quinta-feira, 23 de junho de 2011

Crônicas Artonianas II: A Tempestade Rubra #12

Introdução

Iliar mordia um pedaço de carne de um espeto, enquanto caminhava pela avenida larga da Baixa Vila de Lena. Já fazia um dia que havia voltado de Tollon e ainda não tinha matado a saudade de Valkaria, sua cidade.
Subitamente, ele percebeu que a avenida começava a fica vazia, com poucas pessoas que ficavam sobre as calçadas. Ouviu barulho de cavalos e, quando olhou para trás, duas bigas com dois corredores vinham passando. Num salto ele se jogou sobre a calçada para se salvar do atropelamento. Um dos cavalos se assustou e o corredor perdeu o controle. A biga virou.



Depois uma confusão se sucedeu. Homens com roupas simples e frustrados por seu divertimento ter sido atrapalhado começavam a se juntar ao redor de Iliar. O guerreiro portava um sem número de armas e por isso ninguém chegou a tocá-lo. A corrida de biga era ilegal e por isso não recorriam a nenhuma autoridade.
Porém, uma autoridade ilegal interceptou Iliar, antes que ele pudesse pensar no que fazer. Houve uma proposta para que ele corresse para pagar sua dívida com a comunidade. Iliar aceitou com sorriso no rosto.
A partir dali, Iliar se envolveu numa grande aventura com muita ação e adrenalina. Correu diversas vezes, ganhou e perdeu muito dinheiro. Conheceu um grupo de jovens aventureiros que investigavam as corridas ilegais em busca de um criminoso. Resolveu ajudar pela emoção. Lutou com suas armas durante a interrupção de uma corrida e mostrou seu talento como guerreiro. Venceu o criminoso, que também era a autoridade da corrida de bigas daquele bairro e recebeu uma recompensa da milícia.
Até que recebeu a visita de um homem chamado Alfradan Girard, chefe da Guilda dos Gladiadores. Uma guilda, diga-se de passagem, formada por empresários, não pelos gladiadores. “Al”, como é conhecido este empresário, também gerencia a carreira de ninguém menos que Loriane. Iliar, devido à sua boa aparência e capacidade de luta, foi convidado a fazer testes.
- Por que não?
Assim começou sua carreira. Nos próximos dois meses, Iliar treinou com Maerthenim, o anão do Protetorado do Reino que lhe concedeu um machado anão para os treinos. Em poucas semanas, Iliar já sabia se mover com grande agilidade, como Andrew e Willian. Sua primeira luta foi contra o Capuz Azul, um adversário novato também. A Arena Imperial recebeu a presença de quase 60% de sua lotação. Iliar se vestiu de Manopla de Valkaria e venceu. Nessa primeira luta, Hector estava na arquibancada assistindo o amigo aparecer. Iliar lutou outras dez lutas e venceu todas. Era um fenômeno.

***

Depois de pegar sua recompensa e torná-la dinheiro, Hector não perdeu tempo e foi para a Biblioteca das Duas Deusas fazer um artigo notificando sua mais importante descoberta até o momento. O Coração de Allihanna, um dos maiores artefatos da deusa da natureza em Arton. Seu pedido foi aceito e orientadores clérigos se manifestaram oferecendo suporte.
Era incomum que um paladino – guerreiro sagrado – escrevesse artigos e se dedicasse à produção de conhecimento acadêmico diretamente. O mais comum era os que serviam como guardiões do conhecimento, protegendo relíquias antigas e outras formas do saber enquanto os clérigos faziam suas descobertas. Hector era especialmente inteligente e cuidadoso quando lidava com isso. Era sua primeira vez como pesquisador.
Enquanto se debruçava sobre pergaminhos, Hector deu uma atenção especial ao seu calendário. Marcou para daqui três semanas sua viagem para Yuden, na famosa peregrinação de sua fé até Helladarion, o sumo-sacerdote de Tanna-Toh.
Um dia, em sua casa, ele ouviu um barulho na sala. Pegando seu martelo, ele foi averiguar e descobriu o invasor assim que ascendeu a lamparina. Era um homem de que trajava pele de lobo, tinha olhos que brilhavam no escuro e costeletas selvagens. Portava também um tacape. Havia um lobo ao seu lado que salivava e rangia os dentes.
- Você vai parar de falar sobre o Coração. Ou irei te matar.
Hector revirou os olhos.
- Eu não posso recusar a divulgar qualquer conhecimento.
Um combate começou ali mesmo. Porém, foi interrompido assim que ambos os oponentes derramaram as primeiras gotas de sangue. Conversaram. Hector havia aprendido a respeitar a devoção de Allihanna e a própria deusa da natureza que trouxe Iliar de volta à vida. Mas argumentou que não podia não contar à sua ordem sobre sua descoberta. Se não fosse por ele, outro alguém escreveria e divulgaria o conhecimento.
O druida ficou sem ter o que fazer. Matar Hector seria perda de tempo e desonroso, uma vez que ele ajudou a resgatar o artefato da deusa da natureza. Desistiu e foi embora. Hector suspirou aliviado. “Enfim, uma cabeça que pensa.”
As semanas passaram muito rápido. Mas ele conseguiu terminar o artigo e apresentou na Universidade de Valkaria para um sem número de jovens animados e interessados com os estudos religiosos e sobre a natureza. Depois continuou à escritura de seu livro pessoal sobre o Coração de Allihanna, onde ele escreveria também suas experiências como aventureiro naquela missão.
Hector e outros colegas da Ordem de Tanna-Toh de Valkaria se prepararam na maior Caravana de Peregrinos. Desde que o príncipe Mitkov foi destronado pelo antigo Rei-Imperador Thormy Yuden não tinha mais tensões de guerra com Deheon. Agora, com a Rainha-Imperatriz Shivara, rainha de Deheon, Yuden e Trebuck, as coisas ficaram menos complicadas ainda. O culto de Tanna-Toh recebeu mais facilidades para sua peregrinação anual.
Por isso a viagem foi tranqüila. Se antes os perigos da estrada eram os próprios soldados yudenianos, hoje eles serviam realmente como protetores dos perigos naturais. Os peregrinos agora podiam usufruir das estradas pavimentadas e protegidas. A chegada à Caverna do Saber marcava a primeira semana de Weez. A Caverna do Saber ficava aberta à todos que quisessem fazer perguntas ao sumo-sacerdote e teriam seus anseios respondidos. Na parte da manhã até o final da tarde, a caverna era aberta a quem chegasse primeiro. A maioria era formada de plebeus yudenianos, uma vez que o plebeu comum de outros reinos não tinha tanto dinheiro. A parte da noite era para os reservados, nobres e aristocratas de todos os cantos do Reinado.
Pelo quinto dia, era a vez dos devotos de Tanna-Toh, nobres ou não, pela parte da noite. Foi ali que Hector, durante o cerimonial aberto aos seus colegas de clero, perguntou sobre sua chave. De onde vinha, de que origem era, para que servia.
- A chave é um artefato que serve para abrir um portal entre os planos de existência. Entre o plano material e o reino dos deuses. Foi criada por deuses malignos e, portanto, necessita de um ritual profano com o sacrifício de sangue de um ser divino para ativá-lo. Ele foi entregue por nossa própria deusa em sua forma de avatar à sua mãe.
Hector, contido, ponderou sem demonstrar emoções. Mas estava queimando por dentro. Quando saiu da Caverna com os amigos, permitiu-se o sorriso.
Na volta à Valkaria, recebeu uma mensagem do Clube Vermelho. Cheirava a missão fresquinha.

***

Andrew e Willian haviam lucrado com 500 tibares de ouro extras, recompensa da missão bem-sucedida em Tollon. No dia seguinte, Andrew acordou surpreendentemente cedo e foi falar com Willian na sala de sua casa.
- Vamos para o Dia das Máscaras em Ahlen! – sorriso no rosto.
Willian pensou que poderia ser uma boa ideia. Ele já pensava em visitar o Império para ir à Petrynia, onde ouviu do capitão Lucius, quando eles tinham ido à Lomatubar, que sua mãe foi vista.
A dupla tirou a manhã inteira para se preparar, comprando provisões leves – uma vez que Willian podia encontrar comida mais facilmente pelos ermos – e traçaram mapas para se guiarem. Andrew aceitou seguir com Willian depois do Dia as Máscaras até Petrynia. Seria mais uma chance de aventura.
A viagem até Ahlen foi tranqüila. Willian já podia se considerar um especialista naquela região, de tanto que já viajou por ali. Estradas, vilas e pessoas conhecidas facilitavam o caminho. Sobre cavalos, o espadachim e o caçador chegaram à Thartann, capital de Ahlen, em poucos dias.
Chegando à noite anterior ao fatídico dia, eles puderam se preparar com suas fantasias. Willian fez a sua própria, caçando um urso e vestindo-se dele. Andrew comprou uma máscara de grande valor. Sofreram um pouco porque eram estrangeiros, mas conseguiram se preparar bem. O dia virou e a estranha comemoração começou.
Multidão frenética, algazarra infernal da Noite das Máscaras. Calor sufocante. Na verdade, todo aquele calor emanava das centenas de corpos que se colavam, esfregavam, chocavam, na dança incompreensível dos ahlenienses em festa. Gritaria, cacofonia e as vozes e canções que lutavam ao redor.
Os habitantes de Thartann aproveitavam aquela noite de excessos para conhecer o palácio, para ver suas frivolidades, luxos e requintes acintosos, para tentar roubar algo, para talvez aproveitar alguns momentos furtivos com algum membro da nobreza. É claro que a maioria dos roubos eram notados e punidos com rigor pelos guardas fantasiados, e é claro, que não havia como diferenciar nobres de limpadores de chaminé naquela noite - mas os ahlenienses mantinham a ilusão. Ahlen era um reino de ilusões.
Em algum ponto, Andrew e Willian se separaram e o caçador decidiu que aquilo era loucura demais para si. Aguardou em algum canto, bebendo.
O salão principal, grande como uma praça, era uma gigantesca orgia. Enorme ambiente iluminado por centenas de velas e candelabros e inúmeros focos de luz mágica. Cheiro sufocante de vinho, urina, vômito e sexo. A multidão de lá era ainda mais selvagem, como um bando de criaturas primais liberando todos os seus instintos de uma só vez. Não tinham pudores em realizar qualquer tipo de ato no meio dos outros, não tinham controle e não tinham rosto. Havia aqueles que já se estiravam, desfalecidos, nos cantos do salão. Estes eram roubados de tudo o que possuíam. Menos suas máscaras. Havia os que não trajavam mais roupas, mas que ainda mantinham as máscaras. As máscaras permaneciam. Sempre.
O dia seguinte veio como uma martelada e fez da cabeça de Andrew sua bigorna. Willian o tirou da prisão da onde o duelista sequer lembrava como tinha ido parar. Andrew ia lembrando aos poucos da noite anterior em êxtase.
- Já tenho minha desculpa para sair da Brigada Escarlate. – sorriu.
Willian decidiu não dar ouvidos àquilo. Era um resquício de loucura do dia anterior.
Andrew lembrou da noite anterior, entre um delírio e outro, da moeda que recebera. Tinha uma serpente cravada. Lembrou do homem que lhe entregou, o único que vestia roupas. Passando em frente a uma mansão, descobriu o mesmo símbolo. Era da família dos Tivanor. Deu de ombros.
Somente durante a tarde que Andrew encontrou forças para conseguir cavalgar e eles partiram para o oeste.
A viagem foi longa, mas entre caravanas eles conseguiram evitar os perigos naturais. Os minotauros também não se importaram com a presença deles. Tão logo chegaram na Vila do Peixe, descobriram os rumores de uma mulher que apareceu do nada e derrotou um troll que assolava a cidade.
Durante uma noite, na taverna, Willian viu seus tios, depois de muito tempo. Era John e Herney. Andrew os cumprimentou e sentiu-se feliz por saber que Willian ainda tinha família. Lembrou de seu tio Anthony Ryan e sentiu uma estranha saudade.
Willian e seus tios conversaram bastante, durante a tarde toda sobre a vida, sobre os rumos que Willian tinha tomado. Eles tinham descoberto sobre sua mãe e ficaram intrigados. John disse que ela parou de se aventurar quando o desconhecido pai de Willian desaparecera. Agora ela voltava do reino dos deuses para se aventurar novamente? Será que o pai do caçador havia voltado?
Sem maiores pistas, sem mais o que fazer naquela pequena vila, Andrew e Willian começaram seu caminho de volta à Valkaria. No caminho, Andrew explicou melhor sobre seus planos. Não queria dizer antes para não atrapalhar a visita ao passado de Willian.
- Aventureiro mascarado?
- Sim, eu desejo ser um vigilante mascarado em Valkaria e além. Seguir os passos do Vingador Negro. Mas para isso, preciso sair da Brigada Escarlate para que minha identidade seja mantida em segredo. Imagina se o Hector sabe...
- Entendo.
Willian dizia que entendia, mas na verdade não. Mas não se importava. Era a escolha de Andrew. Durante o caminho de volta, o duelista ensinava ao caçador a como mentir bem. Vendo que Willian não tinha nenhum talento para tal, disse que falasse pouco sobre isso. Inventaram uma história de briga para justificar a saída de Andrew.

***

Quando chegaram à Valkaria, reuniram-se com Iliar e Hector. Andrew lhes contou que queria sair do grupo. Enfrentar a Tormenta não era o que um herói galante como ele queria. E sua mente estava frágil perante os perigos da tempestade rubra. Willian e Andrew trocaram rispidezes para ajudar na farsa. Hector observava com olhos semi-cerrados.
- Mas eu encontrei alguém, no caminho, que pode ficar no lugar dele. Alguém que até luta de forma parecida. Chama-se Lâmina Rubra, e veste uma máscara.
- Máscara? – indagou Hector.
- Legal – sorriu Iliar.
Willian buscou tal mascarado momentos depois. Ele vestia roupas rubras com partes em negro. Somente seu nariz até o queixo estava à mostra. Sua voz era grave. Depois de se apresentar, Hector mostrou o pergaminho do Clube Vermelho e eles foram se encontrar em outra taverna.
Uma vez lá, encontraram o Irmão Púrpura.
- Trago notícias de Emyr, meus amigos. Ele nos enviou uma carta de Trebuck e precisa de ajuda para assuntos urgentes. Eu apostaria que envolve a Tormenta – sorriso – e por isso vamos ajudá-los com o teletransporte.
Hector, Iliar, Lâmina Rubra e Willian se entreolharam.

***

Dois meses antes.
Emyr acordava para mais um dia de rotina em sua vida. Acostumado e feliz com ela, preparava-se para os exercícios matinais. Depois iria ao Fórum da Justiça ajudar com os papeis de vários casos a serem julgados. A noite, encontraria seu séquito particular de crianças que eram ensinadas na filosofia de Khalmyr.
Porém, o capelão Joseph Ironheart o interrompeu.
- O noviço Halder Greatsoul desapareceu em missão numa mansão do Bairro do Recomeço. Ele teria que expulsar mortos-vivos de lá, mas acredito que ele se atrapalhou na missão. Gostaria que você averiguasse, Emyr.
- Ao seu comando, meu senhor. – Emyr começou a arrumar suas coisas.
Chegando à mansão, logo descobriu vários corpos de zumbis espalhados. Eram empregados de um velho nobre que morreu havia meses e fora abandonado. Retornara como zumbi e transformara todos os servos em iguais. Então, no quarto do velho nobre, encontrou o corpo de Halder Greatsoul. À frente do corpo, uma mulher. Ela era bela como uma leoa. Seus cabelos eram curtos, loiros como o sol e seus olhos eram amarelados e tinha sardas discretas nas bochechas. Vestia um colete de couro e metal que davam ênfase em sua bela silhueta. Seios volumosos e braços fortes, ela carregava um escudo de metal e um mangual na outra mão. No peito, um amuleto evidente. Valkaria. Era a clériga de Valkaria que encontrara Emyr, meses atrás, num templo que invocava sua alma ancestral.
Antes que começasse uma luta, a clériga fugiu sorrindo.
Emyr não conseguiu raciocinar direito. Seu coração comandava suas ações naquele momento. Saiu da mansão e começou a investigar. Por sua própria conta. Nada de reportar à milícia, nem ao clero, sequer aos amigos da Brigada Escarlate. Viajou sozinho.
Em Yuden, depois de semanas investigando, descobre uma vila onde alguém com sua descrição tinha passado. Finalmente a encontrou e, infelizmente o povo ainda era contrário a Valkaria. Os dois se uniram para lutar primeiro contra a população e depois contra os maiores guerreiros da vila. Foi assim que Emyr descobriu o nome da misteriosa clériga dos olhos amarelos: Lia.
Durante o último combate, ela fugiu novamente, mas deixou a mochila numa estalagem. Emyr averiguou e encontrou uma carta de um empregador de Trebuck, o Reino com a Tormenta. A ordem era de matar Halder Greatsoul, sem maiores detalhes dos motivos. Emyr amassou a carta em fúria. Essa mulher o confundia totalmente. O clérigo de Khalmyr decidiu que aquele era seu assunto e que iria resolvê-lo. Arrumou suas coisas, comprou um cavalo e partiu para Trebuck, em uma longa jornada.
Muitas semanas depois, Emyr chegou ao local onde o brasão da carta combinava com as terras do lorde local. Na verdade, o empregador de Lia era um barão chamado Aindav Howe. Não sabendo da índole desse barão, ele conversou com o povo e descobriu que ele era recluso, mas bondoso. Então, decidiu marcar uma audiência.
Aindav Howe pertencia a uma família muito antiga em Trebuck, que tinha parentes em Samburdia. Ricos, eles tinham tudo para ser esnobes. Porém, Aindav era humilde e tinha uma cruzada pessoal. Desde que sua esposa havia falecido, sacrificada por um falso clérigo de Tanna-Toh em nome da Tormenta, ele descobriu a organização de clérigos da Tormenta infiltrados em vários cleros de Trebuck a fim de corromper e destruir por dentro a crença nos deuses do Panteão. Essa era uma das batalhas dos lefeus em Arton. Aindav agora dedica sua vida à caça desses clérigos. Halder Greatsoul era um destes clérigos corrompidos.
Emyr sentiu uma ponta de alivio nessas noticias, mas pesaroso pela catástrofe que estava acontecendo. Ofereceu prontamente sua ajuda, como um grande herói que era. A clériga Lia apareceu naquele momento e ambos agora puderam se entregar à atração que sentiam. Era algo que ia além de seus corpos, como se suas almas estivessem marcadas.
No dia seguinte, o clérigo de Khalmyr enviou uma carta ao Clube Vermelho para que convocasse a Brigada Escarlate. Ele precisava de ajuda para o que estava por vir...

7 comentários:

R-E-N-A-T-O disse...

Bom post. Demorou mais saiu. Hector agora sabe q Emyr morrerá para abrir um portal maligno. hahahaaha

Aldenor disse...

AHAHAHAHAHAHAH.
Tem várias pontas soltas ainda... desconfie no óbvio ahuahua

Lucas disse...

Parabéns pelo post, o outro ficou razoavel, mas esse ficou realmente bom... claro que faltaram detalhes, como a boa ação de Hector ao financiar a viagem de várias pessoas humildes para visitar o Helladarion. Mas mesmo assim está muito bem escrito.

Ansioso pela próxima aventura CONTRA A TORMENTA!!!

Aldenor disse...

Não sei se já avisei, mas acabaram as aventuras que não tem nada a ver com a Tormenta.
De agora em diante, só loucura vermelha. Antes, eu tinha planejado começar só com Tormenta a partir do 6º nível, como o "Área de Tormenta" sugere. Mas acho que vcs estão bem poderosos e capazes, além de preferirem temáticas tormenticas mesmo... hehehe

Lucas disse...

NOOOOOOOO coitada da pantera!

Só vou poder chamar ela de volta no nível 9!

Devia ter escolhido os talentos, seriam muito mais úteis.

Aldenor disse...

Poe ele como apoio! Não como um combatente! heheheh

AVenturas tormenticas nao significam entrar numa área de tormenta! Entrar numa área só no 9, 10 nivel eheheh

Lucas disse...

Ok, já tava pensando em não colocar ela em combate, pelo menos por enquanto, mas achei que fôssemos entrar por agora.