quinta-feira, 17 de abril de 2008

Enquanto isso em Arton...


Arton, ano 1402, Bielefeld, cidade de Norm.

Era noite em Norm quando Lylê e Elina adentraram a cidade sede dos Cavaleiros da Ordem da Luz. Logo ao passar pelos portões da cidade puderam ver o Castelo da Luz. Apesar de não ser a primeira vez que o viam, era sempre surpreendente a visão das impressionantes torres de prata e marfim que imitam a espada de Khalmyr e nas portas o escudo adorna cada entrada, lembrando que aquele templo pertence ao Deus da Justiça, líder do Panteão.
O castelo não é apenas belo, mas também poderoso. Suas catapultas podem repelir qualquer exército, enquanto centenas de seteiras estão prontas para acomodar os melhores arqueiros do reino. A cidade cresce a partir de suas muralhas, com uma profusão de estalagens, tavernas e estabelecimentos comerciais – que logo cedem lugar às residências, pastos e campos de cultivo.
Fora uma viagem longa a de Lylê e Elina, eles ficaram mal acostumados ao viajar durante os últimos meses, com o auxílio dos milagres de Tanna-toh, por intermédio de sua antiga companheira de grupo, Agatha Rainbow. Porém, tirando os costumeiros contratempos, como bandoleiros, ladrões e pequenos grupos de Gnolls, a viagem até Norm tinha sido calma. Os dois esperavam encontrar por Thomas Woodward, um antigo amigo de Elina e experiente mago, para formar o grupo de aventureiros de elite para o reino de Isengard a pedido de seu rei Christopher Connery.
A rua estava deserta àquela hora da noite, Lena estava brilhando em escudo naquela noite sem nuvens. Tudo o que mais queriam era uma cama confortável para que pudessem descansar para a busca que os esperava a manhã do dia seguinte.
Uma chaminé fumegando chamou a atenção de LyLê:
- Aquela parece boa Elina! Olhe! Estalagem punho de Khalmyr, nome bem original, não acha?
-Concordo, essa parece boa. Vamos entrar, meus pés estão me matando, não vejo a hora de me deitar.
Entraram na estalagem, jantaram e conseguiram dois quartos a um preço razoável.
Assim que Azgher mostrou seu rosto no céu azul sem nuvens, Elina e Lylê desceram para o desjejum:
- Lylê, quantos pães você vai comer? Temos que sair logo! Esse já é o sexto pão!
-Calma! Estou quase acabando! – disse Lylê com a boca cheia.
Pouco tempo depois estavam à procura de Thomas. E decidiram que o templo de Khalmyr onde eles haviam se despedido de Thomas no último encontro era um bom lugar para procurar. Acertaram. Logo conversaram com um clérigo muito gentil que lhes deu pistas do paradeiro de Thomas. O clérigo lhes disse que Thomas havia saído assim que se recuperou, para salvar mais pessoas da ira do “abutre”. Thomas parece ter escolhido salvar magos de Portsmouth, da ditadura de seu regente. Então, agradecendo pelas informações, foram em direção ao reino da magia proibida.
Dois dias de viagem mais tarde já estavam na floresta de Jeyfar que se encontra nos limites do reino de Bielefeld. Essa é uma floresta escura, habitada por animais como lobos, ursos e serpentes. Mas a maior peculiaridade dessa floresta talvez seja o fato de nela existirem lagartos enormes, alguns alcançam cerca de três metros de comprimento.
Atravessar a floresta foi um pouco mais demorado do que os dois previram, a caminhada foi lenta e afugentar alguns animais foi necessário, porém chegaram ao reino de Portsmouth ao entardecer do dia seguinte. Logo estavam subindo e descendo algumas colinas quando Elina teve um déja vu. A fumaça de uma vila em chamas denunciou a cena que a dias atrás Elina havia sonhado. Então Elina correu. Correu por que pessoas inocentes estavam em perigo, correu por que Thomas podia estar precisando dela e correu por que no fundo sabia que Thyatis queria que ela estivesse lá.
Foi uma batalha feroz. Os mercenários haviam incendiado os telhados de sapê das casas mais na extremidade da vila, fazendo com que a população ficasse presa no centro da vila como se aprisionados por uma muralha de fogo. Elina não temeu o fogo, ela aprendera a não temê-lo, Thyatis era o fogo, logo por que temer a bênção de seu deus? Ela ignorou o calor, ignorou os gritos dos mercenários e foi para a luta.
Lylê começou a correr também, suas pernas pequenas foram mais lentas que as de Elina, porém eficientes à sua maneira. Lylê emboscava cada mercenário que saía da cortina de fogo com ataques certeiros que pareciam acertar cada ponto vital de seus corpos. Elina começou a batalhar com o que parecia ser o líder dos mercenários. Um homem que usava um peitoral de aço semi-novo e que empunhava uma espada longa na mão direita. Logo Elina mostrou-se superior no combate cortando fora a mão esquerda do oponente que caiu de joelhos quase não acreditando que tinha perdido para uma mulher. Quando de repente um raio verde surgiu de trás dela e acertou o líder. Ele se contorceu, e ela viu o corpo do homem virar pó em sua frente. Quando ela olhou para trás a procura do que tinha feito aquilo, ela deparou-se com Thomas, seu amigo. A batalha havia terminado. Thomas conjurou magias que ajudaram a extinguir o fogo, e logo tudo estava sobre controle.
Elina e Lylê aproximaram-se de Thomas e eles puderam conversar:
-Thomas, Thyatis me mandou aqui para levá-lo comigo numa nova contenda.
-Elina, vindo de você, eu digo sem nem saber o que é, eu aceito.

7 comentários:

Marins disse...

cheguei a chorar

=)


ficou bem legal!

Marins disse...

cheguei a chorar

=)


ficou bem legal!

Aldenor disse...

Que bonitinho. Heheheheh... Será que vamos encontrar Elina e Lilê de novo? :O

R-E-N-A-T-O disse...

Mais fácil encontrarem a morte pelo 'livro da morte'.
Hahahahaha....

Anônimo disse...

Nossa, que legal =D

Dudu disse...

Só pra confirmar, amanha 8 da matina certo?

Aldenor disse...

CERTO!