sexta-feira, 11 de março de 2011

Hector's Diary




Estou tentando ainda compreender seus desígnios minha deusa. Ainda sinto falta de minha mãe e não consigo entender o propósito de sua ida para o plano dos deuses. Tive uma jornada estranha por esses dias e tive a idéia de relatar neste diário para que sirva de documento e informação caso eu venha a perecer nessa jornada.


Dia 7 de Wynn. Ano 1410.

Emyr meu fiel amigo, clérigo de Khalmyr recebeu uma missão dada por um superior dele e me chamou para ajudá-lo. Teríamos que ir para a vila élfica e evitar que um minotauro (que aparentemente era clérigo de Tauron) tomasse por escravos elfos dentro da cidade de Valkaria, coisa que é obviamente ilegal, mesmo nos dias de hoje.
            Enquanto estava na biblioteca cuidando dos meus últimos afazeres conhecemos um caçador aborrecendo uma bibliotecária e resolvi intervir com o caso. Ele acabou indo conosco para a vila élfica com a desculpa de conhecer o lugar. O rapaz me pareceu deveras estranho e evasivo, mas deve ser normal com alguém que vive longe da civilização e das suas bênçãos.
            Lá chegando conhecemos mais dois aventureiros um chama-se Iliar e é um combatente que parece ser devoto de Valkaria. Muito eficiente com os punhos e parece ser boa pessoa apesar de desaprovar métodos e planos. O outro chama-se Andrew e também é um combatente eficiente. Aprovei seus métodos, pelo que pude perceber ele evita sempre tirar a vida das pessoas que luta. Todos não possuem maldade em seus corações e com isso sem querer acabamos nos tornando um grupo de aventureiros.
            O que não esperávamos era ter que combater com tantos minotauros. Eles eram enormes e não fomos páreos para eles. Nosso orgulho foi maior e lutamos até o fim (leia-se nossa derrota).
Algum tempo depois que não sei precisar quanto, estávamos acordando da inconsciência. Acabamos descobrindo que os minotauros não eram algozes dos elfos e sim a Tormenta. Ficamos apreensivos e temerosos com tamanha coisa de natureza alienígena dentro dos muros da cidade, todavia não podíamos nos acovardar diante de tal mal e ameaça a cidadãos inocentes. Fomos para a luta arriscando tudo inclusive nossa sanidade. Agradeço imensamente a Tanna-toh pela proteção dada a mim e aos meus companheiros, pois depois de intensa batalha com elfos tomados por simbiontes da Tormenta (conhecia eles de alguns manuscritos que li pesquisando há uns anos atrás) conseguimos derrotá-los com poucas perdas de vidas. Infelizmente não conseguimos salvar o minotauro que foi terrivelmente morto envolto naquela matéria vermelha horripilante (aprendi esse termo em meus mais recentes estudos lendo um livro escrito por Reynard para iniciantes no assunto). Que seu deus tenha piedade de sua alma e tome sua alma para si diante de tamanho horror que passou. Acredito que ninguém nativo de nosso mundo, por mais vil que possa ser merece tamanho infortúnio. A elfa que deveríamos salvar era uma clériga da Tormenta (sim, essa atrocidade tornou-se um deus menor e pode ser adorada dando inclusive poderes àqueles que a adoram) e com ela existia uma espécie de coração pulsante feito de matéria vermelha que vim a descobrir destruindo-o que era o que dava poder a árvore maldita que infestava de simbiontes a vila.
Ao fim de tudo com a ajuda da milícia da cidade acabamos por salvar os elfos e alguns milicianos.
PS: A chave continua em segurança.

Dia 8 de Wynn. Ano 1410.
           
            Contamos tudo o que sabíamos para a milícia e alertamos as autoridades cumprindo assim nossas obrigações com a cidade de Valkaria e sua população. Confesso que senti-me bastante honrado com tal contribuição. Agradeço a Senhora do conhecimento tamanha oportunidade por fazer tanto bem a tantas pessoas. Recebemos uma recompensa pelos atos de bravura que obviamente recusei. Era minha obrigação salvar aquelas pessoas e tibar nenhum no mundo pagaria aquele prazer em fazer o bem.

Dia 16 de Wynn. Ano 1410.

            Passei uma semana estudando. Meus olhos doem e minha coluna também reclama da falta de exercícios. Tudo para aprender mais um idioma, o Táurico e aprender mais sobre a Tormenta. Como existem poucos volumes sobre esse assunto! Imagino que seja pela falta de voluntários para essa quase impossível tarefa que é desafiar essa atrocidade que invade nosso mundo. O livro escrito pelo famoso mago Reynard é bom e altamente explicativo. Aconselho a todos os iniciantes em assuntos de tormenta que o leiam.
                        Recebemos um convite para uma peça de teatro e descobrimos que um grupo de magos conhecidos como Clube Vermelho queria nos contratar para que pudéssemos livrar uma cidade da invasão de simbiontes e eles precisavam de um para que continuassem a estudar a Tormenta. Depois de muita discussão acerca da lealdade desse clube acabamos aceitando a proposta e decidimos ir a Ribembarr encontrar nosso contato lá: Deikon o taverneiro e prefeito.

Dia 17 de Wynn. Ano 1410.

            A viagem tornou-se conturbada na primeira noite quando Iliar dormiu em sua guarda arriscando a vida de todos do grupo. Acabamos Emyr e eu tendo que ralhar com ele que mais parecia uma criança coisa que nos enfureceu. Creio que ele ainda não tenha aprendido a lição e não terá tão cedo minha confiança novamente no quesito guardas.
            Também fomos derrotados por um pequeno exército de Gnolls, eram certamente mais de vinte deles armados. Acabamos sendo roubados e tivemos que nos render para sairmos vivos. Tivemos que terminar a viagem caçando, pois não havia mais provisões para consumo da equipe.
PS: A chave não foi levada pelos Gnolls. Como nossos corpos não foram revistados ela não foi vista por eles.

Dia 19 de Wynn. Ano 1410.

            Depois de uma viagem um pouco conturbada com alguns problemas. Chegamos à cidade de Ridembarr e fomos recebidos com uma briga na taverna. Antes mesmo que pudéssemos dizer alguma coisa, espadadas, socos, flechas e magias choviam sobre nós que fomos impelidos a combater em defesa própria. Acabamos por fim descobrindo que se tratava de um grupo de aventureiros demasiadamente arruaceiros e fanfarrões que também desafiavam a Tormenta. Eles se auto-proclamavam Grilhões Rubros.


Dia 20 de Wynn. Ano 1410.

            Após descobrirmos na data anterior que o senhor Deikon estava desaparecido recebemos a pista de uma maga chamada Raven Blackmoon de que um artesão chamado Grigori poderia fornecer pistas para nossa investigação. Coisa que fizemos e acabamos nos deparando com um velho enlouquecido pela Tormenta e com criaturas em seu encalço graças a suas pinturas proféticas.
            Felizmente conseguimos salvá-lo de tal ameaça e mais uma vez nosso grupo fez a diferença na vida de alguém. Louvada seja Tanna-toh.

Dia 21 de Wynn. Ano 1410.

            Na mesma madrugada fomos à caverna que diziam estar o senhor Deikon. Lá encontrei meu algoz. Brian comandava as criaturas da Tormenta e tive certeza de que minha missão estava no caminho certo. A Tormenta me levaria às respostas que tanto anseia meu coração. Depois de uma luta em meio à loucura da tormenta, tivemos que fugir para a entrada da caverna novamente para que eu pudesse proteger meus companheiros da morte nas mãos das criaturas da Tormenta.
            Não pude disfarçar minha frustração ao ter que deixar Brian fugir. A verdade estava estampada em meu rosto. Ofereci chance de rendição e redenção, mas essa não foi aceita por ele que desafiou-me. Conforme já disse tive que deixá-lo fugir para garantir que meus amigos permanecessem vivos. Não me arrependo.
            Após a derrota das criaturas da Tormenta com a ajuda dos Grilhões Rubros pudemos pegar nosso simbionte e partir de volta a cidade imperial.

Dia 23 de Wynn. Ano 1410.

            Chegamos à Valkaria hoje pela manhã. Conseguimos entregar a encomenda e recebemos nossa recompensa. Tudo está dando certo. Agora vou investigar o paradeiro de Brian. Sei que ele está por perto rondando e querendo a chave. Também preciso investigar a origem dessa chave e o que e que fechadura ela abre.

8 comentários:

Aldenor disse...

Hector Bonilla está nos TTs há horas! HAAHAHAHAHAHAHA

Aldenor disse...

E ainda esqueceu de por as tags. Ainda bem que eu lembrei.

Gostei do texto. Parece mesmo um diário. Ele é meio obsessivo com a chave, ham?

R-E-N-A-T-O disse...

Enão era pra ser?

S i n n e r disse...

Olla senhores.
Gostei da idéia do diário, bem pensado tendo em vista que lidamos com um servo de Tannah-Toh.
Ajuda a manter os fatos em ordem cronólogica e a dar uma visão diferente dos acontecimentos. Impressões e opiniões, diferentes da "verdade do mestre" são bem-vindas daqui pra frente.
Agora... pra levar um diário de campanha paralelo ao de Aldie... sinto cheiro de disposição para escrita...
Em breve, um início de Profecia e a última parte da queda.
Abraços e adièau.

PS.: Corrigi a parte do show na taverna, tornando triste o que era alegre. Qualquer coisa, avisem.

Aldenor disse...

Eu sempre tive vontade de fazer um personagem com diário, mas eu tenho jogado pouco jogos. Como atualmente jogo com um monge sem talento pra atividades intelectuais e um samurai que não se importa com isso, não visualizo uma chance...

Entramos fevereiro cheio de criatividade e disposição para escrever! Hector, ao invés de relatar metodicamente, podia escrever suas impressões acerta do que ele acha mais importante. Mas ele meio que já fez isso nesse post. E sobre a obsessão, foi uma pergunta retórica. Vai ser legal mexer com isso nele e tentá-lo para o dark side! HOHOHOOOHO

Meus posts de CA2 também não são verdade absoluta, mas uma visão "dos deuses" ehahahua. Cada personagem pode e deve ter sua própria visão das coisas, ainda que não documente.

Lucas disse...

Bom post, mas não vai documentar as atividades no mês que passamos separados?

R-E-N-A-T-O disse...

Não ainda. Só quando acontecer. O jogo para mim parou onde terminamos sessão passada.

Aldenor disse...

Aí Forgottenianos!

Amanhã vamos nos reunir 7h40 no ponto de ônibus da praia de icaraí perto da Lopes Trovão. Quando todos chegarmos (eu, Ian, Lucas e Marins) o Renato chamará o taxi que passará pela praia para nos pegar. Daí Marins vai de buzão (pq o taxi só aceita 4 pessoas, né).

Caputo, dê o endereço certinho de onde tu mora e as coordenadas para Marins chegar na sua casa de buzão.

Até amanhã!