terça-feira, 6 de maio de 2008

Enquanto isso em Arton...


Arton, ano 1402, Hongari, Monastério nas colinas.

Uma das maiores ordens monásticas do Reinado, a Ordem dos Defensores da Vida, é também uma das poucas ordens não tamuranianas. Fundada em 1325 sob os auspícios de Lena e Marah, pelo halfling Granzé Xilovem, a ordem ensinava técnicas incomuns.
Misturando filosofia, meditação e combate, a Ordem prega que a vida deve ser protegida contra a violência desnecessária e bárbara. Por isso, seus membros aprendem os princípios da aceitação e técnicas de combate que voltam a violência do oponente contra ele mesmo. Baseada num monastério nas colinas, seus membros são halflings, brownies, humanos e outros.
Contando com diversos noviços e muitos monges formados a Ordem ainda é liderada pelo idoso Xilovem, que mantém-se surpreendentemente enérgico para sua idade. Porém, hoje sua técnica será colocada à prova.


***

Era uma manhã de fim de outono nas imediações do monastério e o velho Xilovem fazia a bênção ao amanhecer junto com os noviços do monastério.
Jezz Alturiak varria as folhas secas caídas dos carvalhos enquanto observava o treinamento do pequeno halfling Xilovem. O monge já estava acostumado com a vida no monastério onde morava havia quinze anos. Jezz já viajou muito pelo Reinado em missões para o monastério, mas fazia alguns meses que sua vida estava calma e sem graça. Jezz imaginava como a vida de aventureiro era cheia de emoções, perigos e recompensas. Sua vida no monastério, já não lhe parecia mais suficiente. Mas faltava-lhe a oportunidade. Jezz orou a Lena para que lhe desse uma nova vida e novas motivações.
Parece que Lena escutou sua prece.

***


O grupo de aventureiros recém formados que busca integrantes para os Defensores de Isengard, estava caminhando a dois dias por uma estrada estreita e cheia de buracos que levava às colinas do reino de Hongari. Elina, Lylê, Patrick, e Thomas caminhavam a passos de halfling e sua marcha parecia que não gerava frutos. Patrick, o clérigo de Marah, não disse muito sobre o tal amigo que prometera apresentar, o que fazia com que a espera pelo encontro se tornasse ainda mais difícil diante de tamanha curiosidade.
- Ainda falta muito Patrick? – Quis saber Lylê.
- Não, meu amigo, poucas horas apenas.

***


Jezz juntava as últimas folhas secas quando ouviu um baque surdo, algo pesado caíra no chão, próximo dali. Curioso, ele aproximou-se e viu um noviço que pescava num rio próximo caído à margem do mesmo. Seus algozes estavam do seu lado e riam sonoramente. Usavam armaduras pesadas, manoplas e elmos. Suas armas eram variadas, alguns usavam espadas, outros maças grandes e até mesmo machados. Jezz contou uns quinze clérigos de Keenn, agora ele pode reconhecer o estandarte na mão de um clérigo mais atrás.
Jezz correu para avisar Xilovem da maneira mais silenciosa que conseguiu. Não queria ser ouvido pelos clérigos, não queria ser morto antes de avisar a todos no monastério da investida de Keenn.
Quando ele chegou ao monastério deparou-se com o caos gerado pela violência trazida pelo deus da guerra. Outros guerreiros estavam lutando com diversos monges e noviços, os monges desviavam como podiam das armas dos guerreiros, usavam as técnicas aprendidas com o velho halfling Xilovem, desviar e reutilizar a força retornando a violência. Ele subiu a escadaria para o segundo andar em busca de Xilovem, lutando com alguns guerreiros pelo caminho, até que chegou aos aposentos de Xilovem e lá estava ele, pequenino em tamanho, porém grande em técnica, ele lutava com cinco guerreiros ao mesmo tempo, e poucos golpes conseguiam acertá-lo.
Jezz ajudou Xilovem a terminar com os oponentes, e assim que puderam, desceram correndo para proteger os noviços que eram menos experientes. Quando eles ouviram.
- Keenn, queime este lugar, traga guerra e a luta!
Uma enorme coluna de fogo surgiu do chão, queimando tudo e todos que tocou. Alguns monges conseguiram desviar e saíram ilesos, porém nem todos conheciam ainda a técnica de desviar por puro instinto.

***


O grupo estava subindo pela estreita estrada, quando ouviram a explosão.
- Por Marah! É no monastério! Corram, temos que ajudá-los! – A voz de Patrick saiu com um tom de urgência que não era conhecida pelos aventureiros. Todos correram.
Logo nos portões do monastério estavam de prontidão clérigos lutando contra diversos monges. Eles faziam um bloqueio e impediam monges de fugir ou simplesmente sair. Quando viram isso, ouviram Thomas pronunciar algumas palavras. E logo seus pés não precisavam mais tocar o chão, estavam todos voando por cima da barreira, e aterrissaram em segurança do outro lado. Entraram pela porta principal. Pelos flancos dois guerreiros investiram. Elina recebeu um golpe de uma imensa maça no flanco, a dor foi insuportável, ouviu-se o som de costelas quebrando. O outro investiu em Patrick, que simplesmente sorriu para o atacante que ao aproximar-se dele largou a arma no chão e caiu de joelhos. Ele não sentia mais vontade de lutar, todo desejo, toda a fúria, havia passado.
Elina revidou, com um grito alto entoando o nome de Thyatis, ela fez com que a perna do guerreiro fosse amputada. Sangue jorrou. Lylê foi em silêncio andando para dentro do monastério, encolhido acompanhando as paredes. Mais palavras mágicas vindo de Thomas, e vários relâmpagos saíram das mãos dele e foram eletrocutando os inimigos.
Xilovem acompanhado de Jezz desceram as escadas e o grupo foi aos poucos trazendo a normalidade àquele monastério que sempre foi um local de paz.

***

Depois de derrotarem os clérigos e guerreiros de Keenn, Patrick pode fazer o funeral dos mortos, e curar os ferimentos daqueles que tinham sofrido avarias.
Após as apresentações feitas, Jezz foi convidado a unir-se ao grupo e lutar pela paz do reino de Isengard. Patrick aceitou lutar (ainda que à sua maneira) pela paz naquele reino também.
Agora eram cinco.

10 comentários:

Marins disse...

meu proximo personagem: algo de marah!!!!


=)


agora eu jogo com um!!!

Aldenor disse...

Afff!!! algo de Marah?! Que lixo!!!
Meu proximo será mago ou guerreiro de Yuden!
Ficou maneiro a história.

Dudu disse...

Ae, jogo dia 18 seria que horas???
Pq é capaz de eu ter coisa pra fazer de manha...

R-E-N-A-T-O disse...

Até às 14 pq trabalho.

Marins disse...

finds seguinte não estarei aki.. vou viajar p/ um congresso... q eh feriado inclusive

R-E-N-A-T-O disse...

No fim de semana que tava marcado seu jogo o dia inteiro (17/05) ou no feriado de corpus christi(24/05)???

Aldenor disse...

Ele disse sobre feriado.
Entao, deve ser o fim de semana de corpus christi...

ufa, que medo!

Dudu disse...

Ô cacilds, malditos DCEnianos...
Tenho que ir num breguete dia 18 de manha jah q n poderia dia 17, mas n tenho a menor vontade...

Ah, e por falar nisso, SAUDADES de vcs camagadas!!!

Marins disse...

=p

eu tava afim de marcar algo... mas eh foda varias provas e trabalhos..

=/

e speed race??

Marins disse...

eh no feriado!! 24!!!