terça-feira, 29 de março de 2011

Sobre UD, confiança, respostas e futuro.

Olla senhores.
Sei que as coisas têm andado bastante produtivas aqui no blog e eu mesmo tenho uma parcela de crédito por isso. Mas o que me trouxe aqui mais uma vez, quebrando a seqüência de posts com conteúdo, foi a marcação de sessão de Últimos Dias.
Mais uma campanha que mestro e que, apesar do bom feedback de 90% dos jogadores, agoniza por falta de quórum, de tesão. Me torturei e ainda me torturo, podem acreditar, pensando acerca desse assunto. Conversas longas e sinceras com Renato e Aldenor (nossos mestres mais freqüentes), mestres de muito mais sucesso do que eu nos últimos anos, atestam minha confusão. Não que esse seja o motivo da minha tortura, nasci jogador e fui virando mestre aos poucos, num processo complexo. Mas vou me ater a UD e seus desdobramentos.
Na ocasião da mudança de mestre por conta da crise criativa de Aldie a campanha me foi oferecida, assim como ao Renato, e os jogadores foram unânimes na minha escolha. Coisas como tornar o vilão marcante, humanizar os antagonistas e criar antipatia dos jogadores por eles foram alguns dos argumentos que ouvi. Não discordo em nenhum nível dessa argumentação e, além de ter aceitado o desafio de tocar algo que não se originou na minha cabeça, achei muito estimulante a idéia de mudança, de virada, de transformação.
Mas então vieram as faltas, os narizes torcidos, as caras-feias. De praticamente todos. E as explicações para a má-vontade em relação ao jogo, à história, iam desde "não gostar do meu estilo" até "opções demais limitam e intimidam os jogadores"
Ao longo dos anos, devorando livros dos mais diversos autores e dos mais diversos estilos, vendo dias de filmes, até mesmo escutando e jogando várias histórias, acabei desenvolvendo uma percepção muito (vejo hoje) peculiar de RPG. Tendo sempre a enxergar as coisas como um livro, encarar as reviravoltas e os mistérios aparentemente insolúveis como algo estimulante e até mesmo necessário para manter-me ocupado. Renato e Aldenor podem comprovar e testemunhar que me divirto muito mais com o difícil, com o complexo, com o aparentemente impossível. Isso sempre me prende e me captura de tal forma que sempre deixo as sessões com a idéia fixa de saber o que está acontecendo, o que vem depois, qual será o próximo capítulo.
Quando recebi a missão de criar vilões intimistas, de fazer com que os jogadores tivessem motivos além dos simples "a aventura precisa de um antagonista" para odiá-los, encarei como a chance de escrever eu mesmo o livro, de erigir o destino dos personagens com minhas mãos. E talvez por culpa das toneladas de papel traduzidos em histórias que eu consumi através dos anos, tenha feito as coisas como fiz. O problema é que nem todos (e hoje atesto que quase ninguém) enxergam a experiência do RPG como a leitura de um livro. A visão hoje se assemelha mais a um filme ou jogo, onde as coisas são, quando são, no máximo pinceladas. Onde os heróis são o foco e seu ambiente pouco importa se não servir à historyline principal ou ao ego dos jogadores. Onde os vilões só se digladiam com os heróis dentro de locais e contextos controlados, com resultado previsto e conduzido. Claro que essa simplicidade tem sua beleza e seu apelo porém, não foi por isso que eu assumi a campanha. Nem por isso nem para isso, uma vez que meu estilo narrativo é bem diferente do de Aldie ou Renato e eles podem sim, com muita competência, conduzir um jogo neses termos.
Toda essa argumentação serve para embasar o que vou dizer a seguir e infelizmente se faz necessária, por isso continuem lendo, está acabando.
Quando me lembro de livros, de histórias envolventes e estimulantes, me vem sempre à cabeça Cornwell, Iggulden e até mesmo, recentemente, Caldela. Destruir as certezas, esfarelar as crenças, brincar com a vida e com o destino do protagonista. 
Arthur, Gêngis, Caesar, Orion. 
Todos sofreram, todos perderam, todos lutaram e choraram, venceram e fugiram, todos viveram, através da tinta no papel, uma história épica. E praticamente todos os jogadores do FG leram ou lêem esses autores. Apreciam seu estilo e suas narrativas. Confiam que tudo tem um propósito e que tudo vai ficar bem, páginas e páginas à frente. E, além disso, são também narradores, entendem que o mestre está ali para instigar, para distorcer, para divertir. Entendem que "Deus ex Machina" e mesmo que tudo pareça perdido, tudo tem um propósito e a idéia é que os jogadores "vençam" no final. 
Confiança.
Essa é chave e isso é o que falta em UD. Um pouco pela mudança, um pouco pela minha trajetória, um pouco por ser eu. Os jogadores não vêem a situação em que se encontram como passageira e sim como imutável, impossível e insolúvel. Me tem como inimigo e acreditam que me divirto com desgraça, com a perda, com a derrota. Não confiam que tudo passa e que são os protagonistas, que vão vencer no final. De maneira memorável, incrível e marcante. Como nos livros.
Uma vez constatado isso, vim aqui para inquirir a todos sobre o futuro de UD. 
Se vamos jogá-la, como conduzí-la? Deixando tudo para trás e esquecendo o que já foi feito, focando nos heróis e na missão apenas? 
Ir diretamente para o final da aventura e enfrentar o grande colosso de metal, obliterando ou não Arsenal no fim?
Pular até mesmo o combate e ir direto ao labirinto que compõe o colosso, apenas enfrentando Arsenal?
Abandonar a campanha? Ou mudar novamente de mestre?
Vim aqui em busca de soluções e respostas e não conduzirei o jogo de domingo sem tê-las.
Desculpem-me.

37 comentários:

Aldenor disse...

Eu acredito firmemente que meus motivos para sair da campanha são diferentes dos motivos para o desanimo de geral do grupo - que foram apontados por Daniel.
Aliás, acredito que meus motivos NÃO são considerados problemas reais para o grupo, portanto é insano crer que as mudanças que eu proponho sejam aceitas. Isso já tinha ficado claro antes, mas vou repetir.

Saí porque:
1)Depois de conhecer TRPG, o sistema D&D 3.5 desabou diante das minhas vistas. Simplesmente não tenho mais saco pra ele.
2) Meu personagem, quando decidi usá-lo, senti um enorme desgaste em sua história. Não era um personagem para ser criado em níveis altos (aliás, eu dificilmente faço personagens assim) e, portanto, também enjoei de sua história, personalidade e postura interpretativa. E acho escroto fazer outro, causar mais problema.
3) A aventura Contra Arsenal em si. No começo eu achava que era de grande potencial, pois via UD como um livro narrado (aliás, muito boa analogia). Porém, como jogador, achei desinteressante demais.

Para eu voltar a me instigar em UD, eu proponho voltar ao nível 5, 6 (ou 10, talvez) com os mesmos personagens, mas não se conhecendo, buscando formar um grupo de aventureiros. E claro, mudando o sistema para TRPG. Mas duvido que isso seja aceito!

É isso!

R-E-N-A-T-O disse...

Muito bem discutido esse problema atual e entendo também sua falta de tesão em mestrar quando os jogadores não vão com tesão de jogar. Nada mais broxante que jogador desestimulado.
Bem eu sou um dos que querem continuar e muito essa campanha, meu personagem e a história me encantam e a possibilidade de um personagem meu um grande herói do cenário me seduzem.
Eu topo jogar e quero jogar tudo, fazer esse jogo voltar a grade habitual de jogos e jogado a cada vez q vc estiver em terra.
A sugestão de Aldenor é deveras complicada, principalmente para o mestre que teria que refazer inúmeros inimigos, mas se todos quiserem eu topo, apesar de também achar que ninguém quererá essa mudança tão profunda no jogo quanto é mudar de sistema.
Minha sugestão é a de continuar como está, dentro do programa feito pelo mestre e passando por todas as etapas programadas para se passar. Assim os personagens tornam-se mais especiais e não vira uma corrida ao fim do jogo e sim mais uma campanha divertida que era o que devia ter acontecido desde o começo.

Aldenor disse...

Outro desconforto - que também valida minha questão de reiniciar (ainda que com os mesmos personagens) num nível em questão - é que um grupo já formado há anos sempre tem uma panelinha. Agora entendo desanimos de outros jogadores que entram numa campanha ja rolando ou com personagens novos numa campanha ja rolando. As vezes encaixa, as vezes não...
Dudu tinha um personagem fundador do grupo e desapareceu. Caputo dificilmente terá tempo para mais uma campanha (se não me engano). O grupo mudou tanto que fazer um reinício seria interessante. Sei que é mais trabalho pro mestre, mas é melhor do que continuar do jeito que tá.

E sobre a mudança para o TRPG, eu me disponibilizo para fazer a transformação, se for de agrado geral mudar.

E sobre o nível da aventura, que é para 4 personagens de 15º nivel ou 5 de 14º. Ou 6 de 13º. Ou 7 de 12º, enfim! Isso tem que ser revisto.
Além do mais, o grupo diminuiu sensivelmente...

Então é isso. Proponho claramente: re-inicio com os mesmos personagens (histórico e background) no nível 6. Do nível 1 ao 6 nós teriamos aventuras em separado resolvendo pequenas missões e, a partir do sexto, tornar os problemas pessoais de cada um (como inimigos) mais presentes. Culminando com a aventura Contra Arsenal no 13, 14, 15 nível, dependendo da quantidade de jogadores.

FIM!

R-E-N-A-T-O disse...

Você ajudando Daniel essa possibilidade se torna mais possível. Assim não fica Daniel com um imenso fardo enquanto a gente só transforma uma ficha. Um objetivo muito mais palpável.
É uma solução que pode dar gás aos desmotivados. Se todos concordarem eu topo, se não fico com a idéia anterior de continuar como está.

Capuccino disse...

Ótimo post. Li todo ele, li todas as opiniões, e espero ajudar com a minha.

Primeiramente, eu sou um adepto do movimento "fora 3.5", dpois de tanto tempo jogando isso, eu confesso que eu estou bem cansado do sistema. Tambem nao gostei tanto do TRPG, mas, é uma solução.

Como eu falava com aldi, falo agora com Daniel. Daniel nao gosta do TRPG. Forçar a mudança de sistema acho que seria impor ao mestre algo desagradável, a menos que ele concorde.

Com o perdão da palavra, aldi, mesmo que fossemos pro nivel 5, vc chiaria, ainda. De todos do forgotten, vc é o que tem mais resistência a campanhas de niveis elevados, sempre pelos mesmos motivos (nao to querendo dizer que vc é um merda, é uma caracterísitca sua, normal). Por isso, acho que essa solução nao vai dar em nada.

Muito embora, Daniel, vc possa nao acreditar nas minhas palavras, eu as digo mesmo assim: acho, em termos de qualidade, que vc é o melhor mestre do forgotten (sem querer puxar saco!), justamente pq tem essa visão de RPG: um livro.

Confesso que sempre via RPG como um filme (em nenhuma hipótese como jogo) e nunca tinha imaginado o jogo como um livro realmente.

Como vc disse, cada um dos personagens listados sofreu, brigou, lutou e venceu, à sua maneira.

Nesses livros, estes personagens tiveram algo importantíssimo, que possibilitou a epicidade da coisa: o foco neles.

UD é um jogo composto por 1 zilhão de personagens. Como vc mesmo disse uma vez, pra mim: "nao tem como dar foco em todos".

O elfo que criei (ohhh =P) tinha toda a historia do elfo de Aurora Carmesim, possuindo seus traços próprios (que eu, caputo, nao conseguia expor em mesa). Ainda sim, nao seria possível, dado o grande numero de jogadores, explorá-lo.

Dessa forma, estabelecendo uma analogia tosca: Jean luc seria o Arthur, Igan, o Derfel, Farid, o Sagramor (sendo bondoso) e Thaedras, por ex, seria, sei lá, algum soldado.

Jogar um jogo que nao tem espaço pra vc é complicado. Era assim com o clerigo de keen, foi assim com o clerigo de glorien, seria assim com o Cavaleiro do corvo e aconteceu com thaedras.

Entendo que vc, como mestre, tinha que dar mais importancia aos jogadores mais antigos. Talvez ou erro tenha sido meu de tentar me manter na aventura com outros personagens.

Claro, eu tive minha parcela de culpa, quer com as falhas interpretativas, que com meus outros problemas, que nao incluem a porra da faculdade.

Outra coisa, além das outras que já conversei com vc: vendo o cenário de tormenta, e vendo a proposta e conhecendo o possível fim, eu sou obrigado a dizer: CONTRA ARSENAL É MUITO TOSCO!

Porra, o kra é o sumo do deus da guerra! A queda dele tinha que ser algo tao titânico quanto as guerras tauricas!

Mais uma vez; O kra é o sumo do deus da guerra! Ele perdeu a porra do tempo dele juntanto item magico pra construir um constructo! Ele tinha que juntar homens e formar um exercito gigantesco!

A idéia de jogar uma aventura em que o final se assemelha com um episodio aleatório de Power Rangers nao me agrada. Nem que Cornwell himself tivesse escrito isso, seria epico, pra mim.

Mas, isso é opiniao pessoal, nao exposta antes pq tentava de todas as formas manter-me no grupo e ver beleza na coisa toda.

Quanto as soluções:
Reduzir o numero de jogadores. CA 1 teve tanto sucesso pq eram, apenas, 3 jogadores (muito embora Lothar nao tivesse qualquer foco, mas teve oportunidade de participar)

Manter o nivel de dificuldade - também gosto de lidar com coisa impossível, mas nao e necessário o estupro moral, Vide Jean Luc =P

E, a última: reescrever a aventura principal. AhAUhAUAHUAHU Podem chingar =p

Acho que é só!

Abraços!

Marins disse...

2ª folga do dia. 2ª tentativa de escrever.

Acho que recomeçar é uma possibilidade, mas ela deve ser conversada exaustivamente... pois é complicado e cansativa para todos, principalmente para daniel.

Confiar eu confio (como já conversamos), mas perder (e perder) toda hora cansa. Ir para a sessão imaginando "vou tomar mais uma surra" ou "será q Jean Luc vai virar braceta ou vai perder uma mão?" é foda... eu não viso.

Qndo escrevesse um livro vc sabe para onde a historia esta indo, qndo isso envolve outras pessoas não fica tão claro. Principalmente pq desafios difíceis (ou quase impossiveis) não agradam a todos.

Acho q é isso, em um mega resumo pq o blog sumiu com o q eu escrevi.

Não viso parar, e não viso jgar só o final quero o meio!

Aldenor disse...

Fora o argumento baseado em nada sobre Contra Arsenal ser tosco (o que é normal, uma vez que ele não sabe o que tem na aventura, suas explicações, etc), acho que caputo expressou bem um dos meus argumentos para broxamento da campanha.

O sistema TRPG não seria imposto, pq só seria mudado se houvesse aceitação de todos...

E sobre níveis, como eu chiaria se eu mesmo quem deu a idéia?

R-E-N-A-T-O disse...

Também acho que não há base pra dizer que é ruim só pq tem um robô gigante. A graça está no êxito e no decorrer das aventuras.
Agora as opiniões estão muito diversas, será difícil ter uma solução unânime.

Capuccino disse...

Bom, como diria um amigo meu: Gosto é igual a bunda, e eu nao quero ficar cheirando a sua!

AHuAhaUhaU XD

Nao to querendo menosprezar nem nada, so nao curto a idéia, por mais que ela seja bem fundada.

Um mardoc da vida aniquilando tudo, seria algo bem melhor do que um megazord.

Ou um golem de ferro de estatura normal. Ou um demonio invocado.

Enfim, espero ter conseguido me expressar bem ^^

Marins disse...

concordo com caputo no aspecto de personagens principais... me senti assim na aventura de nivel épico de aldi.

Meio perdido, sem saber o que fazer...

Aldenor disse...

É assim que se sente naturalmente...

Pelo fim da entrada de PCs depois do começo da campanha e firmamento do grupo de aventureiros!

Marins disse...

mesmo assim, não curto (apesar de aceitar) recomeçar.

as acredito tb q a mudança pode dar ar novo. o q é positivo.

R-E-N-A-T-O disse...

Para as aventuras de Contra Arsenal não são contratados vários grupos e toda essa história que todos já sabem? Então é possível que a maioria mude sem perder qualquer carcterística no jogo. Se só o meu personagem for antigo ele vai se sentir tão fora do esquema quanto um recém chegado no grupo, logo são possíveis todas as possibilidades: mudar tudo, mudar o sistema ou mudar apenas as pessoas que queiram mudar de personagem. Só não acho necessário mudar nível de personagem não vejo grande necessidade nisso.

Aldenor disse...

A necessidade de mudar nível de personagem é para que se crie um vinculo entre personagens e depois vinculo com as histórias. Depois dessas coisas resolvidas, nós tropeçariamos com o projeto de construção do Golem que enfrentará o golem de Arsenal e acabariamos sendo convidados a participar da segunda parte da aventura - pulando a primeira parte, que ja jogamos que foi o convite do Imperador-Rei e a luta contra a Kelandra.

S i n n e r disse...

Só para deixar claro, estou acompanhando a discussão e aguardando para expressar minha opinião final.
Meu post foi bem detalhado e explicativo e fica também a cargo de vocês debaterem sobre isso.
Entendam que um consenso do grupo quanto ao que fazer e como fazer facilita minha vida.
Um acordo final, com parâmetros, limites e planos só será feito se houver, novamente, consenso.
Não vou me defender desse ou daquele ponto de vista porque esse não é o meu foco. Conheço todos os problemas (ao menos os) que me foram relatados e concordo que cada um tem seu ponto de vista.
Mais uma vez, quando um consenso for alcançado, nos reuniremos (se possível) e traçamos os rumos, ou novos rumos, de UD.
Abraços e adièau.

R-E-N-A-T-O disse...

Parece que a sugestão de Aldenor de mudar o sistema está ganhando adeptos. Vejo que o pessoal diz que o sistema enjoou e o novo poderia dar um novo ar ao jogo. Como eu disse eu topo a mudança desde que Aldenor se comprometa a ajudar Daniel com as fichas de tantos NPC's, pq como conversei com Aldenor é muito cômodo para nós trocar uma ficha e deixar todo o resto com o mestre. Já que ele se comprometeu a ajudar me parece que essa situação de mudança de sistema toma corpo.
Não acho que mudar para nível inferior faça grupo se aproximar, acho que é possível em níveis altos tb. Concordo com todas as mudanças sugeridas (caso todos queiram ir mesmo pro TRPG), porém prefiro manter o nível. Claro que também isso é questão de conversa e acordo de todos.

Aldenor disse...

É, eu mudo minha opinião, dá pra construir coisas juntos mantendo o nível que temos. O problema então seria que estamos muito abaixo para entrar na aventura Contra Arsenal. Afinal, com 5 jogadores (Caputo, eu, marins, renato e lucas) o nível é 14º. Não sei que nível estamos agora, mas certamente é menor. Acho que é nivel 9 ou 10.

Poderíamos manter o nível, jogar para nos conhecermos e enfrentar nossas pendengas de nossos históricos e, depois, entrar no Contra Arsenal quando tivermos 14 níveis.

É minha idéia.

R-E-N-A-T-O disse...

Eu e Marins acho que não queremos mudar de personagem. Não sei se Lucas quer. É uma idéia tb. Daniel poderia fazer aventuras em duplas e talvez depois juntar, ou talvez individuais. Até via msn ou ao vivo.

Aldenor disse...

É o que eu falei: resetando a história (não os personagens), não tem problema vc e marins continuarem com os mesmos personagens. Não se conheceriam mesmo e seria como lucas (se ele quiser mudar), caputo (se ele puder jogar e quiser mudar) e eu. Todos em iguais condições criando um grupo.

R-E-N-A-T-O disse...

Apagar o passado dos personagens??? Não sei não.

Marins disse...

se eu continuar a jogar com Jeam Luc (obvio q farei) manterei o historico dele de alguma forma! Ou seja ele seria hj um ex nobre e um ex mosqueteiro e um ex casado.

Acho q vou mudar de nome...

Jean 'x Luc

hauhauuha

Aldenor disse...

Ninguém disse que isso será feito... Aliás, o que será decidido, enfim?

Capuccino disse...

Entao, seus molengas, será feito assim:

Mudança pro TRPG, se daniel topar;

Personagens mantem o nivel;

Aqueles que quiserem trocar que troquem agora ou calem-se para sempre (essa é pra mim também);

do 10 até o 14 nivel dá pra fazer coisa pra kct. Como as ultimas sessoes de UD foram ruins, devido a falta de interpretação, sugiro o Restart do jogo até aqueles momentos (nao me recordo agora). SUGIRO O KCT, é isso q vamos propor (foda-se, sou Luis XIV, Le stat cè ´muá)[Foda-se, escrevi errado], para que possamos refazer aquela parte de modo, ao menos, digno.

1 sessão introduzindo os personagens, quer novos, quer velhos. Manter, pelo amor de god, tudo que Jean Luc e Farid passaram! Thaedras, ou o novo personagem, o arqueiro ouo novopersonagem e o outr q nao me recordo, compõe o grupo (a forma como isso deve acontecer tem q ser discutida com daniel, por óbvio).

A partir dessa sessao, se for possível, jogamos até o 14 nivel. São, em tese, 4 aventuras. em 4 aventuras da pra explorar todos os backgrounds, da pra criar os laços, da pra cada um ter seu foco, ainda mais com daniel mestrando XD

No 14, damos o reload na aventura falha.

E tenho dito.

Aldenor disse...

Concordo

Lucas disse...

Olá a todos, sei que estou atrasado aqui, mas estava ocupado e preferi dar prioridade a assuntos acadêmicos antes da diversão.

Muito foi dito nessa discussão e concordo com somente algumas partes.
Discordo da mudança de sistema, acho q além do trabalho grande que terá que ser feito pela transformação a mecânica do jogo vai mudar bastante e algumas adaptações serão impossíveis e isso pode atrapalhar o jogo. Outra questão que acho q pode dar problema é o fato de que possivelmente as aventuras que precedem a batalha envolvam mais itens magicos que o sistema atual descreve e comporta.
Ainda defendendo o 3.5 acho que mudar todos os jogos do Forgotten para TRPG é algo muito drástico, manter pelo menos um deles no bom e velho 3.5 é algo que deve ser considerado.

Quanto ao reboot do nível acho que vai complicar muito e extender o jogo por mais tempo do que deveria. O reboot das historias dos personagens acho q vai empobrecer a campanha ou no mínimo afetar os mais antigos fazendo com que joguem muito do que já aconteceu fora.

Não estou satisfeito com o jogo atual, mas sinceramente não acho que as mudanças propostas até agora vão tornar a experiência melhor (acho q vão somente realizar o mimo daqueles que estão fascinados por TRPG).

Apesar de achar que o grupo está quase sem laços e que a panelinha atrapalha o introsamento creio que ocm o passar das sessões nesses próximos 4 níveis isso vai se assentar e o grupo ficará mais unido, desde que para isso os jogadores se dediquem mais.

Não sei se me fiz entender, mas a verdade é que apesar de insatisfeito acho q pouco vai melhorar com essas mudanças que darão muito trabalho.

[]'s

P.S.: "L'état c'est moi!", Caputo!

Aldenor disse...

Ou seja: insatisfeito como tá, mas prefere que continue como tá. AHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

R-E-N-A-T-O disse...

É, desculpe, mas também não entendi. Tá ruim mais não quer que mude nada? Nenhuma sugestão nova?

Aldenor disse...

O que eu entendi foi que a culpa é nossa e devemos nos esforçar mais para tornar o jogo atual bom.

R-E-N-A-T-O disse...

Só corrigindo meu post anterior:

É, desculpe, mas também não entendi. Tá ruim MAS não quer que mude nada? Nenhuma sugestão nova?

Aldenor disse...

Gente, tendo em vista a rejeição por reinício, não vamos forçar a barra. Os jogadores atuais (Renato, Marins e Lucas) não querem abrir mão do background já construído desde o início de UD na minha mestragem até o momento. E estão certos e no seu direito. Eu dei opiniões e acho ruim entrar em um grupo já formado pois leva-se uma desvantagem desagradável. Ao menos pra mim. Por isso sugeri, dentre outras coisas, o restart. Aparentemente a idéia de mudança do sistema foi bem aceita (exceto por Lucas), mas o restart parece fora de cogitação.

É isso!

Marins disse...

tipo isso.

é logico q mudar de sistema traria vantagens... mas fazer pq e pra quem?

a mudança de sistema só vale se houver o restart... e sinceramente não viso perder o "back" de Jean Luc...

mas volto a falar se quiserem restart, usarei o q houve com JL como back dele...

viva a familia restart!

Capuccino disse...

O restart tem que acontecer. Porra, iniciamos contra arsenal MUITO mal, interpretativamente.

Eles nao precisam perder o background deles, pra acontecer o recomeço.

Capuccino disse...

Viva a familia restart AHuAhUAhAUhAUAHUAHUA xDDD


Vou chingar mt no twitter! XD

Aldenor disse...

Não precisam? Como seria isso? Desenvolva! Lembre-se que restart é apagar o que ja foi jogado para não haver essa "vantagem"

Capuccino disse...

Ué, simples: tudo foi jogado até a prisão dele. Se houver mudança, os personagens que estavam la morreram, simples assim.

So que o doctor lá, com a ajuda do szzassita lá, conseguiu fugir, e o grupo nao fica sabendo.

Assim, JL e Farid mantem-se intactos, e vc, eu, e lucas podemos escolher mudar ou manter tranquilamente e jogar a uniao do grupo.

R-E-N-A-T-O disse...

Bem, as decisões tem q ser pra já. Domingo tem q estar decidido e se formos alterar sistema, principalmente, fazer fichas novas e afins.

Aldenor disse...

E aí? O que ficou definido??? Renato e Marins que querem menos mudanças! Mudemos até onde Renato e Marins aceitam e assim encontramos a convergência de opiniões.

Depois falta daniel mostrar a opinião dele. Hehehe Vamo que o tempo tá passando!