terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Diário de Campanha - Parte 7



Ela está de volta. Livre, zangada e com grandes planos...


Após uma conversa juntos, os quatro integrantes remanescentes do grupo, Agatha Rainbow, Adrian Worchire, Guille Purple e Anialan; decidem que procurar Lylê será a primeira tarefa das muitas que têm pela frente. Porém antes, resolvem gastar o ouro na cidade do arquimago Vectórius, Vectora, a cidade das nuvens. Lá chegando são interceptados por um guia que oferece seus préstimos e fica com o grupo durante 22 horas fazendo compras na cidade. Terminada a febre de compras, Anialan conjura sobre todos a magia vôo em massa e todos descem da cidade voando para o meio de uma das grandes florestas de Sambúrdia. Lá Anialan mais uma vez utiliza uma magia e conjura um Abrigo seguro de Luigi sortudo para hospedar a todos até o dia seguinte quando poderão ir ao mar negro procurar por Lylê logo após descobrirem o paradeiro dele usando o pergaminho de Discernir Localização. Anialan se prepara para ler o poderoso pergaminho, uma vez lido ele descobre que Lylê está morto e seu corpo jaz no fundo do oceano, amarrado à uma pedra. Descobre também que sua alma está em Pelágia, o reino de Oceano. Em outra reunião decidem resgatá-lo e tentar a ressurreição do seu amigo, quando são surpreendidos por um frio anormal e batidas na porta da casa. O alarme conjurado por Anialan, soa e todos ficam de prontidão, porém descobrem uma mulher nativa das Montanhas uivantes vindo em paz, ela deseja conversar com todos. Ouvindo o que ela tem a dizer, o grupo descobre que ela vem em nome do novo Dragão-Rei Branco. Ela diz que ele precisa de aventureiros para fazer uma tarefa para eles, uma tarefa que ajudará o reinado e consequentemente a missão do grupo, salvar Iris Everwood, a famosa arquimaga, integrante do renomado grupo de aventureiros conhecidos como Libertadores. Ela explica que Iris está presa em uma alta torre do reino de Odisséia, o reino de Valkária. Eles aceitam ajudar, porém após irem salvar Lylê. Como a necessidade do salvamento é imediata, a mulher se compromete a resgatar o corpo de Lylê e levá-lo para a mansão dos Purple em Valkária.
Tudo acertado, Agatha ora por novos milagres de Tanna-toh e conjura uma Porta Dimensional ao reino de Odisséia. Lá chegando atravessam um campo usando um teletransporte e entram no castelo em que Iris está aprisionada. Subindo níveis e andando por corredores desertos e labirínticos eles acham uma armadilha que gera combate com meio-abissais, e vencem com grande vantagem, depois disso rumam a torre onde a arquimaga pede por ajuda. Conseguem salvá-la, e levam ela de volta a Arton, mais precisamente Zakharov. Ela se despede, agradece e promete recompensá-los. Diz que tem algo importante a fazer, reunir os Libertadores e lutar contra a tirania de Yuden, com um aceno ela se teletransporta para longe. Com o ocorrido e missão cumprida, Adrian segue para a mansão dos Worchire para requisitar que Alexander entregue-se à justiça. Pedido que é recusado. É proposto um desafio, lutar por Alandir, a espada de Adrian, na arena de Zakharin, a capital do reino. Alexander tem a chance de novamente derrotar Adrian, dessa vez levando consigo a espada e a legitimidade pelas posses que usurpou de seu pai que ele próprio matou.
O desafio está lancado. Que nimb role bons dados para Adrian.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Diário de campanha - Especial


"Dor... Vergonha... Dor, rubra, morna, desejada.
Fecho os olhos, longe, o flagelo da consciência mantém seu açoite. Depois de tantas noites, tantas perdas, tantas dúvidas. O que é a certeza, senão a negação das dúvidas? O tanto que aprendi, as pessoas que obriguei-me a gostar, a tolerar, a conviver. Tudo pela missão. Tudo pela honra, e agora, ela me abriga no abandono.
Vozes, gritos, magia proferida. Não, tenho que partir. A enganação, o ardil, a vergonha pesam demais sobre mim e meus ancestrais. Vocês não entendem, e nunca entenderiam. Nasci sob o jugo da honra, cresci com ela e agora, morro por ela.
Sinto o frio abraço da morte. Meu trajeto rumo ao reino de meu senhor, enfrentar meus ancestrais. Confrontá-los. Estariam eles sob a sombra do Dragão? A mácula fora perdoada?Novamente gritos, agora irascivos, maldições, maledicências, juras de vingança.
...
Dia, fresco, a brisa acaricia meu rosto. Cerejeiras. Silêncio. Tamu-ra?Não, algo além. Levanto-me, atendendo ao chamado surdo em meu coração. O Dragão me invoca. Caminho, sob olhares indiferentes dos outros mortos, sinto-me marcado. O palácio permeia o horizonte, sobre ele a grande figura dracônica circunda. Saudades de minha terra, como era, pesam em meu coração.
Cruzo as portas do salão real, grande como a cidade, íntimo como a alcova. Sentado em seu trono de glórias, jaz Lin-wu. À sua direita, o imperador-salvador. À sua esquerda, um grande samurai, seu flagelo. Como seria julgado? Pelo que realizei ou pela herança recebida?Ajoelho-me na madeira escura como a noite, tão polida que vislumbro nela meus desejos secretos. Meu lado negro ruge, a herança maldita me tenta.
Sua voz de trovão ecoa, respondendo aos meus anseios secretos. Seu veredito é rápido, justo, afiado. Não mereço permanecer. Não mereço partir. Devo tentar novamente. Caminhar novamente a trilha da vida.Volto à Arton para minha última e única chance. Um erro, uma escolha errada, um ato indigno e tudo acaba.
Reticente, penso sobre meus ancestrais. Sobre a mácula trazida sobre eles pelo indigno. Eles merecem isso, eu desejo isso. Voltar, punir, redimir.
Meus amigos continuam minha trilha, não podem fazê-lo. Não entendem, nunca.
A cadela sem honra merece encontrar-me novamente, seu consorte tem que ser obliterado, seu cúmplice encontrará minha ira. Sem misericórida, sem piedade, sem clemência. Continuem, lutem, aguardem meu regresso. O abraço de Lin-wu me protegerá até seu encontro. Voltarei. Uma última vez.



Nobuatsu, Aoki. "



Ágatha aperta contra seu peito, a impróvavel revelação. Como isso chegou a suas mãos? É sem dúvida, seu manuscrito. Quando? Como?
Lágrimas obstruem sua visão, júbilo enche seu coração, medo permeia sua mente. Ele vai voltar. Ajudar. Um dia. Logo.


sábado, 24 de novembro de 2007

Diário de campanha - Parte 6

Dispondo de todas as peças, o grupo em decisão conjunta resolve ir à ilha de Galrásia para investigar realmente o portal que deve (ou não) ser fechado. Vão até a cidade de Malpetrim e passam a noite por lá, Lylê se compromete a arrumar o barco que os levará até a ilha. Na manhã seguinte, tomam o barco comandado pelo pirata Jack Sparow e seguem. Viajando cerca de dois dias, um barco lendário chamado Megalodon comandado por um perigoso pirata discípulo de Megalokk Ataca a embarcação dos aventureiros. Sua tentativa de destruir o pérola Negra é grande, os riscos são altos, mas o grpo consegue vencer e continuar a saga em direção a ilha de Galrásia.
Na manhã seguinte, Myara constata que Lylê sumiu, e ao investigar mais um pouco percebem que algumas das jóias do barco sumiram e um bote também, parece que ele se acorvardou e fugiu. Todos ficam enfurecidos mas resolvem não procurá-lo mais. Dois dias depois chegam a ilha. Árvores imensas algumas parecem ter a altura da estátua de Valkaria em Deheon, animais gigantes e antigos espreitam do escuro.
Floresta a dentro esses perigos contados em lendas se mostram verdadeiros. Primeiro o grupo é atacado por plantas carnívoras imensas que tentam engolir o grupo, e batem com suas vinhas poderosas, a batalha é cruel mas o grupo sai vencedor. Depois, dinossauros, talvez o mais poderoso deles, investem contra o grupo, não um mas dois Tiranossauros Rex. A luta é crítica, o grupo já está cansado e ferido, com poucas magias, porém saem vitoriosos. Por fim, Dragoas caçadoras tentam deter o avanço do grupo em direção ao centro da floresta, porém sem sucesso elas são derrotadas e ainda uma delas é levada como refém. Agatha usa uma magia de controle mental para saber onde está o templo, e a dragoa não consegue resistir. Ela entrega a localização. Após uma noite de descanso para reabasterem-se de magias e curar os ferimentos os avetureiros chegam ao templo.
Um templo de Sszzass é o que encontram, estátuas de serpentes adorna a porta de entrada, e antes de entrar conversam. Anialan avisa a todos para investigarem mais o tal portal antes de se precipitar e colocar a peça. Todos entram. São recepcionados por Alexander Worchire, irmão de Adrian, que pede que a batalha dele seja sozinho. Vários clérigos do deus da traição estão presentes parece que completando um ritual. Eles páram e começam a se transformar em membros do grupo, o salão fica cheio de cópias deles mesmos. Os amigos não sabem exatamente quem são os inimigos. Uma bola de fogo é lançada, porém parece que eles estavam preparados para isso. Nada acontece para desespero de Anialan, os clérigos estavam protegidos pela magia imunidade a magia. Espadas são sacadas e tudo vira sangue, Os Sszzazitas são muitos e tem ao seu dispor magias enviadas por seu recém reintegrado deus ao panteão ao seu dispor. Porém, incentivado por Myara, a quem Aoki aprendeu a confiar, ele encaixa a peça no centro do círculo ritual. Alexander se afasta e lê um pergaminho de teletransporte, mas antes ele avisa: “O ritual está completo”. O que se esperava que acontecesse, não acontece. Pior. Libertam uma criatura serpente, um Yuan Ti abominação que é extremamente raro em Arton. Ele chama outra criatura: um dragão verde. Nisso juramento de proteger a chave do mal que Aoki tinha feito estava perdido. Ele perdera sua honra e precisava restaurá-la mediante o ritual de Harakiri. Ele saca sua wakisashi e a trespassa seu estômago. Aoki começa a morrer. Agatha, Adrian e Guille se desesperam e partem para tentar impedir. Enquanto isso, o Yuan Ti monta no dragão e para a surpresa de todos, Myara se junta ao Yuan Ti. Eles partem, Anialan se transforma em um dragão para seguí-los, emfurecido pela traição de Myara. Os amigos partem em auxílio a Aoki que está morrendo. Sua vida se esvai rápido, Agatha invoca Tanna-Toh e pede que o salve, porém Aoki resiste a sua cura, e pede aos seus amigos que o deixem ir. Chorando Adrian diz: “Você foi um guerreiro valoroso, Aoki. Vá e descanse ao lado dos Deuses.” Aoki se foi, o cenário da batalha é caótico, corpos por todos os lugares. O grupo procura Anialan, Ele está sozinho e inconsolável na floresta, “como pode alguém que amei tanto, me trair assim, trair a mim e aos meus amigos?” pensa ele. Porém só resta juntar os pertences e espólios e voltar para Valkária. Agatha usa o dom do teletransporte e leva a todos de volta ao reino capital que está muito mudado.
Não-humanos estão sendo convidados a se retirar da cidade, a milícia foi substituída pelas tropas de Yuden, Um novo reino foi criado ao sul pelos Reckoners, Isengard é seu nome. A biblioteca de Tanna-Toh será fechada.
Decisões são tomadas. O grupo decide descobrir a verdade sobre o sumiço de Lylê. Decidem que devem isso ao pequenino. Decidem destruir a criatura que foi libertada por responsailidade deles. Decidem procurar Alexander e fazer-lhe perguntas.
Decisões para o bem ou para o mal? Só o tempo dirá...

domingo, 18 de novembro de 2007

Flash - A menina

Chove torrencialmente em alguma planície de Arton, onde enormes nuvens negras cobrem todo céu fazendo sumir o poderoso olho de Azgher.

Ajoelhada no que parece ser a divisória entre planície-bosque, uma menina chora. Com as mãos no rosto ela apóia-se numa árvore, imaginando (e querendo acreditar) que não é a única ali. Quanto faz desde que não vê seus pais? Não sente o calor da ilha? Parecem décadas. Não faz um ano.

Queria poder ver seu irmão de novo, ter certeza de que estava bem, e que a troca não foi ruim, tinha valido a pena.

Mas os pensamentos cessaram com a grande luz que veio. Não de Azgher, mas um estrondoso trovão, que veio a destruir uma pequena árvore próxima dali.

Silêncio. Bater do coração. Respiração.

Parecendo sair de dentro das chamas, parte de sua nova família, ou assim diziam se, a moça estende a mão e sorri.

- Venha criança, temos uma nova tarefa.

A menina se levanta.

Arton 1403



Olá a todos os forgottenianos. Posto aqui pela primeira vez com uma proposta de jogo. E, deixando bem claro, não vou encerrar com a campanha Épica. Ela continuará normalmente com a freqüência que Daniel, o exilado, puder.

Quero começar uma campanha em Tormenta usando as atualizações do livro Crânio e o Corvo. Portanto, é preciso que todos leiam esta budega ou que aceitem que eu fale sobre os acontecimentos estragando assim a sua surpresa.

Serão personagens de primeiro nível, 82 pontos como de costume (e que péssimo costume). Podem fazer personagens de qualquer raça ou classe permitida no mundo de Arton com históricos prontos e enviados ao meu e-mail do gmail. Lembrem-se: a partir deles que desenvolverei marromenos a história. Dou preferência à personagens bondosos, mas aceito de bom grado gente neutra ou maligna. Nem preciso dizer que "sem clérigo é foda" e ao contrário do que falei, não farei algo ambientado em Smokstone porque eu simplesmente enjoaria em uma sessão. Mas nada impede de você ser de lá, ser um pistoleiro ou um swashbuckler. Não tenho preconceitos para com esses fanfarrões ou para com monges. Nem tamuranianos. Nem com goblins. Nem com gente excêntrica.

É isso!

sábado, 10 de novembro de 2007

New old news



Well... well... well...
Eis-me aqui - após muito tempo, devo admitir - falando diretamente dessa merdinha marcada em vermelho aih no mapa acima...
Bem, como quase todos sabem (ao menos os que costumam acessar essa bagaça), parti da cidade maravilhosa rumo ao dedo do pé do país por motivo de trabalho. Minha empresa me transferiu pra cá, me exilando pelos próximos dois fuckin' anos, pelo menos. Como nada é de graça, ela me paga até o justo por isso. E só.
Como dá pra imaginar a essa altura, algumas coisas no nosso universo rpgístico irão mudar drasticamente por conta disso. Fico triste, mas a frequência com que volto ao Rio me impedirá totalmente de levar adiante os jogos que mestro e/ou mestraria. Isso engloba X-Men, Ravenloft, o natimorto ExTiNcTiOn, e qualquer outra coisa que eu planejava mestrar no futuro próximo (Eberron por exemplo).
Sei também que o grupo diminui com minha ausência (seja minha falta propriamente dita, seja a das pessoas que levo pro convívio do grupo - Ernande, Sylvio, Jacó, Shima, etc) mas era inevitável pra mim. Não me foram dadas alternativas (e mesmo que houvessem, o mundo é capitalista né...), a não ser arrumar as malas, despedir dos amigos (os que consegui ver ao menos - gratas surpresas nesse aspecto), da família e me mandar. Como as coisas aqui são até maleáveis, houve um acordo para que eu retornasse uma vez ao mês pro Rio, e nessas idas vou me concentrar em jogar apenas. O tempo é curto.
Ainda não sei o que farei em relação aos meus jogos (a priori, vou manter em estase até o meu retorno) e em relação ao blog (já que o motivo da fundação do blog foi RPG, principalmente) mas pretendo chegar a uma conclusão em breve.
Notei que alguns dos colaboradores não andam colaborando com o Blog. A "ameaça" de retirá-los da lista está de pé hein... Comecem a escrever sobre seus jogos (né Aldie?), intenções (Duddits?) e também notícias sobre RPG em geral (nessa parte vou tentar me focar, até achar uma função pra mim...). Pretendo ainda lançar aqui spin-offs, idéias, cenários semi-prontos, material em geral, para auxiliar mestres e jogadores em geral.
Como explicação superficial, creio que tá bom. Assim que tiver mais notícias eu passo por aqui (não pensem que não acompanho o que rola aqui só por que não posto).
Abraços e adièau a todos. Por enquanto.
PS.: Parabéns R-E-N-A-T-O!!!!! Bem-vindo ao segundo treço da sua vida!!! uahuahauhauha
Felicidades e tudo de bom.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Diário de campanha - parte 5

Continuando a jornada em busca das duas peças faltantes, os aventureiros viajam para Deheon, passando pelas Bad’lands e atravessando a ponte depois de um curiososo encontro com uma clériga de Nimb chamada Hit. Uma vez a ponte atravessada, chegam a cidade de Bekground, encontram uma professora amiga de Agatha e vão diretamente viajar para Vakaria.
Chegando na megalópole recebem um aviso de Esmeralda – a mãe de Agatha - na Grande Biblioteca de Tanna-toh que Guille o paladino de Valkaria está de volta e aguarda eles para retomar suas buscas. Depois de um encontro emocionado eles resolvem retomar a viagem para o oeste em direção a nova peça.
Chegando a Tollon o reino da madeira, descobrem uma toca de Trolls inteligentes que mantém Myara cativa. Depois de salvá-la das garras das criaturas, Myara pode explicar que conseguiu uma pista sobre a nova peçae foi buscá-la. Entregando-a para Aoki a peça que possuía. Mais uma vez grato Aoki e o grupo a recebem de volta na jornada, desta vez rumo a Petrinya. Mas antes passando por Lomatubar e depois Fortuna.
Em Lomatubar em meio a viagem pelo meio de uma floresta se deparam com uma torre que Agatha identifica como a torre de Covariel o mago que disceminou a praga no reino. Lá eles tiveram que combater com criaturas infectadas, porém ao que pareceu, nenhum deles contaminou-se com a doença.
Mas uma vez viajaram e atravessaram um pântano este com uma mortal criatura, um catoblepas, que disparou se raio mortal nos aventureiros e acabou por matar Guille o paladino de Valkaria.
Passaram por Fortuna sem maiores problemas e chegaram a cidade de Fauchard em Petrinya. Lá precisaram ressucitar Guille num templo de Khalmyr e depois viajar para a aldeia dos centauros que eles descobrem ter sido dizimada e logo descobrem por quem: Um clérigo de Megalokk e dois dilaceradores cinzentos. A batalha é feroz e os aventureiros saem vitoriosos e com a nova peça.
A busca é finalizada. Todas as peças estão reunidas. Isso é bom? Só o tempo dirá.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Flash - prologo 2

É noite, alias é sempre noite. No céu estrelado, é possível ver uma lua bela; pálida. Lá embaixo, a leve iluminação da lua ameniza a superfície, que fora a luz fraca é envolto por trevas.
Quando se esta em volto a ela, a coragem dos mortais se esvai, mas não a de um Deus. Pelo menos não dessa Deusa, sedenta de ódio, vergonha. Humilhada por “meros” mortais, ela adentra o grande salão, com passos firmes e decisivos.

Instantes em silêncio. Estátuas do momento.

Com um segundo ato, visualiza sua semelhante;
“-Dama da noite.”.
Aquele primeiro momento de agonia volta. Aquela visão faz a mais arrogante entre as Deusas, esquecer por um segundo a razão de estar ali. Valia a pena?

Sentada em seu trono de ossos, com a lua cheia atrás de si, ela permanece em silêncio aproveitando o momento. Com poucos gestos, ela começa a falar.

Dialogo. Reflexão, “Uma nova queda?”. Respostas.

E na escuridão uma silhueta escuta. Para aplaudir depois.

sábado, 27 de outubro de 2007

Flash - prologo 1

Arton - Norte, 1401
Cidade Valkaria, reino de Deheon

É manhã na cidade mais povoada do reinado, Azgher já quase chega ao seu ápice. Pessoas transitam lentamente tomando seus rumos, uma leve brisa ajuda a refrescar.
Clérigos da deusa da ambição patrulham os arredores da colossal estatua, como se fosse um dia normal. Contudo, todos sabem que não será um dia normal. De alguma forma, no fundo da alma de cada devoto dessa deusa, e principalmente, nos clérigos humanos, se têm a plena consciência do que está por vir. Algo grande, algo de ambição muito alem dos desejos humanos...
No inicio do declínio de Azgher, um alivio. E pouco tempo depois, surge aos pés da estátua, um homem jovem de cabelos curtos e castanhos. Traja roupas clericais bege e púrpura. Ajoelhado, ele chora, com as mãos para os céus. Dizendo algo que poucos entendem. Das palavras estranhas, os adeptos presentes no local apenas desvendam:
- (...) Valkaria... Conseguimos minha deusa... Sua maior ambição esta cumprida... Você esta salva!

Um breve comentário

Bom galera, vou começar a escrever (aqui e na comu do grupo) algumas coisas sobre a nova campanha.
Mas o que são essas "coisas": cenas interessantes dos bastidores, como num filme ou seriado.
Espero que seja um bom jogo, um bom divertimento.

E...
"Que Nimb role bons dados."

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Alerta geral


Olla...olla... doentes

Bem, tenho algumas coisas a dizer, então, let's begin

Primeiro, estou cancelando o Extinction de sexta (talvez permanentemente) em vista do total fiasco (quase certo) no importante quesito de quórum. Soube hoje, por fonte segura, que o "Conselho" (poupando muitas letras em nomes) vai viajar à Rio das Ostras, com isso não comparecerá ao jogo. Tendo em vista que eles são metade do grupo, fica inviável iniciar um jogo em um sistema totalmente novo com essa ausência.
Novamente, mesmo marcando com muuuuuuita antecedência, as ausências acontecerão. Isso é, além de chato e broxante, foda.
Um outro motivo pra cancelar o dia de jogo é a impossibilidade de encaixar algum jogo nessa lacuna. Dos mestres possíveis, ambos sofrem com o possível retorno de Zizoo, que só pode ser feito em dias de sábado, duas vezes ao mês. O que poderia ser feito é encaixar algum jogo side, mas isso também depende da disponibilidade dos possíveis jogadores. Ravenloft é um exemplo, modern é outro. Há ainda um ás na manga, que será lançado em caso de uma decisão em prol do rpg.
Cabe, a quem interessar, mover as peças (e a vontade), para que aconteça algum jogo. Já dei o primeiro passo.

Abraços e adièau

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Diário de campanha - parte 4

O grupo acaba por decidir por entregar o grimório a Salini e acreditar na sua palavra de que não o usará para o mal. A viagem recomeça dessa vez em direção a Wynlla, o reino da magia. Porém para sair de Hongari há que se passar obrigatóriamente pelo reino de Portsmouth. E foi lá que o pior aconteceu. Mais uma vez atacados pelos mercenários e por um “Graath”. Foram derrotados e sequestrados. Meses descordados e aprisionados até que Camile, uma maga, os salvou.
Fugidos do reino e com Thomas o amigo de Elina que foi transformado em Graath, o grupo vai até o reino de Bielefeld e lá conseguem restaurar a mente de Thomas que fica por lá para que se reabilite. Viajando mais pelo reino o grupo encontra mais uma vez com um parente sendo ameaçado, dessa vez um irmão mais novo de Lylê.
Dessa vez Anialan estava preparado e com sua mente veloz usou uma magia de substituição de corpos, e trocou Aoki pelo pequenino e o combate começou. Saem vitoriosos e acabam matando o tio de Adrian que se descobriu ser o sequestrador de parentes e que ele tinha duas peças.
Apesar do acontecido, o grupo não esmorece na busca pelas peças e segue para o reino de Wynlla e chega a uma mansão abandonada os fantasmas e aparições protegem uma peça. Mais uma vez combate e destruição, porém vencedores, saem com mais uma peça.
Agora são sete que o grupo tem e faltam apenas duas.

sábado, 29 de setembro de 2007

Esclarecimentos


Bem, em vista dos recentes comentários, achei por bem prestar alguns esclarecimentos. Para começar, vamos ao básico.

Acho que todos entenderam qual será a temática do jogo correto? Um mix de Resident Evil (pelo mote experimental do "vírus") com Extermínio (pelas conseqüências/envolvidos). Quanto à localização da merda? Sei que é um pouco difícil pensar em termos de leste europeu, saindo do eixo Londres-New York. Mas achei por bem fazê-lo já que R.E. se passa nos EUA e Extermínio em Londres. Nomes, locais, pontos de interesse, história abreviada do país (tanto atual quanto passada), fronteiras, economia, tudo isso é facilmente encontrável na internet ("In Google we trust"). E o foco da trama? Pessoas normais pegas no meio de todos esses acontecimentos. Cidadãos tentando fugir pra sobreviver, talvez esbarrando em algo pelo caminho. Data da execução do jogo? Bem, esse ponto está nebuloso. Já vi comentários de "daqui a muitas semanas". Mas não é bem isso.
Nosso (grande) grupo joga (todo) junto apenas uma vez a cada quatro semanas, em X-Men. Não sei vocês, mas eu acho pouco. Gostaria de ter todos juntos jogando mais do que essa única vez. Como hoje nas minhas três semanas em casa o que normalmente acontece é um jogo de X-Men, um de Renato's Arton e um de Epic, vamos às contas. Renato's Arton tem apenas seis (sete com Zizoo) integrantes, Epic conta com míseros quatro (cinco se Zizoo estiver) e X-Men tem oito (nove se todos forem, o que não vem acontecendo, mesmo com o espaçamento).
O que vocês acham? Acham que marcar o jogo pra daqui a muitas semanas é uma atitude correta? Modéstia à parte, me considero um bom mestre. Quero dar a todos a chance de aproveitarem esse fato mais de uma única vez ao mês. Gosto muito de jogar. Quando o jogo é bom então, fico morto de ansiedade, torcendo pra ele chegar logo. Então, por esse fato, acho uma boa atitude marcar esse play test (que, como já fora dito antes, pode se tornar campanha ativa) o mais rápido possível.
Pra finalizar, por que pedir as histórias (ou o perfil que citei nos comments do post anterior) com antecedência? Bem, decidi usar o recurso do blog pra atualizar minhas campanhas, realizar spin-offs, contar prólogos ou interlúdios (o que impede sessões "paradas", como a última de X-Men), e por aí vai. Eu gostaria de "amarrar" alguns dos personagens por suas histórias, facilitando o roleplay e o jogo em si (já que seria poupado todo aquele blá-blá-blá que atrasa o início de uma campanha, conhecer uns aos outros, contar da vida, o que fez, o que é, quem conhece, etc...). Mas como me enviar (ou dizer) uma história breve tem se mostrado um parto, farei isso in loco, quando chegar.

Bem, espero ter elucidado alguns dos meus pontos de vista e algumas das dúvidas que surgiram nesse tempo de exílio.

Aguardo comments.
Abraços e adièau.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

ExTiNcTiOn - Prólogo, 3º ato


Newsweek

30 de setembro de 2007.

A droga da vida

Praga, Rep. Tcheca Cientistas tchecos ligados a um laboratório governamental anunciaram hoje, em Praga, a descoberta de uma nova droga. Capaz de regenerar tecidos, curar lesões profundas e atacar o câncer dentre outras coisas, a nova droga - conhecida pelo nome nada simplório de Zeus - pode fazer muito mais, dizem seus criadores. Anežka Lauschner, engenheira e chefe do centro de pesquisas, promete para amanhã um detalhamento completo na publicação médica Nature. "Todos vão se espantar com os resultados obtidos. Fomos até o fim do mundo à procura de uma doença que Zeus não pudesse curar, e essa, felizmente, não existe." diz a Dra. Lauschner.
Resta à comunidade médico-científica internacional esperar e torcer para que Zeus possa tudo o que seus criadores dizem.
Se sim, será o início de uma nova era, tanto médica quanto financeira.

Ray Francis-Smith.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

ExTiNcTiOn - Prólogo, 2º ato


The Independet

London, 25 de December de 2007.

NATAL NEGRO EM PRAGA
Brno, Rep. Tcheca, 14h22m
Hoje, um dia negro na história, uma decisão sem precedentes na União Européia foi tomada em sua sede, em Bruxelas. Por maioria unânime, foi decidido o fechamento total das fronteiras em torno da República Tcheca, como uma ação preventiva (e paliativa) em virtude do contágio crescente e devastador ocorrido na região de Praga e Ostrava. Os números chegam a 750 mil contaminados. As autoridades se recusam a dar detalhes, mas nossa redação teve acesso a um suposto documento que liga um laboratório governamental ao surto em Praga. Aqui em Brno a situação é menos crítica mas igualmente alarmante. Os últimos sobreviventes deixaram a cidade agora, pela manhã. Recentes encontros de militares com os contaminados resultaram em muitas baixas, de ambos os lados. O vírus, que vem sendo batizado de Hórus, torna suas vítimas muito violentas e extraordinariamente resistentes a ferimentos - relatos indicam resistência inclusive a armas de grosso calibre e amputações -, tornando assim qualquer embate muito letal.
O que mais tem assustado as autoridades mundiais são os sintomas da moléstia. Comportamento violento, fome antropofágica predatória, aversão à luz, alto índice de contaminação e deterioração de tecidos sem morte. A UE promete mais detalhes em seu pronunciamento extraordinário, hoje à noite.

David Brookeman.

domingo, 23 de setembro de 2007

ExTiNcTiOn - Prólogo


Olla doentes...
Como prometido, começo hoje os trâmites para o play test do novo GURPS 4E. A temática escolhida fora "Atual suspense (estilo RE e Extermínio)", e, como disse no post anterior, usarei a mídia eletrônica que agora dispomos para auxiliar nas minhas campanhas ativas (se der tudo certo, X-Men entrará também nessa). E hoje, finalmente, o prólogo. Enjoy the ride...

Praga, República Tcheca.
28 de março de 2008.
Ao
Gabinete do Secretário de Defesa.
A/C Bedřich Vilém

O trecho a seguir foi encontrado na caixa de entrada de Dominik Dvořák, MD. Análises ainda estão sendo feitas, mas os testes sobre o anexo se mostram inconclusivos.
Segue corpo da mensagem:

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From: anežka_lauschner@vop.com
To: eljsw121110@hnhg.org.tc
Subject: RE:News from prototype?
Date: Sat, 22 Sep 2007 20:56:59 -0400
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Olá,
Venho por meio deste responder seu contato, esclarecendo desde já que os testes foram melhores do que nunca. Todas as diretrizes estipuladas pelo centro são cumpridas à risca, tornando todo o resultado útil e confiável.
O nível de regeneração é estupendo. Toda sorte de experiências que praticamos tiveram tempo de resposta inferior a 300seg. Qualquer perda/anomalia nos tecidos foi totalmente assimilada, prolongando a vida útil das cobaias em 67% até aqui.
Estamos nos preparando para a próxima fase - que acredito ser crucial - do projeto Horus. As próximas 23 semanas são promissoras, torço para que dê tudo certo.
Att,
Dra. Anežka Lauschner
Engenheira Biológica, PHD
Mat.: 5796418-88
(Esta mensagem possui anexos)
A cidade, Praga. O tempo, hoje. As coisas estão acontecendo, os rumos foram delimitados e a sorte está lançada.
Abraços e adièau.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Ya Old Times - Parte 6: Damned Being


Olla doentes, acharam que o exílio mensal a que sou submetido foi capaz de impedir minha caixa de maldades? Como podem ver acima... não foi.
Descobri - para minha grata surpresa - que sou capaz de acessar o blog de qualquer computador no ambiente de trabalho (já que parece não oferecer risco à segurança da informação), por isso decidi manter relações (ui!) com vocês por aqui, assim como por e-mail (o que peço que seja feito caso haja alguma novidade urgente/bombástica/legal). Acima, Shima. Dentre diversas fotos possíveis do nosso acervo profano, essa foi a mais ridícula encontrada (notem que essa é a ridícula, mas há uma babaca, uma escrota, uma feia... uahuahuhauaha). Sei que ela fora postada alguma vez no nosso flog (não foi?), mas esse acesso é impossível do local de trabalho (e disputar com os peões-excluídos-digitais está fora de cogitação). Por isso peço que, se possível, Renato anexe aqui - no lugar dessa frase - o que era dito na época da maldita foto. Se eu me enganei, fds... uauahuahauhauha
Bem, por hoje é só. Acho que todos viram o resultado da votação, assim sendo, postarei o prólogo do play test aqui, assim como trechos do roteiro, já amarrando personagens com história à história (então, subentende-se que a mesma seja mandada via e-mail pra mim, por favor). Acho que é só, vejo vocês logo.

Abraços e adièau.

PS.: A cidade escolhida para o play test é Praga, na República Tcheca. Ela exigirá uma certa pesquisa de nomes e locais por parte de vocês, mas o passado dela é bem promissor (permitindo uma grande gama de histórias - do drama à "ação") assim como o presente, que revela grande ascenção tecnológica/turística/cultural. Quanto a época, hoje, agora. Fiquem à vontade, a escolha é inovadora, mas acho que vocês apreciarão a mudança do eixo Londres - NY.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Díario de campanha - parte 3

Depois da terrível tragédia com Ônix, todos rumam para leste em direção ao reino de Sallistik. Lá conhecem Elina, uma paladina de Thyatis, disposta ajudar na missão. Depois de alguma conversa ela é apresentada a todos os integrantes do grupo e são novamente sete integrantes.
Ao amanhecer do dia seguinte todos vão em direção ao porto da cidade para pegar o barco que levará os aventureiros ao reino de União Púrpura, o próximo destino do grupo. Após dezesseis dias de viagem chegam ao reino dos povos bárbaros. Deparam-se com um reino extremamente florestal e com poucas trilhas. Viajando algumas horas são atacados por uma tribo bárbara furiosa. Extremamente feridos conseguem rebater a investida dos bárbaros.
Dois dias mais tarde chegam ao objetivo, uma tribo bárbara. Lá percebem que a peça que buscam é um adorno do totem da tribo. Depois de muito planejarem decidem tentar pedir a peça da chave para o líder da tribo. Com o paladino de Valkária servindo de tradutor, Aoki, Adrian e Guille vão ao encontro do xamã. Lá ele propõe uma batalha. O melhor guerreiro dele, contra Aoki, que aceita o desafio. Aoki é derrotado após uma justa batalha e perde o direito a peça. Enquanto isso Lylle, sem que os outros saibam, vasculha os pertences dos membros da tribo em busca de algo de valor. Encontra uma varinha e volta para mostrá-la a Anialan. O mago admira-s com a varinha e diz que tem um plano. Vai a tribo e pede para conversar com o xamã. Ele enfeitiça o xamã sem que ninguém perceba e consegue uma nova chance para Aoki. Novamente uma batalha feroz, só que dessa vez com o samurai vencedor. Ele conquista a peça e todos vão embora.
Andando mais para sul do reino por quase dez dias, chegam ao limite do mesmo. Estão agora em Portsmouth, o reino da magia proibida. Andando durante algum tempo são abordados por mercenários que pedem o grimório de Anialan para confisco. Depois de muita ponderação eles se recusam a entregar o livro e resolvem combater os mercenários. Novamente saem vencedores, deixando apenas alguns escaparem.
A dia passa e todos vão descansar em um acampamento. Mas a noite não é tranquila, guerreiros capazes de lançar magias vestindo sinistras roupas aparecem atacando o grupo e logo outra batalha inicia-se. O grupo começa a ser derrotado até que, após Aoki derrotar um desses guerreiros, todos os outros começam a sumir, aparentemente sobre efeito da magia invisibilidade. E todos vão embora, deixando o grupo em paz. Após isso o grupo acha melhor prosseguir viagem sem descansar para evitar novos encontros com “caça-magos”.
Viajando uma noite e um dia inteiro chegam ao reino de Hongari onde devem ir a Triumphus. Mais um dia de viagem e chegam à imensa cidade. Lá descobrem que uma peça se encontra em posse de Salini Allan, um importante comerciante mago. Marcam um encontro com ele para três dias depois. Nesse meio tempo os aventureiros ficam de folga. Só que como aventureiros nunca tem folga, o Móock ataca a cidade e vários são feridos no ataque. Alguns aventureiros correm para ajudar com os mortos e feridos e acabam descobrindo que o paladino de Valkaria foi morto no ataque, o que significa que ele ficará preso para sempre na cidade a não ser que descubra que a lenda de que é possível sair da cidade por meios específicos é verdade.
Todos ficam muito tristes em perder a compania do paladino mas o grupo não dispõe de tempo para aguardar ou ajudá-lo. Ágatha escreve um bilhete se despedindo e contando do ocorrido para ele, explicando da lenda e pedindo que ele tente achar pistas que o tire de lá.
Passado o pior, o grupo vai encontrar Salini, este pede muito mais dinheiro do que o grupo dispõe pela nova parte da chave. Eles tentam negociar e conseguem uma nova proposta, eles devem buscar uma jóia que está no interior de um vulcão em uma das ilhas do reino arquipélago de Khubar. Eles aceitam a proposta e Salini transporta todos magicamente para o destino.
O vulcão é enorme e possui uma espécie de porta escondida entre as protuberâncias na rocha. O grupo entra e começa a explorar os túneis, a primeira câmara parece uma espécie de câmara de sacrifício em que o povo nativo da ilha usa para “acalmar” a fúria do vulcão. Descendo mais um pouco por meio de uma escadaria existente no interior da câmara, o grupo é surpreendido por diversos Mephits do fogo, que soam o alarme de intrusos para os demais habitantes da galeria de túneis. Vários deles são derrotados facilmente pelo grupo, e a exploração continua mais um nível abaixo. Neste novo nível uma imensa aranha que emana calor que parece vir do próprio inferno ataca o grupo que, durante algum tempo, combate a aranha com fervor até que ela cede, e é morta. Os aventureiros prosseguem e descem mais um nível da galeria.
No novo nível, o interior da cratera do vulcão, nada mais que um demônio e quatro salamandras estão aguardando o grupo. O demônio fala com Aoki sobre seu passado e sobre sua linhagem. Diz que a chave só está na família dele por causa de seu avô, que ao contrário do que imaginavam seus descendentes não era valoroso, ele teria vendido a própria alma e dado sua esposa para uma noite com um demônio em troca de algo que ele pudesse se orgulhar como os outros samurais.
Aoki fica enfurecido com tamanha injúria com seus preciosos ascendentes e parte para a batalha. Uma batalha perigosa e difícil, mas que termina com a vitória do grupo. Vasculhando os pertences do demônio é descoberta a jóia que Salini desejava e que está encrustrada em um grimório e, com o vulcão entrando em colapso e erupção, eles fogem usando um pergaminho de teletransporte vendido por Salini.
Devolta a Triumphus, o grupo descobre que o grimório é maligno e se pergunta: "devemos entregá-lo a Salini?"

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ya Old Times - Parte 5: Nightmare Seed


Iae doentes...

Gostando do show? Achando que o pior já passou? BWAHAHAHAH

Mal sabem vocês que ainda há muita coisa por vir. Muitas criaturas vindas do lado negro do inferno ainda vão aparecer aqui. Como exemplo, vejam a foto de hoje.

Aos que não reconhecem, esse é Raphael, meu irmão. Com foto também retirada de arquivo pessoal, por que é um jogador tão omisso que quase não aparece em fotos do grupo. Mas como os antecessores, segue a mesma linha. Horrendo.

Nada era dito nessa época, nada além do costumeiro "Foda-se" que vivia saindo de sua boca.


Abraços e bad dreams...


PS.: Definido dia da ida à Bienal, dia 14/09 mesmo. A quem interessar possa, partiremos às 9hs das barcas e retornaremos por volta das 18hs. Se puderem, liguem.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Ya Old Times - Parte 4: Unnamed Horror


Olla doentes...

Eis-me aqui com o segundo mais bem-votado da nossa última enquete sobre quem seria retratado aqui, na série mais infame dos últimos tempos. Nesse post resolvi não utilizar-me de uma das antigas fotos do flog. Achei algo pior, mais... profano BWAHAHAHHA

Acima uma bela (ugh!) foto de nosso amiginho Duddits ou Palhaço ou Poodle.

Como não foi tirada do flog, não tem o que era dito na época, mas convenhamos, ainda bem que passou.

Abraços.


PS.: Pra esse fim de semana, a quem interessar possa, teremos ida à Bienal do livro. Devemos ir na sexta (14/09) pela manhã umas 10hs, retornando umas 18hs. Se quiserem, call me.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Ya Old Times - Parte 3 Forbidden Creatures


Bem, bem, bem...

Como a voz do povo é a voz de D-us, aguentem as conseqüências...

Essa, como o título diz, é uma das fotos mais bizarras da história do grupelho. Tida por muitos como a pior foto já tirada por um ser humano são.

Esse é o Ernande. Como com o Aldie, o tempo fez muito bem a ele. Notem o post no esquecido dia de 14/07/2004.

"A foto mais feia do live... o Tzimisce !!!Meu Deussssssss !! auhauhauhUHauhUAHuahuaUHAUHBy R-E-N-A-T-O"

E um dos comments:

"Ramiel disse em 14/07/04 23:19 …
Esse sujeito foi atropelado quando saia da maternidade... Só pode. "

Precisa mais?

Abraços.

PS.: Votem na enquete sobre o GURPS 4E, de vocês sairá o meu play test e possível jogo permanente.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Ya Old Times - Parte 2 Opening the Gates of Hell


Iae doentes...

Ontem eu avisei que tinha fotos deveras excepcionais nas mãos e que não hesitaria em usá-las. Aos que se perguntam o por que do título acima, vejam a foto. Aldenor, quando ainda se chamava Adriano e estava em algum degrau entre o homem e qualquer outra coisa profana da escala evolutiva. Reparem nas palavras originais do post, no longuínquo dia 29 de janeiro de 2004.

"Foto de Adriano!Essa é a melhorzinha dele entaum vai ela mesmo uhauhhauuhauhahuaReparem na cara de "estou carente" dele =/Meninas façam alguma coisa! uhauhauhauhauhuhahuaTo zuando! =P Tum Tum Tum Tum AAAAAAAAHHHHHH! o/Viva o Camagada Adriano!Cagamba! Que Magavilha!"

Preciso dizer mais??

Abraços


PS.: E vai continuar, tenho ainda muitos "ases" na manga. Forgotteanos, tremei!

PS2.: Encerrada a enquete com incríveis 9 votos. Pelo placar de 4 x 2 x 1, Netuno merece morrer na próxima sessão, seguido de Fawkes com 2 votos. A próxima enquete terá regras diferentes, permitindo que as pessoas votem mai de uma vez. Por favor, usem comparcimônia.

Diário de campanha. parte 2

Então durante as negociações de como e quando iriam Lylê percebe que alguém acabara de sair da taverna. O pior havia acontecido: haviam negligenciado a discrição que a posse do objeto. Decidiram trancar-se no templo de Tanna-toh convidados por Agatha. Decidiram rumar em direção à proxima peça. Rumo ao norte de Zakharov, durante a viagem encontraram com Cavaleiros Libertadores indo rumo a nova área de tormenta que surgira poucos dias atrás no norte do reino.
A viagem começa com encontros no meio da noite com bárbaros fugitivos da área de tormenta. Os aventureiros descobrem da pior forma o mal que a tormenta causa, a loucura. O grupo prossegue em direção ao norte até uma vila de pescadores e lá aluga um barco para levá-los até o reino de Namalkah. Lá chegando foram atravessaram o reino sendo atacados pelos patas sangrentas, um grupo de centauros malignos que adoram Megalokk. Tendo derrotado eles, prosseguiram viagem até as ruinas da cidade abandonada de Alkav Lá chegando percebem um homem emcapuzado em cima de um alto prédio, em suas mãos uma das peças da chave e clamando por socorro está Ônix o pai de Agatha. O vilão pede em troca da vida dele a peça que está em posse de Aoki. Agatha suplica pela vida de seu pai para o vilão que começa uma terrível contagem regressiva para a entrega da chave. Agora Agatha olha para Aoki em súplica, ele apenas diz “Não trocaria mil vidas pela posse dessas peças. Minha honra não aceita, minha vontade não permite”. Nisso, Adrian Worchire e Guille começam uma busca por entradas no prédio para tentar salvar Ônix, todas sem sucesso. Até que o pior acontece, a contagem cessa e Ônix é arremessado do alto do prédio para a morte.
Após a morte do pai de Agatha, Myara descobre uma entrada que estava apenas coberta por uma ilusão. Todos entram e tentam ir atrás do vilão do rosto oculto. Ele escapa através de uma corda para outro prédio e foge em disparada. O grupo persegue o vilão mas ele acaba fugindo usando magia. Agora só resta chorar a morte de Ônix.

terça-feira, 4 de setembro de 2007

Série - Ya Old Times. Parte 1


Olla again...

Após a abertura desse novo canal do grupo, começa a árdua tarefa de migrar todo conteúdo relevante do fotolog para o blog. Árdua sim, mas extremamente divertida uhauhauahuaha

Com isso, tive dois lampejos. O primeiro é que o fuckin fotolog apagou nosso arquivo anterior a janeiro de 2004, o segundo é que com tantas fotos excepcionais nas mãos, decidi iniciar essa série. Ya Old Times.

A foto acima é, além de um achado (vejam luisão - extinto), uma resposta a todas as possíveis críticas à minha pequena série (além de refletir o real valor dessa porra).

Acima eu, Renato, Luisão e Duddits, no longínquo dia 27 de janeiro de 2004. Renato lavara a câmera pro jogo e meu irmão encheu tanto o saco por uma foto, que conseguiu essa.

Abraços.

E assim, começou


Well... well

Bem senhoras e senhores, hoje inauguramos uma nova era do nosso grupelho de jogadores. Finalmente migramos da merda do fotolog (que agora limita a porra toda, inclusive comments) pra um blog, um conceito novo, porém promissor. Mais espaço para as postagens, além da não-obrigação da postagem de uma foto, mais espaço para comments, barra de enquete (valeu pela idéia Sylvio), arquivo mais extenso, dentre outras coisas. Como esse é apenas um post inaugural, desejo a todos boas-vindas e vida longa a esse novo meio de comunicação.

Daniel ¬¬

"Espero que as pessoas usem esse blog, mais e de melhor forma do que foram usadas o fotolog. Usem para o bem do grupo e para o bem das amizades." São as palavras suscintas de R-e-n-a-t-o, colaborador.

"Boas vindas às pessoas do grupo, que ele continue firme e forte.", by Aldie, colaborador.

Diário de Campanha - Tormenta de R-E-N-A-T-O

Há muitos anos atrás quando Tamu-ra – O Império de Jade – ainda era grande e ascendente, um nobre samurai recebeu a missão de proteger um pequeno artefato que era chamado apenas de “Chave”, chave essa lhe foi dada pelo próprio imperador do reino, e muito honrado o samurai aceitou, mesmo sem saber o que a chave poderia abrir, porque assim são os samurais, acatam as ordens superiores sem questionar, essa obediência é como se fosse a própria vida, a sua honra.
Porém o pobre samurai não imaginou os perigos que teria que enfrentar para que essa chave fosse mantida em segurança. Inúmeras tentativas de roubos, furtos, propostas, chantagens. Mas ele bravamente resistiu, e manteve sobre sua proteção a pequena chave. E assim se seguiu por três gerações, passando a missão para seus filho e seu neto sequencialmente. Acontece que nem mesmo Lin-Wu pôde evitar quando a Tormenta veio.
O neto do nobre samurai tentou como pôde proteger dos demônios a chave e seu filho Aoki, jovem demais para tal missão apesar de já estar treinando para ser um samurai. Eles choviam sem cessar dos céus. Lutou bravamente contra vários, vendo mulheres e crianças morrendo, enlouquecendo só de olhar para tais aberrações que não deveriam existir. Até que o imperador de Tamu-ra teve que sacrificar a própria vida para transportar parte do reino para o único povoado humano que conhecia e confiava que receberia seu povo em segurança. E foi isso que aconteceu. Nitamu-ra foi criada como apenas um bairro entre outros na cidade de Valkaria. Sua beleza não foi perdida, mas diminuída pela fúria da tempestade vermelha.
A chave se partiu e se perdeu nesse processo. Mas dez anos depois Aoki receberia a missão de reunir as peças e proteger a chave. E assim quando se tornou adulto e capaz, ele viajou para seu objetivo.
Anialan e Myara tinham resolvido viajar um pouco para tentar esquecer Lenórienn a cidade élfica que caira quando ainda eram crianças e que fugiram graças a esperteza da mãe de Anialan. Já estavam hospedados na cidade de Zakharin havia uma semana, era dia 19 de Valag o dia do descanso e a cidade estava monótona demais para alguém como Myara. Ela avisou seu amigo Anialan que sairia por algumas horas, mas voltaria em breve. Anialan preocupou-se, contudo, consentiu conhecendo Myara bem ele sabia que não podia evitar quando ela estava com este ímpeto.
Lylê é um halfling vindo do pacato reino de Collen, seus olhos especiais sempre foram de muita importância para ele, tanto que eles foram determinantes na escolha da sua profissão: Ladino. Sem muito o que fazer na cidade de Zakharin conheceu algumas pessoas nas mesas de jogos noturnos da cidade, uma dessas a jovem elfa de cabelos púrpuras Myara. Naquela noite Lylê estava em seu quarto quando ela entrou pela janela convidando ele para mais uma pequena aventura. Deveriam roubar um pequeno artefato de um membro da guilda dos mineradores.
Foram até a casa, pularam o muro, entraram pela janela já que a porta não conseguiram abrir. Encontraram o pequeno artefato no quarto do homem, e algumas moedas extras também foram retiradas. Mas durante a fuga, ao pular o muro de volta, uma clériga recém chegada a cidade viu eles saírem de maneira muito suspeta da casa. Seu nome era Agatha, clériga de Tanna-toh, muito estudiosa, e refém da verdade. Ela correu para a guarda da cidade e contou o ocorrido, que pelo respeito que sua divindade tem logo conseguiu auxílio. Myara e Lylê foram perseguidos por guardas que pediram que eles se rendessem, e como não obtiveram êxito, eles tentaram mediante força. Os guardas não dando conta de proteger a clériga e prender os suspeitos, clamam por socorro, pedido que chama atenção de um jovem paladino de Valkaria que está bebendo numa taverna próxima, mesma taverna que Anialan, está hospedado. Ambos ajudam. Guile tenta ajudar os guardas e Anialan, da janela, tentando proteger sua amiga, Myara.
Pouco antes disso, Aoki horas antes de chegar a Zakharin é atacado por lobos selvagens e começa a combater, Adrian Worchire, ouvindo sons de batalha, parte para ajudar e com forças unidas conseguem derrotar os lobos. Ambos se apresentam e partem juntos para Zakharin, já que Adrian sabe o caminho correto e Aoki não, ele se oferece para guiá-lo.
Após todo o combate, Myara e Lylê conseguem fugir, mas lyê está ferido e desacordado. Myara pede ajuda a Aoki e Adrian que se recusam a ajudar, em virtude deles serem ladrões. Adrian se arrepende e parte para ajudar. Agatha a clériga acaba ajudando depois de muitas explicações de Myara.
Então depois de muita conversa e complicações um grupo de aventureiros se forma: Aoki, o samurai; Adrian Worchire, o guerreiro; Anialan, o mago; Lylê e Myara, os ladinos; Guile, o paladino; Agatha, a clériga. Todos unidos para tentar reunir as peças da chave a muito perdida.