quarta-feira, 4 de junho de 2008

Enquanto isso em Arton...




Arton, ano 1402, Isengard, Castelo de Azkaban.

A recém construída sala de reuniões e preparação de missões havia sido mobiliada há pouco. Os móveis ainda cheiravam a novo e os objetos decorativos haviam sido cuidadosamente escolhidos por todos. Todos exceto um.
Thomas Woodward saíra assim que as obras da nova ala do castelo que pertenceria aos protetores de Lamnor começaram a ser construída. Ele teletrasportou-se para a Grã-Biblioteca do Conhecimento, em Valkaria, e iniciou as suas pesquisas. Foram dois dias difíceis de busca atrás do que ele procurava. As pesquisas deveriam ser feitas de noite e sob efeito da magia que deixaria ele invisível, visto que as buscas por informações na biblioteca ainda estavam proibidas pelo Imperador-Rei Mitkov. Depois de exaustiva procura o objeto do desejo de Thomas foi localizado. Ele retirou o grande pergaminho de uma prateleira ao fundo e verificou se ele era produzido por magia como os outros livros eram, porém para sua felicidade, esse era real, ou seja, não desapareceria tempos depois. Ele enrolou o pergaminho, colocou em seu porta-mapas, pronunciou as palavras corretas e voltou para sua nova casa.
Elina estava preocupada e mal dormiu na noite anterior, ela sabia em seu coração que Thomas estava vivo. Mas não sabia em quais condições. Ele passara por maus momentos meses atrás e ela não sabia se ele ainda estava preparado para missões sozinho ainda. Ela temia que ele se fosse. Ela temia que ele se fosse e ela não pudesse estar lá para trazê-lo de volta a vida. Seu coração recebeu com alívio o retorno de um Thomas extremamente excitado.
- Venham, venham todos, aproximem-se.
- Bem vindo Thomas. – Disse Patrick com seu costumeiro sorriso.
- Obrigado. – Respondeu Thomas – Vejam o que finalmente encontrei.
Ele desenroscou a tampa do porta-mapas e tirou um velho pergaminho. O cheiro de papel velho chegou às narinas de todos. Thomas o colocou sobre a mesa e alisou com as mãos. Lylê ajoelhado sobre a cadeira ajudou-o segurando uma das pontas enquanto Jezz fez o mesmo do outro lado da mesa. Era um antiqüíssimo mapa de Arton sul. Lamnor, o continente que há muito havia deixado de ser morada dos humanos. O mapa era colorido e definia bem os antigos reinos e alguns acidentes geográficos que provavelmente nem existiam mais. Largos sorrisos foram abertos por todos. Ali estava o objetivo deles: conquistas, aventuras, lugares novos, conhecimento, tesouros. Todos ficaram excitados.
- Olhe este aqui, “Cobar”. – Disse Elina. – Lembro-me do tempo em que fiquei em Cosamhir, de um clérigo de Tanna-toh me contar sobre a arquitetura de lá. Ele disse que as janelas de vidro tão comuns lá em Cosamhir e raras no resto do reinado, eram inspiradas na arquitetura desse reino.
- Podíamos ir pra lá. – Disse Thorin.
Elina olhou para todos. Os olhares diziam tudo. Eles iriam.
***

Passos ecoaram pelo corredor escuro. Pés cadavéricos tocavam nus o chão empoeirado. O assecla ajoelhou diante de seu amo que jazia sobre seu trono.
- Senhor, tudo conforme o planejado. Eles morderam a isca. Parece que virão para cá em breve.
- Excelente...
Um sorriso que há muito não se via no rosto dele fez o assecla sentir medo.

4 comentários:

Aldenor disse...

Uaaaaaaaaaaaaaauu!!! Pelo visto, vai ter uma agitação com o Protetorado de Lamnor! hauhuahua

Dudu disse...

Oh meu deus! Uma armadilha! =.O

Apostas abertas, quem sera o primeiro a morrer do protetorado?

R-E-N-A-T-O disse...

=D

Marins disse...

nossa jah??


=P


medo