segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Flash - prologo 2

É noite, alias é sempre noite. No céu estrelado, é possível ver uma lua bela; pálida. Lá embaixo, a leve iluminação da lua ameniza a superfície, que fora a luz fraca é envolto por trevas.
Quando se esta em volto a ela, a coragem dos mortais se esvai, mas não a de um Deus. Pelo menos não dessa Deusa, sedenta de ódio, vergonha. Humilhada por “meros” mortais, ela adentra o grande salão, com passos firmes e decisivos.

Instantes em silêncio. Estátuas do momento.

Com um segundo ato, visualiza sua semelhante;
“-Dama da noite.”.
Aquele primeiro momento de agonia volta. Aquela visão faz a mais arrogante entre as Deusas, esquecer por um segundo a razão de estar ali. Valia a pena?

Sentada em seu trono de ossos, com a lua cheia atrás de si, ela permanece em silêncio aproveitando o momento. Com poucos gestos, ela começa a falar.

Dialogo. Reflexão, “Uma nova queda?”. Respostas.

E na escuridão uma silhueta escuta. Para aplaudir depois.

4 comentários:

Anônimo disse...

Enigmático... Tenebra é a única certeza. Como antagonista? Se sim, terei minha Esmagadora para quebrar cabeças de morto-vivo...

R-E-N-A-T-O disse...

Deuses e deuses! São quantos mesmo?

Vivian Lee disse...

"É noite, alias é sempre noite."

Foi a coisa mais reflexiva que já li em muito tempo...

Beatrice disse...

nha. me pasa o link do bom dia arton!!

hueahueahuea
bjks