quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Crônicas Artonianas #41 - A Retomada

De 1401 a 1403 o Reinado conheceu a atuação dos Desafiadores do Destino. Sua escaramuça com a Sétima Lâmina de Keenn, sua atuação em Tapista, Fortuna, Petrynia e Ahlen também foram dignas de nota.

O grupo que se formou com o khubariano Kuala-Lampur em busca de sua irmã raptada por Eric Hobsbawm, clérigo de Keenn e líder da ordem da Sétima Lâmina de Keenn; Ilendar, a medusa clériga de Azgher em busca do escudo e da honra de seu mentor Torak, o anão sacerdote do Deserto da Perdição; Guildor Tivanor, conhecido como Tildror, o famigerado nobre em busca de riqueza e poder para sua vingança contra seus pais em Ahlen e sir Lothar Orselen de Bedivere, cavaleiro da luz com sua missão de honra de suas terras e seu senhor em busca de justiça para um cavaleiro da luz caído que abraçou os modos de Keenn na ordem da Sétima Lâmina. O grupo ainda teve a participação de outros membros - Maedros, o elfo guerreiro morto pela Sétima Lâmina; Peleannor, tamuraniano metamorfoseado em elfo; Edward Far'pride e Tyran Far'Pride, os gêmeos feiticeiros do dragão; Peter Lampur, o escudeiro que sofreu um fim trágico. 

Foram dois anos de aventuras juntos que criaram laços de amizades bastante fortes. Mesmo o maligno nobre de Ahlen sentia algum apreço por seus parceiros, ainda que na forma de animais de estimação. Kuala-Lampur e Ilendar desenvolveram um sentimento mais íntimo e se entregaram a essa paixão assim que Keilana-Peni, irmã do khubariano, fora resgatada. Lothar aprendeu a respeitar a força do khubariano, a sabedoria da medusa e a esperteza do ladino e somou sua incrível resistência tornando-se um escudo intransponível dos Desafiadores.

Porém, com as reviravoltas do mês de Luvitas de 1403, os Desafiadores chegaram ao fim de sua jornada. Keilana-Peni salva e a Sétima Lâmina de Keenn esfacelada, descobriu-se que Yvaine estava por trás de quase tudo. Iludindo os guerreiros de Keenn a acreditarem que Keilana-Peni era a reencarnação de Destrukto, o antigo sumo-sacerdote de Keenn e líder espiritual da ordem, a medusa queria trazer para o mundo de Arton um poderoso demônio de Sombria, o reino de Tenebra. Usando a ordem para conseguir os ingredientes para o ritual, Yvaine quase conseguiu. Foi atrapalhada pelos Desafiadores do Destino que descobriram seu plano a tempo. A revelação de que a medusa é a irmã mais nova de Ilendar chocou a todos...



O verdadeiro inimigo deixou a penumbra das sombras e se revelou. Porém, o grupo não se manteve unido. Tildror deixou o dinheiro para trazer de volta a vida Peleannor - morto por sua causa - e declarou seu desligamento repentino do grupo. Iria buscar Margareth em Fortuna e cuidar de sua vida. Lothar recebeu uma visão de um clérigo de Khalmyr da igreja de Valkaria que "seu serviço como cavaleiro da luz estava sendo requisitado nas terras da Ordem". Não podendo esperar, partiu imediatamente dando um "até logo" para Kuala-Lampur e Ilendar. A medusa clériga de Azgher precisava de recursos e tempos para se preparar ao possível embate com sua irmã Yvaine e não pôde acompanhar Lothar. Kuala-Lampur decidiu ficar um tempo com sua amante a fim de ajudá-la. 
Lothar chegou a Norm a tempo de encontrar o caos. Cavaleiros da luz corrompidos pelos simbiontes da Tormenta estavam atacando a cidade. Desguarnecida por conta da guerra em Trebuck, Norm teria sucumbido perante os cavaleiros corrompidos liderados por Vicent. Organizando uma resistência ao lado de outros cavaleiros, Lothar conseguiu rechaçar a ameaça, mas não sem causar grandes danos e perdas na cidade. Ao final de tudo, o cavaleiro recebeu uma medalha e considerações honrosas, porém recusou ganhar terras, pois "Bedivere era seu lugar". O povo o via como um herói, mas não havia forças ou ânimo para comemorar a vitória. Voltando ao seu feudo, viu que estava sendo administrado por um castelão, pois o lorde Bruenor havia falecido e suas últimas palavras foram: "morte à Keenn". Lothar agora era o Lorde de Bedivere e havia muita coisa a se fazer.

1404 passou mais rápido que todos esperavam. Lothar mandou notícias e avisou à Kuala e Ilendar que precisaria ficar em Bedivere pelo menos por um ano para organizar um bom exército, tendo em vista que Bielefeld estava pobre e com muitas baixas da guerra em Trebuck. 
Yvaine não deu as caras o ano inteiro. Questões menores foram resolvidas: Peleannor fora ressuscitado e decidiu voltar pra Fortuna, onde morava originalmente. Peter Lampur, o escudeiro, fora achado e trazido de volta a vida. O simbionte que havia tomado conta de seu corpo estava controlado misteriosamente. Ele se despediu do grupo com gratidão, pois preferia viver suas próprias aventuras.
Ilendar se preparou, estudou sobre a cimitarra de fogo de Ahmed, antigo paladino de Azgher e descobriu que existe uma arma gêmea perdida no mundo que pertence aos domínios das trevas, de Tenebra.
Vendo que as não havia nenhum sinal de movimentação de Yvaine, Kuala-Lampur conheceu mais Valkaria e chegou a participar de um ou dois torneios de gladiadores iniciantes na Arena Imperial. Keilana-Peni teve contato com a religião e ensinamentos de Azgher através de Ilendar. 
Porém, em Lunaluz de 1404, Ilendar entendeu com sua sensibilidade a vontade interior de Kuala-Lampur de voltar para Khubar e levar sua irmã pra lá. Depois de uma conversa amena e um tanto melancólica, ficou decidido que ele voltaria para Khubar. Ilendar, presa a seu compromisso e responsabilidades, decidiu ir ao Deserto da Perdição pedir por orientação divina e espiritual.
Assim, os Desafiadores do Destino acabaram, embora eternizada em seus corações.

O ano de 1405 caiu como uma desgraça. O mundo mudou.
O Rei Mitkov é deposto de seu posto quebrando a tradição secular dos Yudennach no poder. O reino de Glórienn é tomado pela Tormenta e ela caiu de seu posto de deusa maior. Agora a deusa dos elfos é uma reles deusa menor, escrava de Tauron. A área de Tormenta de Tamu-ra é destruída por um exército de deuses menores liderados por um cavaleiro da luz. Nessa batalha, Kallyadranoch ascendeu ao posto de deus maior e retornou ao Panteão.

Ilendar passou um ano no Deserto da Perdição com incursões diárias ao Grande Templo de Azgher, feito totalmente de ouro. Entre os sacerdotes, todos a conheciam de anos de treinamento com o anão Torak. As más linguas diziam que ele havia sido enfeitiçado pela beleza da medusa para que ensinasse os preceitos do Deus-Sol. Mas ela nunca se rendeu ao preconceito. Ilendar estudou e, através da caridade e da modéstia, ela mostrou que era forte, sábia e sem precisar por seu poder à prova. Foi assim que ela adquiriu a fé necessária para canalizar o poder de Azgher em forma de uma Serva Radiante. Durante esse tempo, ela ouviu boatos que a disputa de dois irmãos pelo poder (um guerreiro do deserto e um líder de uma cidade), manipulados por Elisa (Crânio Negro) que conseguiu acesso ao reino de Glórienn através de um dos portais do Deserto...

Kuala-Lampur voltou à Khubar e descobriu que grande parte do litoral estava arrasada por conta de um ataque corruptor do Dragão da Tormenta. O caos estava instaurado. Alguns khubarianos foram corrompidos e serviam de instrumento de morte e caos. Alguns sábios mais velhos haviam perdido a fé em Benthos por este ter sido derrotado pelo poderoso Dragão da Tormenta. A aldeia de Kuala havia sido totalmente devastada. Mas ele não teve tempo para sentir dor. Com sua enorme lança, começou a resistência no litoral para controlar o caos e destruir a corrupção. Com dor no coração, matou antigos amigos corrompidos e foi até a capital buscar ajuda. O conselho dos sábios de Havannah e o próprio regente Khulai-Hûk intervieram e salvaram o litoral. Kuala-Lampur recebeu as graças e honrarias por sua coragem e determinação. Keilana-Peni ficou na capital para aprender sobre a fé de Benthos. 

Sir Lothar Orselen se tornou um capitão de suas tropas e foi agraciado por Khalmyr com o poder divino. Se tornou, assim, seu paladino. Lentamente os cavaleiros da luz se erguiam, mas havia muitos problemas. Ele chegou a ir à Yuden com a comitiva do Rei de Bielefeld Igor Janz para a Assembléia do Reinado e viu com seus olhos Mitkov ser humilhado pelo Rei-Imperador Thormy. Depois disso, foi procurado por membros do Protetorado do Reinado que queriam saber o paradeiro de sir Orion Drake, acusado de crimes contra Sckhar. Logo depois, participou do julgamento que definiu a expulsão do cavaleiro da luz e se absteve de votar. Soube, meses depois, que ele liderou um exército de deuses menores e libertou Tamu-ra do julgo da Tormenta...

1406. Yvaine move pela primeira vez sua peça, depois de 3 anos desaparecida...

***

Amigos Forgottenianos! Crônicas Artonianas estão vivas! Ano que vem eu voltarei a mestrar o jogo que marcou o grupo durante um bom tempo. 
Entretanto, com o novo sistema de Tormenta, sinto que há necessidade de discussão acerca dos rumos das regras que devemos tomar. Eu sou favorável a mudança do sistema por que, além de ser adaptável a qualquer título D20 (já que há o medo de por fogo nos quilos de livros antigos), o novo sistema se encaixa diretamente à lógica de um mundo com padrão baixo de recursos e itens mágicos. No D&D comum, há a necessidade de haver um número x de recursos e itens mágicos para que se equivalha a disputa contra monstros do Livro dos Monstros de ND mais alto. Entretanto, com o novo sistema, os monstros e os tesouros estão reduzidos. Há uma incoerência aqui. Além de eu ser favorável a maior independência do personagem aos itens mágicos (em TRPG as raças e classes são mais poderosas), existe um problema mais pragmático: o futuro da linha de Tormenta será baseada nesse sistema e nessa premissa. NPCs, eventos, lugares, tudo. Como pretendo avançar bastante com Crônicas Artonianas, prefiro ter o trabalho de uma única adaptação agora do que ter que me adaptar constantemente depois aos suplementos futuros.
Então, decidiremos que sistema tomar (D&D 3.5 ou TRPG) através de debate de idéias, uma forma mais democrática que voto simples. Leiam o post, o que aconteceu depois da última sessão de Crônicas Artonianas e depois comentem sobre isso e sobre o que acham acerca das regras.

18 comentários:

S i n n e r disse...

Olla senhores.
Bem, uma vez que não joguei as Crônicas (apenas as acompanhei aqui, via posts) não tenho muito a comentar e acrescentar do futuro ou presente dos personagens. E, uma vez que desejo jogar daqui por diante, acho que devo tecer minhas impressões e comentários acerca da parte que me é tocante: o sistema. Não concordo com uma eventual mudança no sistema de jogo, mesmo não havendo participado dos jogos anteriores, e já vou explicar o porque.
Expondo meu raciocínio em tópicos vamos aos pontos:

- Pelo jogo haver sido iniciado e jogado por muito tempo em D&D 3.5, os personagens foram construídos de e para esse sistema, utilizando-se de todos os seus recursos desde o início;
- Uma mudança de sistema hoje seria como mudar as regras de um jogo no meio, uma vez que houve uma parada da campanha e não seu encerramento, mudando tudo que marcou os personagens (mesmo suas limitações) na sua caminhada;
- Apesar de sim, o cenário ser desenvolvido de hoje em diante para TRPG, nenhum dos jogos correntes se enquadra na timeline do novo sistema (à exceção de AA, que já é em TRPG). Estamos jogando Retcons e as mesmas foram concebidas em 3.5 (ou são adaptáveis, no caso das Guerras Táuricas, caso jogadas);
- Temos muita coisa em 3.5, dezenas de livros e materiais de consulta capazes de tornar qualquer jogo enquadrável em qualquer estilo narrativo, seja qual for. Trocar todo esse material por um único livro de referência não ME soa prático;

continua...

S i n n e r disse...

- Contrapondo o único argumento presente no post (mas não o único do autor, devo frisar), apesar de haver uma única adaptação agora, no tocante aos jogadores, ainda precisaríamos de constantes adptações de tudo que é usado pelos mesmos (classes de prestígio, magias, habilidades,etc) além de suas antagonias (Monster Manual do I ao V, caso usados, PdM's que não evoluíram pra TRPG, mas estão presentes nas nossas Retcons, etc).

Bem, eu ainda poderia desfiar outros argumentos por aqui, mas estaria sendo repetitivo em alguns de seus aspectos e tudo soaria com um MIMIMI de jogador preconceituoso.
O que, definitivamente, não é o caso aqui.
Não sou contra o TRPG, sou contra uma mudança nesse caso - e mudanças em "tempo real" de jogos correntes, em reflexo ao que é dito pelos autores, como no caso último da lifespan das raças - específico. Ainda não joguei nada nesse sistema novo e aguardo uma chance de fazê-lo, nos moldes "ideais".
Por último mas não menos importante friso minha aceitação e endosso da soberania do mestre. No fim, ele é quem vai conduzir o jogo todo o tempo e se ele não estiver à vontade, tudo pode ser posto a perder.
Acato a decisão da maioria ou mesmo uma decisão unilateral do mestre. Quero jogar e isso não vai me impedir de fazê-lo e de dar o meu melhor.
Abraços e adièau.

Aldenor disse...

O argumento de mudar a regra no meio do jogo me parece vazio. Qual o problema? Não existe uma consequência pior do que um simples "não gostei".
E discordo também da visão de que personagens são construidos PARA um sistema. Eles são pessoas vivas que tem seu histórico e sua interpretação. O sistema deve se adaptar a eles e não vice-versa. E o TRPG possui mecanismos para suprir essa demanda.
Nunca usei nenhum Monster Manual, não será agora que vou usar de novo... TRPG é um jogo que se fecha em si também, com muitas coisas a se explorar da criatividade de qualquer um, sem dependência das mil variantes de regras contida nos outros mil livros.

S i n n e r disse...

Olha eu de volta.
Achei que a proposta era de exposição de idéias e pontos sobre mudar ou não de sistema. As impressões de cada e seus motivos para mudar ou não.
E não uma discussão, onde Aldie ou qualquer outro lê e ataca os argumentos de outrem.
Pra isso nos bastaria as discussões e debates intermináveis via MSN, onde pelo menos não floodaríamos os comments do blog e as respostas seriam dadas e rebatidas em tempo real, diretamente a seu questionador.
Mas é claro, eu posso estar enganado e o propósito ser esse mesmo, falar, ser criticado, rebater, ouvir, falar e etc, num ciclo.
De qualquer maneira, esses são meus motivos, sejam vazios, sem propósito, incongruentes com o estilo do mestre ou qualquer outra coisa que os desabone ante outrem.
Não quero convencer ninguém. Cada um sabe de si e tem suas próprias impressões.
Minha opinião, no fim.
Abraços e adièau.

PS.: Não vou rebater nada nem ninguém, indagar ou questionar. Aquele foi meu primeiro e último (mesmo que dividido em duas partes) comment a respeito.

Aldenor disse...

Expor idéias que não dialogam, pra mim, é perda de tempo. Seria preferível o voto frio de uma enquete.
Debate é discussão. É normal que se qualquer um analise a fala do outro e critique. Sem isso, não há debate ou discussão, não há troca de idéias. Que eu acho vital para o propósito sobre o post.
Não achei seus motivos vazios, apenas critiquei UM argumento que me pareceu basear-se em nada.
Vc diz que não quer convencer ninguém, indagar nem questionar, então porque fala? Ou vc acha que sua fala será ignorada pelos outros e não influenciará ninguém? Não entendi. Expor idéias sem debater não é o propósito do post.

Dudu disse...

Acredito que a proposta era justamente não resolver através de votação, e buscar pelo menos um consentimento (de consensual).
Não tenho posição definida justamente por não conhecer o sistema e não saber o que estariamos ganhando/perdendo com isso. E por isso me recuso a dar a vocês um voto burro. Por isso sugeri que aldie proposse uma discussão aqui, ja que eh mais dificil nos encontramos todos, pra que buscassemos entender os argumentos de todos, buscando um consenso mesmo que sem concordância. Não acho que uma votação seja a melhor forma, uma vez que foi um jogo que rolou um entrosamento jogador-personagem e personagens tão positivo, e arriscar uma falta de ânimo por qualquer jogador/mestre que seja de não se sentir contemplado com a decisão dos proximos passos da aventura está fora de cogitação pra mim. Aldie disse inclusive no post que não pretende começar nesse ano, o que nos da bastante tempo de chegar a uma decisão conjunta.
Tenho medo da mudaça justamente pelo que era antes, e entendo também o argumento de daniel, uma vez que qualquer coisa que quisessemos daqui em diante para os novos personagens também teria que ser adaptado.
Mas ao mesmo tempo, se for pra ter uma mudança, que seja agora!
Então o que temos que avaliar é a mudança em si. Personagens mais poderosos, eu to dentro, obviamente. Mas a troco de que? A mudança de sistema contribui em que, e penaliza em que?
Não conheço nada do novo sistema, mudou alguma coisa em questão de jogabilidade? Tipo ataque, magias?
Sei lá galera, to surtando aqui já,não to conseguindo mais pensar direito. Tenho que voltar pra monografia, depois escrevo mais.

Aldenor disse...

Dudu, além do acréscimo de poder pessoal e diminuição do acesso a itens mágicos (seja por sua raridade e diminuição do dinheiro dos PJ de acordo com o nível), não consegui encontrar nenhuma desvantagem além da eventual adaptação de um talento/magia/classe de D&D 3.5; inclusive eu acho que muitas regras facilitam a jogabilidade. Acho que todo mundo que quer saber do sistema deve ver esse site: http://pt-br.tsrd.wikia.com/wiki/Tormenta_RPG_SRD_Wiki uma compilação (ainda não completa) de quase tudo que mudou.
No mais, eu posso responder perguntas sobre regras pontuais.

Capuccino disse...

Bom, primeiramente Aldi, antes de tecer meus argumentos, EXCELENTE post ! XD

Acho que, depois deste, nós, que jogamos crônicas, tivemos uma injeção de ânimo grotesca! Eu pelo menos tive, e estou certo que dudu, renato e marins tbm tiveram.

Para aqueles(sim, botei no plural pq pode entrar mais gente) que não jogaram, tenho certeza que jogarão numa atmosfera foda independentemente do sistema adotado por nós, nesta "assembléia".

Yvaine que se prepare...

Quanto ao sistema.

Haja vista nosso incidente, ocorrido pelo desentendimento de idéias, não vou atacar qualquer idéia já exposta aqui - pelo menos, tentarei não faze-lo. (acho que não conseguirei).

Primeiramente, com o objetivo de apartar o início de confusão, peço que Daniel largue a birra e volte a comentar.

Desculpe pelo termo birra, Daniel, mas, como és sempre sincero conosco (o que é extremamente positivo), tomo a liberdade de ser igualmente sincero com você.

Como Aldi comentara, o objetivo aqui é discutir, ver o que é melhor. Você expos seus argumentos, todos com bons fundamentos. Não adianta eximir-se da conversa, já que vc demonstrara o interesse de participar do jogo.

Apenas para reiterar, nenhum de nós deseja-lhe ver pelas costas. nao sei se vc pediu para jogar ou se te convidaram, mas aceitamos com prazer! Do contrário, estariamos te enrolado.

Dito isso, preliminarmente, vamos a discussão do sistema, que exporei noutro comentário.

Marins disse...

Gostei do post. Realmente mt animado!

Os acontecimentos bem legais e o Peter não ter ficado com o grupo bem legal.

Infeliz(feliz)mente não há nenhum comentário sobre meu persona antigo, o que é claro, já que ele é NPC agora.

Sobre o sistema, eu realmente não me importo sobre o sistema já que fichas e regras são meramente complementares. Somente espero um clima agradável entre DM-personas e personas-personas como sempre aconteceu em CA.

Em mt resumo é isso q eu penso.

Marins

Ps: Concordo com Dudu, qndo ele diz: "e arriscar uma falta de ânimo por qualquer jogador/mestre". Isso é complicado. E tb tenho receio sobre isso

Capuccino disse...

Continuando.

Joguei D&D 3.5 por, aproximadamente 8 anos. Com toda certeza, o forgotten group tivera um tempo mt maior de D&D 3.5.

Senhores, perdoem-me, MAS CARALHO! Porra, 8 anos! São 8 anos! Não sei se isso incomoda a vocês, mas a mim incomoda pra caralho!

Dudu, acertadamente, preferiu analisar possibilidades, conhecer melhor o TRPG, avaliar compatibilidades.

Pois bem. Infelizmente, tenho que combater diretamente um dos argumentos de Daniel.

Galera, TRPG NÃO É D&D 4.0. TRPG É UMA VARIANTE do D&D 3.5, como usamos algumas regras do Unearthead Arcana, para complementar o sistema cru do 3.5, TRPG criara regras próprias, baseada noutros sistema EXTREMAMENTE superiores ao D&D 3.5 (como SAGA) para aperfeiçoar nosso bom e velho amigo.

Repito, não estamos diante de D&D 4.0, QUE É IMPRATICÁVEL QUALQUER ADAPTAÇÃO. É, de fato, um outr estilo de jogo.

TRPG, como fora dito pelos criadores, é, para não ser puxa saco, 80% adaptável a todos os nossos materiais.

Isso não será um ônus de nós, jogadores (claro que eu me comprometi com Aldi a auxilia-lo nesta tarefa, vez que tenho experiencia no sistema do SAGA, "pai" de TRPG). Isso será tarefa de Aldi, que, creio, com muito prazer a aceitará. O radiant servant of Pelor, prestige de Illendar, pode ser adaptada, basta ver as skills que ela requer, por exemplo. Nao se resume a: +x numa skill, +y noutra. Resume-se em: perícia x treinada e perícia y não treinada, ou treinada.

Não é dificil, não é sequer complicado e perfeitamente adaptável.

Adicionalmente, se formos pensar nos matérias que temos hoje, nunca jogaremos algo novo, ficaremos no nosso velho D&D 3.5 pro resto de nossas vidas medíocres =p

Continua no próximo. (era melhor eu ter feito um post, propriamente dito =p)

Capuccino disse...

Caralho, me cortaram AuaHAUhaUhaU XDDDD

Então, como marins disse, arrisquemos TRPG. Se não der certo, paciência, crônicas não terminará se falharmos, nenhum de nós morrerá por isso.

Bom, acho que já me alonguei de mais, perdoem-me o mal jeito e a prolixidade XD

Quanto ao que dudu disse, endossado por marins, é uma arriscamos o desanimo de alguns.

Infelizmente, eu deixo consignado me desânimo com o D&D 3.5 cru.

Abraços!

Aldenor disse...

Sobre nenhuma sequência dos acontecimentos para Tildror, o motivo é esse mesmo: como NPC, tenho planos escusos para ele. HOHHOOHOH!!!!
Gosto do espírito de marins que deixa as regras a cargo do mestre unicamente. Não tem sua imaginação/diversão limitada pelos livros.

Não se preocupem sobre o ânimo do Mestre. Ele dificilmente irá desanimar, seja qual sistema for. Heheheh

R-E-N-A-T-O disse...

Minha opinião já foi dita ao vivo em outra oportunidade, mas como é uma discussão vamos lá.

TRPG é um bom sistema que retirou as coisas boas do pathfinder e de outros sistemas já testados acho que por isso ficou bom. Não tenho qualquer preconceito no uso deste tanto que usarei ele em minha próxima campanha já em elaboração.

Penso que esse é um jogo já em sua metade e não queria que mudassem as coisas na metade. Como ele está já está ótimo. Sou da opinião de que novos jogos nos novos sistemas e os antigos nos antigos. Até chegar a hora em que todos estarão no novo sistema. Isso será um processo que acontecerá naturalmente independente de pressa de mudar para o sistema novo. Nãoa estou pensando em regras como pode parecer. Pois se fosse pra pensar em regras eu certamente preferiria o novo que Kuala-Lampur ganharia vários talentos extras. Penso na jogabilidade que está e não tenho vontade nenhuma em mudar tudo na metade.

A preocupação com o sistema de itens mágicos não me parece legítima já que já foi usada nesse rpg a escassez de itens mágicos. Pode contar quanto cada um tem. Ou seja, isso não faria diferença.

Sem mais delongas, vai meu voto por NÃO mudar.

PS: Não posso jogar domingo dia 7/11 já que trabalharei de tarde essa semana. Desculpe, mas ando cobrindo as férias de uma amiga do trabalho.

Marins disse...

AA marcado pra semana q vem dia 14!

Aldenor disse...

Vamos lá:
Vc fala sobre "metade" várias vezes. Pra mim, Crônicas não pode ser medido assim. Para estar na metade é se sabe o seu final. Vc sabe? Pretendo jogar muito tempo ainda. Quem sabe anos, como foi na sua primeira fase? Continuar no sistema antigo, uma hora será demasiadamente desgastante.
A sua idéia de jogos antigos continuarem no antigo sistema vale pra UD que tem data para acabar (quando Arsenal tombar perante a Confraria) sob a pena de avançar num mundo que se torna incoerente e de fazer várias adaptações de novos materiais de jogos. Crônicas Artonianas avançará - espero que avance - por muito tempo. Não quero que tenha um fim já determinado.
"O jogo está ótimo", mas pela história e a interpretação. A parte de regras não contribui decisivamente (pelo menos não deveria) para isso. Sistema é uma base de apoio, partilho da opinião de marinho.
De fato, os itens mágicos já eram escassos na minha mestragem. HOHOHOHO... mas era um chutômetro. Eu dificilmente colocava desafios certo, sempre com fraquezas que eu inventava na hora. Agora com tudo regulamentado, ficará menos trabalhoso o controle.

R-E-N-A-T-O disse...

Aldenor. Diga que vai trocar logo. Nossos argumentos não estão sequer fazendo vc pensar sobre. Vc pelo que parece precisa de aprovação e não de opinião.
Se sua decisão for por trocar. Troque.

Aldenor disse...

Eu leio seus argumentos e exponho outros. Que tal também levar em consideração estes? Vejo que é mais desconsideração aos argumentos pró-TRPG que qualquer coisa. Eu comento seus coments.

Dudu disse...

eu fiquei com a impressão que já tinha postado aqui que não poderia jogar dia 14... Estranho...


Nada mais importa, só sei que nada sei. E que quero ser Ilendar novamente! Li todos os posts de cronicas! Arrasa!