sexta-feira, 15 de abril de 2011

Crônicas Artonianas II: A Tempestade Rubra #8

Introdução

Era de se esperar que a Grande Feira Itinerante de Tollon chamasse muita atenção em cidades de Ahlen, Collen e Tyrondir e Deheon. Atrações como magos, malabaristas e palhaços eram bastante talentosos em divertir o povo e chamar atenção para os costumes do Reino da Madeira. Porém, o que movia a Grande Feira Itinerante de Tollon era o mercado.


Através dela, os povos desses reinos conheciam todo tipo de mercadoria feita da madeira negra de Tollon, rica em beleza e dureza, derivava poder mágico latente. Do mago estrangeiro ao guerreiro em busca de uma arma mágica, até os comerciantes interessados em mobília para revender noutros reinos a preços exorbitantes, a Grande Feira Itinerante de Tollon era rica, formada por uma grande caravana de mercadores sérios e de personalidade reta, sem tempo para bajulações ou frescuras.
O Império de Tauron havia limitado bastante a liberdade dos povos dos reinos do oeste, mas o comércio experimentou um acréscimo interessante de prosperidade. Com impostos mais justos e focados metodicamente a ações práticas de segurança, não era mais preciso contratar aventureiros para a grande jornada da caravana. Passavam por Ahlen, Collen, Tyrondir e, por ultimo, Deheon sem nenhum problema. Nenhum bando ou monstro inteligente se interessava em se arriscar contra os legionários.
Os comerciantes comemoravam relutantemente os lucros. Até quando aceitariam tal situação de segurança enjaulada?
O líder da caravana era também o líder da Guilda dos Madeireiros, que detinha o praticamente todo poder econômico do Reino da Madeira. Phalzir Kalick era um homem de cabelos grisalhos, baixa estatura e saias xadrezes em dois diferentes tons de verde. Mancava e tinha uma mão torta, devido aos seus anos de trabalho árduo como lenhador. Hoje ele comanda a Guilda e ficou inteiramente satisfeito com a participação dos minotauros no reino. A liberdade, para ele, era poder controlar os seus lucros e isso estava sendo garantido. Seus maiores aliados eram os anões da cidade de Trodarr que produziam inventivamente e contribuíam bastante com a Grande Feira Itinerante. Seu maior aliado em Trodarr era Dhorgarrar Smallfeet, mestre armeiro.
Entretanto, naquele ano as coisas não iam muito bem.
- Tome cuidado com a vigilância. – Phalzir dizia à sua jovem filha.
- Pode deixar comigo, papai. Agradeço pela oportunidade dessa missão.
- Não conte a ninguém, não vá a lugares desnecessários. Se vir um minotauro, jogue fora o pergaminho e se entregue. Eles a entregariam de volta e eu lhe daria uma surra imaginária para disfarçar.
Ela tremeu um pouco pela possibilidade, mas estava excitada pela oportunidade. As mulheres em Tollon eram mais raras o que provocou um machismo zeloso maior que nos outros reinos. Era raro ver uma mulher sozinha nas ruas de Vallahim, a capital do Reino da Madeira, e a nenhuma era permitida a vida que quisesse. Por isso Scarlett Kalick estava entusiasmada. Estava na maior cidade do mundo, sob as poderosas vigilâncias dos minotauros que escoltavam a caravana. Seu pai era super vigiado, assim como os mercadores anões e humanos e os magos, malabaristas e palhaços. Sua missão era importante e demarcaria uma importância maior que as mulheres do Reino da Madeira estavam acostumadas a ter.
- Taverna do Pombo Perneta da Praça. Que nome engraçado...
Sorriu e entrou.

5 comentários:

R-E-N-A-T-O disse...

Será que teremos mais minotauros pelo caminho? Será que nosso ladino conseguirá usar o pergaminho para podermos voltar a Valkaria? :O

Aldenor disse...

Ladino mais ranger!

Lucas disse...

É muita pressão... O pobre William é só um Ranger! E antes de pensar em viajens futuras temos q sobreviver ao nosso pequeno e bizarro combate!

Capuccino disse...

vamos ver o que sobrará da brigada pra fazer essa missao...

aehuaeheauaeuehaueahu

Se bobiar, ela so vai ficar no hidromel na taverna aehuaehuaehu

Aldenor disse...

Tomara que todos sobrevivam! Fiz umas estimativas sientíficas aky e descubri ysso:

85% de chances de Iliar e Andrew morrerem.

50% de chances de todos morrerem.