quinta-feira, 10 de março de 2011

O Novo Deus #1 - Encontros, parte 2



Bosque nos arredores de Triumphus - Sckharshantallas

- Chu! Chuchuchu! Vem cá... vem cá... vem aqui... - cativava o halfling com sua voz mais aprazível.
Sua caravana estava no fim do bosque que permeava a parte leste da cidade de Triumphus. Arremessando migalhas ao chão observava um jovem humano andar atrás do comboio com expressão confusa, porém séria, olhos fixos na sua pessoa.
Com passadas um pouco mais rápidas, o jovem se aproximou da carroça onde o jovem halfling estava sentado se divertindo atirando pedaços de pão, como quem cativa um animal doméstico.




- Por que está desperdiçando seu pão desta maneira criança? - disse o jovem humano quando chegou perto o sufuciente.
- Noooossa, você fala? E-n-t-e-n-d-e m-i-n-h-a l-í-n-g-u-a? - disse o halfling, com mais genuína das dúvidas.
- Claro que sim. O que acha que sou? Algum tipo de animal?
- Andando pelos bosques desse jeito, achei que fosse sim algo próximo. Você tem um nome?
- Sim, tenho. - disse o jovem, já emparelhando com a carroça - Me chamo Luke.
- Eu sou Tulin. Eu tenho um primo que se perdeu nos bosques sabe? Nunca mais o encontramos. Dizem que ele se tornou um selvagem e hoje mata galinhas e ovelhas e até mesmo gente pra comer-lhe os olhos e usar seus ossos com-...
- Está indo para Triumphus, Tulin? - interrompeu Luke.
- Ah, sim, estou sim e você? - disse Tulin, refeito da história como se sequer a tivesse começado.
- Sim, estou indo para a cidade também.
- Aceita uma carona? Sobe aqui... - disse o jovem Tulin - O que vai fazer em Triumphus?
- Procuro pessoas fortes para desafiar. Dizem que a cidade é cheia de tais pessoas.
- Ah sim, cheinha de pessoas fortes. Assim como eu, que sou o mais forte da minha vila inteira. Claro, tenho um primo que consegue levantar quase duas cabras, mas ele não é tão esperto como eu. A força também está aqui ó - disse, batendo na cabeça com expressão sagaz - Sabia que na cidade existe uma arena? Você pode achar um monte de gente forte lá. Muito mais seguro que me desafiar pra uma luta sabe...
- E você é mesmo forte? - Luke exprimiu sua dúvida - É tão pequeno...
- Pequeno eu? Sou um dos maiores da minha família. E ainda por cima tenho um primo que chega quase a essa altura... - disse o halfling ficando de pé e estendendo sua mão quase um palmo acima da própria cabeça.
As muralhas cinzentas da cidade já ocupavam boa parte do horizonte, exaltando os pesados portões de metal negro que engoliam a estada. A clara fumaça das chaminés seguia preguiçosa para o céu, feito dedos diáfanos tentando alcançar o firmamento. Aqui e acolá podiam ser vistos cumes de alguns raros edifícios capazes de sobrepujar a altura das muralhas.
A comitiva seguia lenta, ao ritmo do trotar dos bois.
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Catedral do Recomeço - Triumphus - Sckharshantallas

A doce melodia invadia o salão, trazendo lembranças de ensolarados dias primaveris.
À medida que Yohan caminhava apressado à procura de Magoor, notou que grande parte dos feridos acalmara-se ante o alento da canção. Olhou em volta do salão em busca da fonte de tão bela música e encontrou o elfo que havia acabado de deixar, recostado em sua maca dedilhando seu velho alaúde.
Era realmente habilidoso com o instrumento. Tão habilidoso que o sacerdote chegou a desconfiar de sua pretensa amnésia. Pensamentos venenosos já invadiam sua cabeça quando uma voz serena o chamou, a alguns passos de distância.
- Yohan! Estava a minha procura? - disse um homem de meia-idade, rosto marcado pelo tempo e olhar lapidado pela tragédia. Seus ralos cabelos cinzentos emolduravam uma face algo comum, não fosse pela eterna expressão astuta. O homem trajava os mesmos mantos brancos de todos os presentes.
- Sua eminência Magoor. - disse Yohan com uma mesura de cabeça - Podemos ter a sós?
- Claro meu filho, por aqui - e seguiu, atravessando o salão em direção a um altar na parte leste.
A parte do salão a qual Magoor os conduziu estava livre de macas e enfermos. Mesmo os samaritanos eram raros, apenas dois deles de joelhos, entoando suas orações, e uma bela imagem tomava toda a visão. Encravado entre dois dos pilares que sustentavam a abóboda do salão um altar de pedra bruta, encimado por uma cúpula de vidro que protegia uma longa pena dourada, irradiava calor e alento aos que se aproximavam. Dizia-se que aquela pena pertencia ao próprio Thyatis, tendo se desprendido de sua plumagem no dia em que lançou a benção/maldição sobre a cidade. Isso por si só já tornava aquele altar o mais importante de toda a catedral, mas, por decisão dos sumo-sacerdotes anteriores, a pena nunca foi removida e o Salão do Despertar foi erguido a sua volta.
"Os fiéis devem sentir o calor da fênix quando despertarem. Devem entender que Ele proveu sua nova vida e Dele é o seu destino." dizia Magoor, sempre que perguntado durante as instruções dos jovens samaritanos.
- Tenho uma questão para vossa eminência, se não se importa - disse Yohan, livre dos pensamentos escuros sem sequer se dar conta. O calor do altar afetava muito mais do que o corpo físico.
- Pois não jovem Yohan. É sobre o elfo que verte tão bela música não?
- Sim meu senhor. Sua estadia aqui me intriga e sua perícia me confunde. Diz que está sem memória, mas como pode tocar tão bela canção?
- Há coisas que o corpo não se esquece jovem Yohan. Mas enxergo nesse forasteiro muito mais do que está aparente. As correntes do destino parecem dobrar-se e confundirem-se quando estão à sua volta. Sugiro que medite sobre o assunto. Medite sob o manto de Thyatis. - disse Magoor, já se afastando da presença de Yohan. Seu sorriso audaz mascarava o que passava em sua mente. Era difícil ler um homem tão experiente.
- Compreendo. Vou meditar em busca de luz para as minhas dúvidas. - disse Yohan, se afastando do altar na direção oposta, em busca da oferenda para seu ritual. Se precisava de luz, a buscaria na fonte de sua fé. Teria com seu Deus.
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Cidade de Triumphus - Sckharshantallas

- Obrigado! - gritou o pequeno Tulin, acenando efusivamente ao casal que conduzia sua carroça.
A cidade pulsava com o movimento dos trabalhadores retornando a seus lares. O céu tingia-se lentamente de um laranja vivo, refletido nos telhados de madeira e palha. A estranha dupla caminhava rua abaixo, rumo ao centro da cidade, conversando animadamente.
- Quero que leve-me a essa tal arena - disse Luke, com uma nota de excitação em sua voz.
- Eu levo! Mas hoje não. Acho que a essa hora já está fechada e ademais, não acredito que hajam eventos até o fim de semana. Devemos explorar a cidade, procurar uma estalagem. Já tem onde ficar?
- Não, acho que não preciso... Estou acostumado a dormir em á-...
- Nooossa! Tá ouvindo essa música? - interrompeu Tulin. Passavam às portas de um grande templo, alto como trinta homens. Suas imponentes portas estavam abertas e de dentro escapava uma melodia lindíssima. - Vamos lá ver! - e correu, se precipitando em direção ao interior da catedral.
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Salão do Despertar - Catedral do Recomeço - Triumphus

A música fluía através e de sua alma.
Com os olhos fechados, o elfo sequer prestava atenção no que fazia. Apenas fazia. E aquilo o acalmava.
Tocar lhe trazia paz e serenidade e sua mente passeava pelas notas musicais, entorpecendo-se para seus problemas mais imediatos. O som próximo de passos forçou sua atenção a desviar-se da melodia e vislumbrar o mundo exterior, calando o alaúde.
- Não! Continua! - esbravejou uma criatura diminuta, alta como um infante. Trajava roupas de viagem e tinha uma expressão arteira, digna das mais levadas das crianças. - Não precisa parar, estamos só admirando.
O elfo retomou a balada, agora atento à sua platéia de dois. De pé ao lado da criança havia um jovem de expressão surpresa e o elfo não sabia se era pela música ou por qualquer outra coisa que ele ainda não havia notado. Ele vestia roupas estranhas e não parecia nativo daquele lugar, visto que seus convivas de macas usavam roupas simples de linho, típicas de trabalhadores e camponeses.
Rapidamente uma jovem se aproximou dos dois visitantes com a expressão séria e carrancuda. Judith não podia acreditar que alguém não conhecesse as regras do salão. Gritar dessa maneira? Logo atrairia a atenção de vossa eminência e, como ela estava agora encarregada daquela ala, as possíveis punições por tão impróprio comportamento deveriam ser aplicadas por ela. A duas macas do elfo músico, decidiu que era hora de chamar atenção dos dois.
- Psiu! Vocês! - disse com a voz comedida, mas ainda assim acima da melodia - Esta algazarra é proibida no templo - estava agora a uma maca - Têm que se retirar. Vocês por acaso conhecem o músico?
- Não - respondeu em uníssono a dupla.
- Então devem sair! - disse a mulher, já ao lado da maca do elfo.
- O que está havendo aqui? - perguntou de longe Yohan. Recém saído de sua meditação, não pode deixar de notar a pausa e recomeço da melodia, que seguira sem pausas por toda a tarde, e resolveu ter com seu estranho hóspede.
Após horas, que pareceram minutos no lugar para onde foi, Yohan entendera o sinal. Aquele elfo genuinamente perdido estava atrelado a seu destino de alguma forma. A Fênix em pessoa confirmara isso. Ele era daqui para frente sua responsabilidade, de todas as maneiras possíveis. Thyatis o concedera uma segunda chance e era dever de Yohan apontar-lhe o bom caminho. Era sua missão.
- Eles estão incomodando os enfermos - esbravejou Judith, com a voz contida que elevava-se um tom acima da fala normal - Devem sair agora.
- Eu compreendo - disse Yohan - Vocês conhecem o elfo?
- Não - novamente em uníssono - Fomos fisgados pela música - completou Tulin.
- Bem, então acho que devem mesmo sair - disse Yohan, apesar da expressão de desapontamento do jovem halfling. Eles já se retiravam quando Yohan pôs-se a pensar no elfo. Uma vez que não estava enfermo, não era direito continuar a ocupar um leito no Salão. Além disso, chamá-lo de "elfo" não era adequado. Ele precisava de um nome. E de um lugar para ficar.
- Castiel - disse Yohan - uma vez que não sabemos como se chama, chamá-lo-ei de Castiel. De acordo?
- Castiel... Castiel... - repetiu o elfo - Sinto que não é esse meu nome, mas estou de acordo. Uma vez que não me lembro dele, Castiel vai servir.
- Quer ir conosco? - interpelou o halfling, que retornara sorrateiro ao leito do elfo - Vamos procurar uma estalagem e passar a noite.
- Não sei, acho que sim. Sinto-me bem e acho que andar pela cidade vai me ajudar. Posso ir? Estou bem para deixar o leito? - perguntou Castiel, em direção à dupla Yohan/Judith.
- Acho que sim, acho que pode ir - disse Yohan.
- Obrigado - apanhando seu odre de água e seu bandolim, seguiu em direção à porta do salão.
Sentindo que não deveria separar-se do elfo naquele momento, Yohan ponderou sobre seu dever e sua missão. Estava de serviço no salão e suas obrigações enquanto clérigo lhe compeliam a ficar e continuar a cuidar dos enfermos que ali jaziam. Porém, conforme o próprio Thyatis dissera, seu destino estava atado ao daquele elfo e com isso, não podia separar-se dele até compreender totalmente sua missão.
Como que lendo a angústia na expressão de Yohan, Judith resolveu opinar e acabar com aquela confusão toda.
- Vá com eles Yohan. Podemos dar conta sem você - disse com expressão afável - Prefiro-os longe daqui, onde não causem mais confusão.
 - Obrigado - com um sorriso, Yohan deixou o Salão, junto com o trio.
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Taverna Pena Vermelha - Triumphus - Sckharshantallas

Quatro figuras díspares adentraram as portas da taverna.
Acomodado numa mesa no canto mais distante do salão, Myzzar observou bem os quatro novos fregueses. Um elfo esguio, vestido como camponês, trazendo um alaúde, um halfling de aparência agitada, com roupas de viagem e mochila, um jovem humano trajando roupas estranhas, desarmado, e um homem metido em vestes clericais, devoto de Thyatis. "Pessoas tão diferentes andando juntas só podem ser aventureiros" pensou Myzzar.
Acomodaram-se num mesa de frente para o bar e para o pequeno tablado, onde um halfling se apresentava com uma harpa. Pediram comida e bebida, quando um homem que comia sozinho na mesa ao lado se levantou. "Problemas" imaginou Myzzar, dada a postura resoluta do homem. Após trocar algumas palavras, retornou à sua mesa para acabar sua refeição.
Em pouco tempo, o halfling se levantou e foi até o palco, ter com o bardo que lá se apresentava. Trocaram algumas palavras, muitas risadas, e depois de algum tempo o halfling voltou à mesa e cochichou com o elfo. O olhar apreensivo do elfo exprimia seu incômodo com a situação.
Entretido com a conversa, Myzzar sequer notou quando o jovem que estava na mesa com elfo veio andando em sua direção. Apesar de cheia a taverna não estava lotada e não fosse a distração, teria notado mesmo o rapaz se levantando. Ainda entretido, viu o elfo se levantar e seguir até o palco, com halfling saltitando na frente.
- Senhoras e senhores! Esta noite teremos um evento nunca antes apresentado na Pena Vermelha! Uma batalha de bardos! Aqui comigo o desafiante, diretamente de Lenórienn, Castiel Voz das Matas! - disse Tulin acima do ruído dos fregueses. Naquele momento toda atenção estava voltada ao palco. - E defendendo seu  posto como bardo da Pena Vermelha, Ricard, o halfling e sua harpa maravilhosa! Que comece a batalha!
Com expressão confiante, o halfling começou a dedilhar sua harpa, numa melodia comovente. O público acompanhou a música, tamborilando dedos e batendo palmas. "A platéia é minha", pensou o ingênuo halfling. Ao findar a melodia foi bastante aplaudido, corroborando seu sentimento de vitória.
No canto do tablado, o elfo afinava seu alaúde, esperando sua vez. Quando o pequeno cedeu o banco no centro do tablado Castiel sentou-se, encarando a platéia. Seus dedos começaram a percorrer as cordas do alaúde, entoando uma melodia forte. O impacto fez a platéia calar-se por um momento, quando, abduzidos, viram o elfo conduzi-los aos recôndidos da alma, trazendo a tona cada perda, cada desapontamento, cada decepção. Imediatamente arrebatados, todos fitaram seu próprio horizonte inexistente, rememorando o amor perdido, a chance desperdiçada, a palavra não dita. Era como se o elfo ali sentado, dedilhando seu alaúde com destreza ímpar, fosse um mensageiro, um arauto, alardeando a todos que tudo se perde, tudo fenece e nada, jamais, é para sempre. Ali à sua frente estava o arauto da dor.
A seu lado, o halfling fitava os pés amuado, combalido por cada nota da música que vertia daquele alaúde fantástico. A cada descida de tom, a cada solo impossível, a cada virada, o público emudecia. Por alguns minutos foram levados a um lugar onde a alegria, o sol, o verde das matas e o azul do céu nunca mais se fariam presentes. Foram tragados pela espiral descendente da tristeza, revelada pelas notas do alaúde velho. E então, terminou.
Da mesma forma que havia começado, a música findou. Porém, o público não era mais o mesmo. Tocados pelas garras da dor, lágrimas pontuavam expressões, cantorias continuavam, murmuradas aqui e acolá, mãos passeavam pelas faces, tentando refazer seus donos do choque da perda. Tentando relembrá-los que nada é para sempre, nem mesmo a tristeza.
Castiel viu o público aplaudir e atirar os parcos tibares que dispunham no palco, reverenciando o músico fantástico que acabaram de ouvir. Tulin passeou pela taverna, recolhendo moedas dos que não tiveram chance de atirá-las e, retornando à sua mesa, contabilizava os espólios. Castiel fez uma reverencia a platéia e desceu do palco acompanhado por Ricard e sua harpa, que murmurava nunca mais voltar a essa taverna de novo.
- O que é isso nas suas costas? - disparou Luke, arrancando Myzzar do transe momentâneo imposto pelo bardo.
Encarando o jovem sob o capuz, Myzzar mediu suas opções. Poderia deixá-lo ali, falando sozinho, poderia ser ríspido, mas isso provavelmente traria confusão ou poderia continuar quieto, torcendo para que o garoto se cansasse dele. E foi o que decidiu.
- Você parece forte, com uma arma deste tamanho. Eu estou procurando pessoas fortes para desafiar, mas minhas armas são isso - disse Luke, mostrando os punhos.
- Não sou forte, está procurando no lugar errado. Agora me deixe beber em paz - disse Myzzar, torcendo para que o garoto fosse embora.
- Eu sou Luke, qual o seu nome?
Na periferia de sua visão, Myzzar notou três figuras levantando-se de uma mesa, onde jogavam animadas. Circundando as pessoas que ainda falavam e comentavam sobre o show que acabaram de presenciar, logo estavam ao seu redor e do garoto. Entre eles e qualquer saída, seja a porta, sejam as janelas.
- Sabemos quem você é. Venha conosco e ninguém se machuca. Muito. - disse o homem à sua esquerda, que se interpunha entre ele e a porta.
- O que é isso? - perguntou Luke ao homem que estava imediatamente à sua frente.
- Vamos logo miserável, vai ser do jeito fácil ou do difícil? - disparou outra vez o homem, pondo a mão no punho da espada.
Erguendo a mão em direção ao punho da grande espada que jazia às suas costas, Myzzar olhou nos olhos de seu interlocutor.
- Pelo jeito, do modo difícil.

7 comentários:

S i n n e r disse...

Olla senhores.
Bem, aqui vai a segunda parte da narrativa das aventuras do Novo Deus.
Me perdoem qualquer erro ou omissão, ou ainda dramatização, mas estou puxando pela memória e como minha cabeça sempre tem 361576 histórias rolando ao mesmo tempo, já viu né.
Qualquer correção, adendo ou acréscimo (ou mesmo decréscimo), postem aqui pra que sejam feitas as devidas correções.
Bem, quanto à visão de Yohan, como não presenciei na sua totalidade, me abstive de narrá-la. Caso Marins deseje fazê-lo, acredito que seria um bom acréscimo. Caso não, eu narro ela numa próxima oportunidade.
Abraços e adièau.

Aldenor disse...

Memória de elefante!!!! Impressionante. É sempre bom ler registros de O Novo Deus, pois minha memória é mt ruim, os jogos são muito distantes um do outro e tenho Cronicas Artonianas 2 na cabeça a maior parte do tempo...

Sobre Yohan, esse é um problema de um jogador escrever sobre o jogo, é sempre sua visão parcial que dita a narrativa. O ideal seria o mestre, que vê tudo e pode tudo, mas... está bom do jeito que está por enquanto!

Marins disse...

Gostei, pontos interessantes que valem a pena o comentário:

Posso fazer o post da conversa com Thyatis, mas prefiro q Renato o faça. To com mt coisa pra fazer.
=X

"homem metido em vestes clericais, devoto de Thyatis." - Já fiz mts personagens metidos, porém Yohan com certeza não é um deles... hauhauuahuha

achei q Castiel tinha tocado algo triste na estalagem, lógico q nesse momento não faz tanta diferença...

adorei a imagem!
huahuahuahaa

Aldenor disse...

"homem metido em vestes clericais" significa que ele estava dentro das vestes clericais, não que ele era metido. Hahahaha

R-E-N-A-T-O disse...

Acho que Marins tinha feito uma piada Aldenor.

Muito bom. Alguns acréscimos como a pena de Thyatis, mas nada que interfira no jogo.

Não consigo lembrar exatamente do diálogo entre Yohan e Thyatis, o que lembro é o mesmo que vocês, a mensagem de que os destinos estavam conectados de alguma forma e que era dever de Yohan ajudar a guiar o elfo pelos caminhos do bem.

E Aldenor, vá se foder, não vou escrevere porra nenhuma. Daniel o fará. =D

Lucas disse...

Realmente, fora as correções gramaticais e sintáticas está tudo certo, mas a melodia era realmente triste, lembro pois sei que o Tulin lembrou que não tinha mais família e que estava sozinho no mundo! he he he

S i n n e r disse...

Olla senhores.
Bem, agradeço pelo lembrete acerca do show na taverna. Não me lembrava se havia sido triste ou alegre.
A parte já foi devidamente corrigida no texto.
Abraços e adièau.