segunda-feira, 9 de junho de 2008

Enquanto isso em Arton...



Arton, ano 1402, Lamnor, Floresta da Claricea Vermelha.

Todos haviam decidido em conjunto teletransportar-se para a orla da floresta para que pudessem investigar melhor os resquícios da civilização há muito perdida. Tinham planejado durante dois dias a viagem e providenciaram toda a expedição com cautela. Provisões haviam sido compradas, itens necessários que hipotetizaram precisar haviam sido fornecidos. Então pouco antes de Azgher despontar no céu, todos estavam reunidos na sala central, estenderam o braço e tocaram em Thomas. Palavras mágicas foram proferidas em língua dracônica.
Ziuf!
Seus corpos foram magicamente transportados para a orla da Floresta da Claricea Vermelha. O tempo estava nublado e as nuvens tinham coloração cinza chumbo. O verde era abundante naquela área da floresta, a mata era virgem e não havia trilhas abertas. O grupo fez uma fila e começou a adentrar a floresta. Elina foi à frente usando um facão para abrir espaço na mata seguida de perto com Lylê. Patrick usava suas mãos livres para afastar os galhos que teimavam em agarrar em suas vestes brancas. Jezz vinha logo atrás em seu costumeiro silêncio e parecia ouvir os sons da floresta. No final da fila estava Thorin e seu martelo esperando que alguma criatura hostil saísse de trás de cada tronco de árvore que passavam.
O clima parecia não contribuir, depois de três horas caminhando sem parar, durante um breve descanso que resolveram dar, começou a chover torrencialmente. A chuva forte complicou muito o avanço do grupo, que precisava ter cuidado ao abrir o mapa para eventuais consultas e ainda mais para andar em meio ao chão que se tornara uma imensa poça de lama.
A caminhada melhorou no dia seguinte já que a chuva deu um descanso. Na parte da manhã quando caminhavam há poucos minutos eles ouviram um pedido de socorro. Correram na direção do chamado, ainda temendo uma emboscada de criaturas feéricas que adoram pregar peças, porém algo dizia a eles que dessa vez era algo real. Alguém precisava de ajuda.
A imagem que foi vista ao alcançarem o local foi assustadora, uma enorme serpente com face humanóide de escamas verdes e camuflagem quase perfeita, estava enroscada em uma meio-elfa e estava prestes a devorá-la. Patrick orou por bênçãos de Marah, Jezz investiu contra a serpente de maneira a proteger a mulher. Usando as mão nuas ele aparou uma mordida que dilaceraria o rosto dela. Thorin correu na direção da serpente que já começava a se desenrolar para se proteger quando levou um forte golpe do martelo de Thorin que imediatamente congelou a área que acertou na poderosa cauda da Naga. Pelo que pareceu a Elina a criatura não gostava de frio, pois soltou um guincho agudo e ensurdecedor e mordeu o braço esquerdo de Thorin que tinha se aproximado para o ataque. Quando viu a oportunidade Elina investiu gritando por Thyatis. Seu golpe foi devastador. A criatura soltou outro estridente guincho agudo. Thomas pronunciou palavras mágicas e uma grande quantidade de neve e granizo saíram das mãos dele. O frio intenso tinha vencido a criatura que tombou com um forte estrondo no chão.
Todos ficaram exaustos com a batalha. Patrick apressou-se em pedir bênçãos de cura à Marah para recompor os ossos quebrados da meio-elfa e o braço de Thorin. A mulher acordou. Seus olhos abriram. Agora todos puderam reparar nela. Ela tinha cabelos escuros e de tamanho médio, orelhas levemente pontudas, um corpo esguio e magro protegido por uma armadura de couro.
- Meu nome é Kathleen. Não sei como agradecer pela ajuda. – Disse a desconhecida.
- É uma obrigação e um prazer ajudar. – respondeu Elina.
- Você está bem? – Perguntou Patrick – Precisa de mais alguma cura de Marah?
- Não obrigada. Já estou bem.
- O que faz andando sozinha numa floresta dessas? – Quis saber Lylê.
- Tinha um grupo de aventureiros que foi dizimado. Um dragão matou todos. Deixou-me viva para que eu pudesse contar sobre seu poder.
- Que tragédia! – Exclamou Patrick.
- E vocês? Caminhando pela floresta? – Perguntou Kathleen.
- Estamos indo para as ruínas de Cobar. – era Elina.
- Eu sei onde fica, posso levá-los até lá! – Disse Kathleen.
- Ótimo, temos uma guia. – Lylê comentou.

3 comentários:

Aldenor disse...

Morte ao clérigo de Marah!!
Sem clérigo é foda!
Quero ver negozinho se virar só com as curas da paladina!

Dudu disse...

Porra, mais uma clériga de Szzaass! =/

uhauhahuahua

Bota o nome da kathleen no bolão que quero mudar meu voto!

huahuahuahuhahau

R-E-N-A-T-O disse...

Aff
Nao sou repetitivo!