quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Renascimento



O local há muito não era utilizado. Fazia tempo que estivera ali pela última vez, mas depois de tanto peregrinar pelo Deserto da Perdição, finalmente encontrara as ruínas onde receberia sua missão. Zafirah costumava viajar sozinha, porém dessa vez havia sido mais difícil que o habitual encontrar o local. As tempestades mágicas do deserto eram difíceis de se prever e encontrar as pessoas certas para tal, mais ainda.
Olhar aquela pirâmide a encheu de orgulho. Mulheres não costumavam andar sozinhas e conseguir aquilo tudo sem ajuda de um homem era um feito para alguém de seu povo.
Circundou a construção piramidal até encontrar sua porta. Ao chegar leu os hieróglifos e disse a palavra que lhe foi ensinada: Ha-di! . Brilhantes hieróglifos apareceram na porta.


A porta de pedra grossa deslizou para o lado deixando a pouca luz que ainda restava do lado de fora entrar. Zafirah tirou uma lanterna de dentro de sua mochila e adentrou na pirâmide. O intrincado labirinto que havia dentro da pirâmide faria um minotauro sentir-se em casa nesse ambiente. Depois de aproximadamente vinte minutos ela chegou a câmara mais profunda da qual ainda se lembrava com tanta nitidez.
A câmara era totalmente escura e empoeirada. Havia no centro uma tumba feita de pedra avermelhada com o formato de uma pessoa sobre a tampa. Hieróglifos intrincados dominavam o ambiente. Apesar do ambiente lúgubre, o que mais chamava atenção na câmara era a existência de um trono ao fundo e um corpo mumificado sentado nele. Os olhos da funesta criatura brilhavam vermelhos como dois rubis iluminados. 
- Mestre. Vim ao seu encontro como ordenaste. - Disse Zafirah.
- Ele está indo para Zakhara com o selo. Adil precisa ser liquidado. Vá e traga-me. - a múmia falou com uma voz grutural.
- Sim mestre. Tudo o que pedir. Seu retorno será abençoado por Geb. - virando-se de costas, Zafirah rumou para a saída da tumba.

***


O teto abobadado da mesquita era alto e feito de ouro. O interior da câmara era amplo e uniforme, com inscrições na língua Sar-Allan por grande parte das paredes. O local era normalmente usado como local de orações e havia espaço para os fiéis estenderem seus tapetes e prestar suas homenagens a Azgher.
Os portões da mesquita abriram fazendo seu costumeiro som naquela manhã. Os primeiros primeiros raios de sol entravam pelas características grandes janelas em formato ogival. O primeiro a adentrar o templo foi Hasan Al-adin o sacerdote do templo. Suas vestes já eram as vestes cerimoniais de todas as manhãs onde pregaria para os vindouros fiéis naquela manhã. Seguido por ele o seu aprendiz Jamal Al-zawahir, Hasan ia em direção ao altar onde em exatos cinqüenta minutos Azgher estaria de frente para a janela maior e inundaria o templo com seus raios e sua luz abençoada.
- Kuri Hasan, noto que está preocupado. Algo está acontecendo? - perguntou o auxiliar.
- Ele está vindo. Azgher o viu e me mostrou. O profeta está vindo. - respondeu o sacerdote.
- Isso é bom sinal? - questionou Jamal.
- Saberemos em breve. Nada escapa dos olhos de Azgher. - finalizou.

3 comentários:

Aldenor disse...

Bem vindo de volta, Renats!
É bom ver o blog com um post interessante e ainda por cima de jogo.

Gostei da narrativa, simples e descritiva. Os personagens misteriosos me deixaram com curiosidade sobre a trama. Aliás, a trama está interessante. Acho que está maneiro jogar com a temática desértica/árabe/egipcia.

LUKEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

Lucas disse...

Eu li, porra!

aaraneast disse...

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