino. Guildror observou a adaga, atirada por alguém nas sombras em seu carrasco, gotejar sangue.



- Infelizmente para você, meu caro, mesmo entre os seus, todos têm seu preço. Não há honra em sua corja. Saboreie seus últimos segundos de vida sabendo que fora morto por um assassino de sua Guildazinha...



Guildror retira um saco de moedas de um de seus bolsos que seu manto cobria. Era a última parte do pagamento. O último recurso que sua vida de nobre lhe proporcionara. Agora nada mais restava-lhe. Mas tinha toda sua vida pela frente para planejar uma vingança...

7 comentários:

R-E-N-A-T-O disse...

Gostei, parabéns, está bem legal. Quase poético. hehehe

Quero ver a de Kuala-Lampur. >.<

Dudu disse...

UUUuuu!!!

Eu tenho que escrever a minha??? =D

Vai ser dificil/divertido sem revelar minha misteriosidade! O_o

Tan Tan Tan Taaaan!

Dudu disse...

Jogo domingo?
É? É? É?

R-E-N-A-T-O disse...

Quem escreve é aldenor, não precisa escrever a sua... Eu quero jogo domingo, mas falta a confirmação de marins.

Marins disse...

gostei mt!!
=)

hehehe


kem me dera escrever bem assim...

ideias nau faltam, mas falta portuga mesmo

hauahuauha

=p

Marins disse...

com reação a jogo doingo pra mim eh em complicado, pq jah markei de jogar com outro grupo..


infelizmente naum vai rolar

Igan Kulenov disse...

Breve, escreverei sobre os outros dois personagens, tomando cuidado para não revelar nada de específico.