sábado, 20 de dezembro de 2008

Crônica Artoniana #24 - A estratégia.


Morag 5, Dantal, 1403 CE.


Enquanto um certo grupo de aventureiros está acabando de se acostumar ao inferno que acabou de conhecer como alguém que fica ofuscado pela escuridão, um homem cheio de armaduras espetadas, montado em seu cavalo observa a pequena criatura que tem uma forma vagamente humanóide se aproximar. Tinha asas, pele áspera cheia de verrugas e sua boca repleta de dentes afiados parecidos com agulhas. Um fedor característico e nauseante. Peter Burke fez uma cara de nojo contida e ordenou que a criaturinha falasse.

- Quarionnäilon caiu. Os homenzinhos deixaram ele vivo. Ele perdeu. Ele será punido por Keenn. - Sua voz era esguiçada e seus olhos eram bulbosos, esbugalhados que não seguiam uma ordem. Fungou com suas narinas deformadas.
- Então eles têm as cinco estrelas-rubi. Onde está Iqmar Strongfeet? - Austero, sem emoções aparentes.
- O senhor fortinho descobriu coisas interessantes... o senhor fortinho é um dos mais espertos... mas ele precisa de sangue de medusa. - Então, um acesso de risada rouca e carregada de pus.

- Vá até Lomatubar. Avise a Primeira Lâmina. Eu estou indo de encontro a estes aventureiros para recuperar as estrelas-rubi. - Fez um gesto e a pequena criaturinha dos infernos levantou vôo, desajeitado e sumiu em instantes. Peter Burke, yudeniano guerreiro de Keenn, tinha como grande talento seu senso de estratégia militar. Formado com louvor na Academia Militar de Kannilar, a capital de Yuden, ele sabia encontrar os pontos fracos de qualquer adversário. Sabia dos pontos fracos de Quarionnäilon e Bernard Jolk, então fez algumas considerações e julgou saber como os aventureiros lutavam. Mostrou um sorriso contido e nervoso de exitação. Cavalgou pra longe.

Um comentário:

R-E-N-A-T-O disse...

Gollum? Gollum?

Matarei mais uma lâmina... ai ai