sábado, 22 de maio de 2010

The Shaping of a World - Prologo, parte 1


Exaustão e pesar atormentam os dois amigos que agora estavam seguros. Eles fugiram de Hershey, fugiram do massacre, do medo. Fugiram do Império de Tauron.

Ele havia liberado sua matilha sobre Arton.

Delrin, o Clérigo de Khalmyr, estava preenchido com o pior sentimento que um anão poderia sentir: vergonha. O fogo e os estandartes de Tapista não deram outra opção - eles fugiram.

Domenicus, um dos filhos de Tauron, e como tal, um poderoso guerreiro, havia aprendido nos anos de aventura em Galrasia valores que não se aprendia em Tapista - liberdade e justiça. Delrin era seu professor, e, mais do que isso, um amigo.

Porém, os passos de Domenicus e Delrin estavam pesarosos. Eles sabiam o que aconteceu em Hershey, e nada puderam fazer para parar aquilo. A cabeça de Domenicus martelava com os injustos que ocorreriam ainda naquela noite.

Estupro, morte e escravidão.


Como Galrasia em toda sua incivilidade poderia ser mais cível que O Reinado?

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Eric Stein caminhava por uma velha estrada que levava a Valkaria – o centro de tudo. Sua montaria, um grande Corcel de Namalkah, presente do próprio Mitkov a ele, caminhava ao seu lado, agradecido por não ter que suportar o peso de seu senhor.

Mas Alihanna possuía meios insidiosos de buscar a razão das coisas. O Corcel sabia que o peso que seu senhor carrega era mais pesado que seu corpo.

Decepção, remorso.

Eric saira de Yuden após a queda de Mitkov – não por revolta, mas por que algo lhe faltava. O golpe de Thormy doera mais nele. O que seria aquele vazio?

Após algumas horas de caminhada, Eric encontrou uma pequena taverna à beira da estrada. Ao seu lado, um jovem treinando com o arco. Sua imperícia com o arco era tão gritante, que chegou a doer nos olhos do yudeniano, que logo se prontificou a ajeitar a postura do jovem, que entendeu seus erros, mas não o porquê de tal interferência.

A taverna era uma construção de dois andares bem simples. A palha seca por cima da construção, que mantinham o local protegido das chuvas, estava velha e sem cuidado algum. A madeira estava velha, mofada em vários pontos, dando a crer que o lugar cairia a qualquer momento.

Assim que Eric adentrara na taverna, o cheiro de álcool, vômito e mofo invadiu sua narina. O lugar contava com poucos clientes, e só havia uma mulher atendendo a todos. Ela tinha cabelos mal tratados, um olhar vago de quem já compreendera sua condição, e não possuía todos os dentes.

Eric pediu cerveja e pão – e não esperava que a qualidade fosse boa, e nem se importava com isso.

6 comentários:

Aldenor disse...

Maneiro... breve colocarei o background do meu personagem pra Oblivion e pra Con(di)vergências

Aldenor disse...

Achei Pathfinder versão mais atual TOTALMENTE TRADUZIDO... fica a dica. Heheheh

Marins disse...

Show!

Quero jogar!

Capuccino disse...

Querem converter pra pathfinder?

Aldenor disse...

Chego em Niteroi dia 3, quinta. Alguém tem algum jogo marcado? E como foi o jogo de Dança das Eras, dia 23?

S i n n e r disse...

Bem, infelizmente Dança das Eras não aconteceu dia 23, por conta da notícia de última hora que eu iria embarcar dia 24. O lado bom é que me dá tempo de preencher lacunas postando no blog, o lado ruim é um dia sem jogo.
Retorno dia 06/06 e torço veementemente para que haja logo a sessão "inicial" de DdE, uma vez que a introdução já foi feita via Mecânica das Eras.
Abraços e adiéau.
PS.: Esperem pelo próximo post de DdE, assim como os episódios 9 e 10 de Aurora Carmesim. Muita coisa passeia pela cabeça...