terça-feira, 12 de maio de 2009

Aurora Carmesim - Capítulo 0




Finalmente começou.

Mesmo com os prólogos interminados, resolvemos iniciar a narrativa épica no sábado de madrugada. Nesse capítulo 0, vou esmiuçar as considerações que eu tenho e as resoluções tomadas para a condução da campanha.
Como sempre, tudo que é dito aqui pode ser contestado/comentado/aumentado pelos outros mestres que utilizam o mesmo cenário de campanha. Sem mais delongas (e considerando esse um texto meramente informativo e não uma narrativa da primeia aventura - que aliás, não terminou), vamos ao que importa.

No âmbito político:

- Deheon ainda é o centro político do reinado e Thormy ainda usa a coroa de imperador. Yuden toma uma postura mais amigável em relação ao reinado, porém Shivara se mostra uma rainha forte e implacável. Desfaz a maioria das medidas mais pervertidas da família Yudenach mas mantém o povo sob rédea curta, sabendo o quanto prezam uma liderança forte.

- A grande maioria dos reinos adota uma postura mais construtiva em relação à Tormenta. Ao invés de considerá-la um problema do imperador como acontecia antes, resolvem, após a destruição da área de Tamu-ra, endossar as pesquisas, esforços e gastos com a eliminação da ameaça.

- É criado um fundo de ajuda mútua (financeira, estrutural e "heróica") aos reinos atingidos pelo dragão da tormenta que poderá ser usado, inclusive, na ocasião de outras catástrofes vindouras. Portsmouth é o primeiro a exigir ajuda (dispensando ajuda "mágica") e reparação. O mesmo acontece com Tapista, que dispensa estrangeiros em suas terras mas exige dinheiro e acordos. Os outros atingidos aceitam ajudas diversas e o mais necessitado vem a ser Khubar, que teve o reino seriamente devastado pela passagem do dragão.

-Há uma certa estase política abatendo o reinado, impedindo grandes mudanças de acontecer. Todos ainda contabilizam as perdas e projetam meios de voltar à normalidade. Passados três meses da destruição da área de Tamu-ra, muito pouco se avança em direção a uma revolução porém, tudo indica o cumprimento - em parte - da profecia de divisão da coroa. A manutenção das tropas de Yuden em alguns reinos é revogada e o grosso das forças militares margeiam tanto as áreas de tormenta quanto a aliança negra.

- Nada se houve sobre a reconstrução do mercado das nuvens. Depois do ocorrido em Sckharshantallas, Vectorius dissolveu o conselho de sua cidade e desapareceu das discussões sobre a Tormenta. Muitos mercadores voltaram a seus lugares de origem- inclusive em outros planos -, afundando o mercado de itens mágicos em uma inflação desleal.

No âmbito "heróico":

- Os deuses cessaram os atritos e buscas em Arton, mergulhando seus protegidos em uma letargia incômoda e frágil. A tensão é palpável e o mundo espera que alguma atitude aconteça no meio divino em relação aos recentes acontecimentos. O plano de Glórienn continua dominado pela tormenta, Kallyadranoch continua encarnado em Arton e sua presença divide seguidores.

- A cidade caída de Vectora ainda jaz em terras de Sckharshantallas. Vectorius não reclamou o pedaço de rocha e Sckhar impede quaisquer busca e/ou resgate de tesouros perdidos dentro da ex-cidade. Muito está lá e muito se perdeu porém o certo é que diversas coisas que não deveriam existir agora caminham por Arton.

- Com a extinção da área de tormenta em Tamu-ra o imperador agora pondera o pedido do rei de Ni-Tamura para o retorno do bairro à ilha. Ninguém sabe o efeito que a tormenta teve sobre a natureza da ilha e muito especula-se sobre o que mudou ou não mudou.

- A visita ao Helladrion se torna possível, com Yuden abrindo suas fronteiras aos aventureiros interessados em ter com o sumo-sacerdote. O povo continua hostil porém a visita é agora permitida.

- Muitos boatos correm sobre a invasão de Tapista a Hershey e possível ataque a Petrynia. Apenas notícias espaçadas circulam por Arton e o clima de apreensão é total. O imperador ainda não se declarou a respeito até que seja concreto o comunicado ou o pedido de auxílio. Todos temem pela reação da coroa, caso haja mesmo uma divisão de atribuições entre Deheon e Yuden.

No âmbito divino:

- O plano de Glórienn ainda está dominado pela tormenta e seu lorde luta pra conquistar as energias que imperam aquela realidade. Pouco realizou-se desde a invasão, mas a luta incessante continua. Todas as almas angariadas na campanha de "deitificação" de Zaigreb ajudam a fortalecer o lorde mas o plano não responde à forças tão alienígenas.

- Em reunião recente os deuses decidiram por acatar as exigências de Kallyadranoch (os reais fatos e ocorrências da reunião ainda são desconhecidos) e retiraram a sansão aos deuses malignos no que concerne à criação de campeões. Agora eles estão livres pra ordenarem seus próprios paladinos, finalizando a guerra de corrupção aos campeões bondosos.

- Khalmyr ainda lidera o panteão e mesmo com as recentes derrotas, ainda é apoiado pela maioria dos outros deuses. Com a queda de Glórienn e a não-ascenção de Kallyadranoch nenhum dos deuses pode precisar o que foi feito dos rubis da virtude. Como a deusa não mais existe e o novo deus não participou da criação dos mesmos, especula-se sobre o destino de seu rubi perdido.

- Com a extinção de grande parte dos deuses menores a fé em seus aspectos os mantiveram vivos depois da morte. Mesmo não intervindo mais em Arton eles continuam a habitar os planos de seus deuses cultuados e a dar poderes a seus seguidores. Muitos que ganharam poder o perderam logo após o retorno de Kallyadranoch e a normalidade volta a imperar em Arton.

Bem senhores, não sei se relatei aqui tudo que decidi sobre o começo do novo jogo e caso alguém que tenha estado presente tiver algo a acrescentar, poste nos comments que eu adiciono aqui. Assim que houver sessão, acredito ter material suficiente pra iniciar o romanceio das sessões de jogo.

Torço pela longa vida dessa narrativa e pela diversão de todos.

Por hora é só.

Abraços e adièau.

15 comentários:

Capuccino disse...

Concerteza ela será longa :D

Nada a acrescentar ou comentar, acho que vc botou tudo o q foi dito na madruga de sabado ^~

R-E-N-A-T-O disse...

É, foi um ótimo jogo e tem tudo pra ser por muito tempo. Agora só falta as pessoas se esforçarem pra poder ir nos jogos.

Marins disse...

espero q o "esforçar" não tenha sido pra mim...

=)

pq vcs teimam em brigar...

R-E-N-A-T-O disse...

O esforçar foi para todos, inclusive vc.

Aldenor disse...

Achei interessante as "mudanças" no cenário, mas queria por uma ou outra questão: a corte yudeniana, formada por nobres, teria que aceitar a queda de Mitkov porque ele não foi vítima de golpe, mas foi destituido pelo próprio imperador sob as próprias leis de Yuden. Porém, a plebe, o povo em geral não precisa necessariamente acatar essa reviravolta. Com certeza existem aqueles que amavam Mitkov e a família Yudennach por sua tradição pela fundação do próprio reino. Talvez o sentimento nacionalista - ligado aos Yudennach por terem sido os responsáveis pela criação do reino - seja mais marcante e provoque revoltas. E, supondo tempos difíceis em Yuden, movimentos ultrarradicais podem ganhar força. No REINADO D20, na parte de Yuden, tem um grupo de pessoas que são os "nazistas" da parada. Eles podem ganhar força. Sobre o acesso mais fácil à Helladrion (agora permitida à visita) eu discordo porque aquela área pertece provavelmente a um nobre da corte de Yuden, talvez um alto-nobre por conta da importância do sumo-sacerdote. E ele não teria motivos para diminuir a vigilia, impedir o acesso. A rainha tem mais poder, mas pra governar ela tem que ter joguinho de cintura ou os nobres podem se rebelar e destroná-la...

Outra coisa: tive uma estranha sensação de equilíbrio político quando li "A manutenção das tropas de Yuden em alguns reinos é revogada e o grosso das forças militares margeiam tanto as áreas de tormenta quanto a aliança negra." Seria muito bonito, mas duvido que com as tensões entre os reinos - causadas talvez pela queda de um Rei - e a própria complexibilidade das estruturas de poder de cada reino deixem criar condições suficientes para a estabilidade. Orion lutou sempre pondo em mente que a Tormenta é mais importante que tudo e que contra ela as diferenças tem que ser esquecidas, mas duvido que as pessoas do reinado (e alguns reis) consigam pensar dessa maneira utilitarista.

Sobre Vectora, eu achei muito boa a idéia de "deixá-la na geladeira" por enquanto, mas juro que não me lembro que foi uma queda destruidora que arrasou a cidade. Tenho a impressão de que ela caiu, esmagou o Dragão da Tormenta e estava pronta pra voltar a funcionar em alguns meses... Mas enfim, vou procurar ler essa parte de novo.

Aldenor disse...

Correção:
"E ele não teria motivos para diminuir a vigilia, ou permitir o acesso de quem quer que seja. A rainha tem mais poder, mas pra governar ela tem que ter joguinho de cintura ou os nobres podem se rebelar e destroná-la...

Marins disse...

eh eu não posso fazer muita coisa, já que jogar durante semana - em epoca de prova - e marcar de vespera (tirando domingo) sempre foi avisado por mim q era impossivel.

mas tudo bem, eu tb te amo renato

Aldenor disse...

Eu tbm amo todos vocês.
:D

R-E-N-A-T-O disse...

Eu tb amo vcs, mas ainda quero jogar mais.

Marins disse...

=O

vc ama mais jogar do que nos ama?!

=O

estou chocado

Capuccino disse...

Boa tarde,

É melhor jogarmos épico amanhã, uma vez que digow irá na DDK hj. Ele ja me confirmou isso.

Bom, renato pediu pra vcs confirmarem com ele se terá jogo ou não.


Auf Wiedersehen

Capuccino disse...

Bom, esforçar é algo mt relativo.

Pra mim, com a volta as aulas, jogar dia de semana é IMPOSSÍVEL.

Mas td bem, eu tmb te amo renato (mas prefiro jogar =p)

Marins disse...

=)

bom eu vou na ddk, acho que daniel também vai.. mas mesmo assim eu vou no jogo amanha!

Aldenor disse...

Daniel tbm vai?
Jogo cancelado, aposto.
Eu que não vou sair, quero que se foda. Mestro Cronicas na minha casa pra renato e caputo.

R-E-N-A-T-O disse...

Já vi que daniel vai deixar a gente na portaria esperando! pqp... ninguem merece.