De volta.
De volta ao apartamento, à velha vida, à monotonia agradável, cálida. Tudo aconteceu tão rápido nos últimos meses... O “convite”, por assim dizer, foi tão abrupto, tão inesperado. Num dia fotografava para grandes jornais, usando seus poderes para saber onde estaria o “furo” da vez, no outro era o furo. Lutava sem saber ao certo por que, pelo quê. Fora sugado pelo turbilhão dos eventos direto, até o vórtex. Sem salva-vidas, sem esperanças, sem futuro, sem aquele último suspiro que o lembra: “vou conseguir”.
Pietro caminhava naquela manhã cinza, tempestuosa. O mundo estava de mau humor, incomodado. Sua secretária piscava meses de mensagens perdidas, de oportunidades perdidas, de amigos perdidos, de vida perdida. Trocada de bom grado em favor do bem da humanidade. A sua em troca de outras, de outrem.
Sentando no aconchegante sofá do qual nem se lembrava mais da cor, ele liga a TV. Se sentia tão pequeno, tão pobre hoje. Um daqueles dias em que tudo parece grande demais para merecer atenção. Todos precisavam desses dias longe, longe do ambiente prateado da sala de comando, dos vôos em Mach sei-lá-o-quê, de fulano ou sicrano tentando destruir, roubar, seqüestrar, matar, impedir, tomar.
Ding-dong... ding-dong...
Preguiçoso, o caminho parece uma milha ou duas e depois de uma eternidade, ele abre a porta. Uma bela ruiva, longos cabelos lisos, até a cintura, pele sardenta, olhos vivos, alegres, pele alva como leite, corpo escultural. “Olá Pietro”, ela dispara. Sem ação, nem pensa em impedir sua entrada. Indo até a bancada da cozinha ela deixa um Pietro atônito, abobalhado, mecânico. Com a xícara em mãos, outra chicotada: “E o meu casaco? Penduras?”. O tempo parecia esticar, dobrar ao redor daquela mulher. Longos minutos (horas?) passaram-se sem que ambos dissessem uma palavra.
“Quem é você?” “O que quer?” “Por que entrou?” pareciam perguntas tão vazias, sem propósito. Isso, propósito. Qual seria mesmo o seu?
Espiral, turbilhão, vertigem.
Abriu os olhos sem movê-los. “Onde estou?”
De volta ao apartamento, à velha vida, à monotonia agradável, cálida. Tudo aconteceu tão rápido nos últimos meses... O “convite”, por assim dizer, foi tão abrupto, tão inesperado. Num dia fotografava para grandes jornais, usando seus poderes para saber onde estaria o “furo” da vez, no outro era o furo. Lutava sem saber ao certo por que, pelo quê. Fora sugado pelo turbilhão dos eventos direto, até o vórtex. Sem salva-vidas, sem esperanças, sem futuro, sem aquele último suspiro que o lembra: “vou conseguir”.
Pietro caminhava naquela manhã cinza, tempestuosa. O mundo estava de mau humor, incomodado. Sua secretária piscava meses de mensagens perdidas, de oportunidades perdidas, de amigos perdidos, de vida perdida. Trocada de bom grado em favor do bem da humanidade. A sua em troca de outras, de outrem.
Sentando no aconchegante sofá do qual nem se lembrava mais da cor, ele liga a TV. Se sentia tão pequeno, tão pobre hoje. Um daqueles dias em que tudo parece grande demais para merecer atenção. Todos precisavam desses dias longe, longe do ambiente prateado da sala de comando, dos vôos em Mach sei-lá-o-quê, de fulano ou sicrano tentando destruir, roubar, seqüestrar, matar, impedir, tomar.
Ding-dong... ding-dong...
Preguiçoso, o caminho parece uma milha ou duas e depois de uma eternidade, ele abre a porta. Uma bela ruiva, longos cabelos lisos, até a cintura, pele sardenta, olhos vivos, alegres, pele alva como leite, corpo escultural. “Olá Pietro”, ela dispara. Sem ação, nem pensa em impedir sua entrada. Indo até a bancada da cozinha ela deixa um Pietro atônito, abobalhado, mecânico. Com a xícara em mãos, outra chicotada: “E o meu casaco? Penduras?”. O tempo parecia esticar, dobrar ao redor daquela mulher. Longos minutos (horas?) passaram-se sem que ambos dissessem uma palavra.
“Quem é você?” “O que quer?” “Por que entrou?” pareciam perguntas tão vazias, sem propósito. Isso, propósito. Qual seria mesmo o seu?
Espiral, turbilhão, vertigem.
Abriu os olhos sem movê-los. “Onde estou?”
9 comentários:
sabia!!!!!
era controle do tempo!!!
auhauhauha
=P
mas onde estou mesmo?
gostei do conto e da ruiva tb
=)
Vai morrer mané! Tenha medo! Mt medo!
Heheheh... vamos ver como será pra Kevin Rogers, o TK!
Falando nisso, Daniel virá mermo pro épico? Ele participará do jogo de sábado de Marins? Qual vai ser? QUal vai ser!? Iiiiiiiih carai!
ahuuhahuahuahua
QUERO JOGAR!!!!!!!!!
Bem senhores...
Permanecerei no Rio mais um tempo (até 30/05). Com isso está de pé os jogos de Marins e Epic.
Qualquer coisa, liguem no cellphone novo pq vo lagartear um pouco na sexta. Garanto presença em ambos os jogos.
Abraços e adiéu.
PS.: O poder não é controle do tempo, mas é controle de algo. Você estava em seu apartamento, em NY. Você tinha um lembra?
claro q lembro!
=)
OU MAI GODI!
Quero ver do Sean! Até agora so tive participação especial!!
IHHH CARAI!! Ta fudido =D
Controle de mente! Q medoooooooo. Alguém q controla a mente DE VERDADE!
UAHUAHUhuhauha
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