terça-feira, 8 de abril de 2008

Crônicas Artonianas #5 - A Corrupção do Monge.


Valkaria tem várias comunidades exóticas dentro de seus limites murados. Povos de raças, nações e crenças semelhantes escolhem viver em certas áreas da cidade, criando "bairros" específicos. Existem o Bairro dos Anões, a Vila Élfica, a Favela dos Goblins, e bairros para bárbaros, halflings, minotauros, fanáticos religiosos e todo o tipo de raça ou cultura. Mas nenhuma delas é tão exótica ou plena de mistérios quanto a Pequena Tamu-ra, ou apenas Nitamu-ra.

Povo do oriente, vive de forma reclusa, sem manter muitos contatos com os outros pontos de Valkaria - contrariando a lógica da cidade, que é a multiplicidade e mistura de culturas. Apesar de reclusos e possuírem seu próprio governante (o daymio Sumo-Sacerdote de Lin-Wu, Shiro Nomatsu), os tamurianos que alí residem são leais e honrados.


Entretanto, a corrupção existe até mesmo nessa sociedade.




***


Sano Kurumada levava à sua boca seu saquê já tradicional nas noites tediosas em que aguardava seus serviçais agirem. Sua expressão de calmaria estava evidente. Perdido em pensamentos, quase não notou a presença do recém chegado à sua humilde casa. Se não fosse por sua armadura metálica e pesada, teria recebido um grande susto. Estava à sua frente, do outro lado do pequeno e vazio dojô, um homem de cabelos grisalhos, olhos joviais e rosto marcado pela vida de batalhas, com cicatrizes. Trajava uma armadura pesada e portava uma espada muito grande em sua cintura. Sua capa negra fazia coro com as cores vermelho-sangue e cinza de sua armadura e roupas.



- Saudações, Kurumada. Trouxe-lhe a minha parte. Você tem o que eu quero? - Sua voz rouca e ríspida sugerem uma pressa. Sano não se moveu. Olhou o rosto do guerreiro e, um pouco alterado pelo alcoól, disse:



- Certamente, Hobsbawm-sama. Mas antes, quero vê-lo. - Com um desinteresse fingido, Sano coçou o queixo, deixando sua garrafa de saquê repousar no chão. Hobsbawm se aproximou do tamuriano e analisou sua postura: Sano Kurumada era baixo, mas muito musculoso. Sua pele era dura e sua cabeça não possuia cabelos. Era um monge que sabia dissimular suas emoções. Satisfeito por perceber o real interesse de Sano, retirou um saco grande e com um volume estranho de dentro de sua capa. Estava bem escondido. O atirou do lado de Sano.

- Aqui está o seu prêmio. Agora, não abuse de minha paciência e me dê o Símbolo Sagrado.



- Alí está! - Sano apontou para um canto. Havia um baú aberto. Sem mais conseguir esconder sua euforia, Sano deformou seu rosto em um sorriso sádico. Abriu o saco com aspereza e alí visualisou o objeto de seu desejo. A corrupção máxima. O poder invasor.

8 comentários:

R-E-N-A-T-O disse...

Caraioooooooo a TORMENTA já no primeiro nível?! Que medo!!! O_O

Vou desistir e voltar pra Khubar.

Aldenor disse...

Só Renato pra comentar no meu post. Mimimimi...
Voltar pra Khubar é o caralho!

Marins disse...

fike trankilo q eu li

=p

hehe

Dudu disse...

dia 23 não é feriado na UFF, Eu tenho aula.

Aldenor disse...

Eu tbm tenho aula. E prova no dia seguinte, quinta.
Acho que quererei estudar na segunda feriado. Terça terei aula, assim como quarta e tal...
Então, deixa pros domingos os jogos que aparentemente, tá tudo certo.

R-E-N-A-T-O disse...

Então tá...

Marins disse...

ai meu jogo vai ter ser no finds seguinte a esse q eu to escalado.

=P

tenho provas no dia 5 e 6 d maio. vai ser sinas.

Posso inclusive mestrar dois seguidos
=)

Aldenor disse...

hã?! Então não poderá mestrar dia 1? ARGH!!! Pelo menos DOIS seguindo! Ham!