segunda-feira, 16 de junho de 2008

X-Men Chronicles - Episódio VIII


Mãos.
Em outras mãos, poder. O poder divino sobre a vida, ou morte. Sua morte. Parada ali, na sala em sua frente sua captora – corruptora? – Isabelle. Longos minutos atrás – horas? – ela começara uma tortura que jamais havia passado pela cabeça de Pietro. Separado de seu corpo (podia mesmo fazer isso?) via projeção astral via tudo transcorrer ali, na sua frente.
Mas isso vai mudar, e mudar agora. Fechara um elo mental com todos os seus companheiros, X-Men. Mostrara tudo o que acontecia, onde acontecia, mas faltava algo crucial. Por quê? Por que ele? Porque agora? Não mais interessava. Alguém viria, alguém chegaria até ele e o salvaria. Alguém sempre o ajudava.
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Calmamente, Isabelle chega a mesa mais pra perto da casca de Pietro. Estava excitada, definitivamente. Finalmente tinha a chance de usar tudo que sabia, toda extensão de seu poder. O primeiro golpe finalmente começara. Ouvira Eliazar neste instante, as suaves palavras saindo de sua boca. Estranho, ele sempre usava o mesmo tom, o mesmo italiano sem sotaque algum, a mesma falta de emoção. Nunca se perguntara quantos idiomas ele falava, mas sabia que eram muitos. Mesmo. Mais de vinte. E fluentemente. Mas agora não era hora de pensar nisso, sua cena acabara de começar. Seu ato derradeiro. Destroçar a Equipe Azul através de seu elo mais fraco.
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Pietro se perguntara o que ela iria fazer. Porque chegar mais perto. Esta é umas das respostas que ele estremece até hoje ao lembrar. Tocando seu crânio ensangüentado com ambas as mãos, ela aproxima a fronte da sua. Seus olhos se fecham e a mágica acontece. Abrem-se as portas do pesadelo.
Escuridão. Fosca e fria.
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Em todos os lugares corpos caem no chão. Westchester, Central Park, Califórnia. Os X-Men caem por terra.
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Um campo verde. Verde e cinza. Uma forte neblina permeava todo o ambiente. Uma árvore muito viva completava o quadro. A única coisa que destoava deste ambiente plácido era a presença deles. Os Sete. A equipe azul.
Um homem, trajando vestes negras e com longas lâminas mescladas a suas mãos foi o primeiro a se levantar. William olhou em volta estranhando a paisagem, estranhando a viagem. Onde estava? Olhando em volta via seis indivíduos que desconhecia. A sua única semelhança estava no fato de terem cordames prateados saindo de seus corpos em direção à neblina. Olhou pra si e percebeu que o mesmo acontecia com ele. Onde estava?
Culpa. Sonhos ruins. Remorso. A mente de John martelava tudo isso pouco antes dele acordar. Abriu os olhos e percebeu não estar mais em Hell’s Kitchen. Trouxe o mundo pra dentro de si e assustou-se, nenhum cheiro, nenhum som, nada. Estar em um campo devia trazer-lhe cheiro de mato, de bicho. Sons da grama, insetos, pássaros. Mas nada. Nem sequer sua respiração. Onde estava? Levantou-se e viu uma figura estranha. Trajando preto dos pés à cabeça com longas lâminas nos antebraços. Outras cinco figuras circundavam uma árvore a muito morta. Olhou-se e viu algo ainda mais estranho. Braços escamosos, rubros. Garras, patas. Passou uma delas pela face e sentiu algo não apenas humano. Meio dragão meio gente. Moveu as asas, farfalhando. O homem se virou, outros se mexeram. Mas havia algo mais, brilhante, atraente, chamativo. Extensos cordões de prata.
Um a um as figuras se levantam. Uma criança com uma bola. Um homem de fogo. Um homem pequeno e incompleto com um escudo muito grande, apenas algumas partes visíveis. Uma marionete, um homem marionete. Uma criança de vidro.
Olhando em volta todos percebem. Lugar nenhum. Nada ou ninguém está por perto. Apenas eles e a árvore. Diferentes sim, mas ainda eles. Os X-Men.
Receosos eles se aproximam da árvore quase em um movimento único, coreografado. De súbito algo emerge. Grande, blindado, poderoso. Um rosto de mulher visível por trás de toda aquela blindagem. Isabelle.
Três dos homens recuam, quatro permanecem. O homem de fogo. O homem do escudo. O homem de negro. O homem-marionete.
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Pietro força os olhos. Ela está lá. “Por quê? Como ela conseguiu aquela armadura? O que estavam fazendo ali todas aquelas pessoas? Quem eram?” Numa fração de momento ele entende. Aqueles eram os X-Men. Seus amigos.
De súbito, ele recebe o impacto. Memórias. O homem de fogo o olhara. Mil visões o invadem, cheiros, sensações. Netuno. Lutando, ferindo, matando, morrendo. Mas algo o tira da viagem. Alguém.
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Em vantagem de terreno e condições a mulher blindada ataca. Primeiro o homem-marionete.
Sean não tem chance sequer de reagir. A mulher se move rápido apesar de seu tamanho e ataca algo além de seu corpo frágil. Ele tenta, mas é por demais lento pra impedir. Um golpe certeiro rompe seu cordão prateado. Imediata e lentamente ele começa a desvanecer. Sem proferir uma palavra ela avança sobre os outros. Uma luta desigual irrompe. Os ataques seriam de mais valia caso a armadura fosse mais frágil ou a sua linha prateada fosse de fato uma linha. Corrente. Grossa e rija.
O ninja e o meio-homem são os que melhor lutam. Pietro os identifica finalmente. William e James. Por isso lutam melhor, seus poderes são de origem mental. Logo o menino com a bola ataca. Displicentemente, sem qualquer estratégia. “Kevin” ele pensa.
Apesar da origem mental, seus ataques não surtem efeito. E logo ele é derrotado, assim como os outros. Por último, a mulher parte pra cima dele. O homem de vidro. Frágil, quebradiço, inofensivo. E o liquida.
Calmamente ela volta para a árvore. Ele e seus amigos desvanecem rumo ao limbo. Existências em perigo. Futuro lentamente negado.
“Alguém me ajude!” É o grito ouvido em uníssono, de lugar nenhum.

11 comentários:

S i n n e r disse...

Guia-post
Devido possíveis dúvidas, segue um guiazinho rápido do que tá rolando:

O cara que James matou, tá sim regenerando, de alguma forma; o Pietro pedia ajuda a todos, e abriu um elo mental com todos, com isso a mulher atacou todos ao mesmo tempo forçando projeção astral, o que levou a luta pro plano psiquico e então, lá, atacou a linha prateada de todos, que os liga a seus corpos. Nesse momento estão todos separados de seus corpos, consciências livres. Sem linha = sem corpo = morte...
Agora, projeções:
Homem-marionete = Sean, homem de preto com lâminas = William, meio-dragão = John, homem de vidro = Pietro, homem incompleto com escudo = James, homem de fogo = Johnatan, garoto com bola = Kevin. Nenhum deles tem experiencia em plano psi por isso, aquilo é como eles se veêm.

R-E-N-A-T-O disse...

Uhnnnnnnnn... Isso tudo faz a gente estar nas mãos do Pietro então. Quem medo. Ele não tem confiança nenhuma nele mesmo.

Boa sorte a todos...

Bom conto!

Tiamat disse...

Bem, mas se ele tambem esta semi-morto..como fara para nos salvar??
TCHARAMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!
essa e outras respostas voces só saberão no prox. conto do daniel..ou no jogo..sei la!!!
abraços!!

Aldenor disse...

Carai.
Estamos nas mãos de Pietro?

...

Vou pensar noutro personagem. AHUAUHAHUHUAHUA

Dudu disse...

Affe, eu errei todos

hahuahuahuauhauha

Marionete? É, deve ser, não entendi mesmo...
hauhuahuahuahua

To viciado em heroes! virei a noite assistindo!!

R-E-N-A-T-O disse...

HEROES É VICIANTE!! FODAAAA!

UIHAIUHAIH

Dudu disse...

Quero a segunda temporadaaaa!!!

Marins disse...

putz ate eu vou fazer outro personagem...


=p

Marins disse...

mas ele eh buxinha mas vai fazer algo!

ele tem q saber fazer algo!! pelo menos na parte mental!

=p

R-E-N-A-T-O disse...

Ele é bucha pq vc acha q ele é bucha. Ele tem poder que vc não acredita... uahuhauhauha

Tiamat disse...

Eu quero logo o prox. conto!!!
PORRAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!!!!