Sede da Ordem dos Mosqueteiros Imperiais
Valkaria - Deheon - Reinado
- Espero ter ótimas notícias, Eric - interpôs um homem baixo, todo vestido de seda em tons de azul e dourado, sentado no lado "antigo" de uma sala em reformas. Ao seu lado, pilhas de livros, badulaques e apetrechos, memórias antigas de seu perdido dono.
- Sempre Lorde Yannic, sempre. Du'Champs vai mesmo deixar a cidade, parece que os bagos do pai não são hereditários, no fim das contas. Resta-nos saber se a maldita Confraria vai com ele ou não - disse Eric já se sentando sobre uma pilha de encadernados amontoados na divisa da sala.
- E quando ele pretende deixar nossa bela Valkaria? - perguntou o homem de olhos frios, cabisbaixo em meio a uns parcos manuscritos que assomavam-se em sua mesa.
- Após o meio-dia Yvès. Deve seguir rumo a Bielefield. É do nosso interesse que ele viaje a pé ou devemos deixá-lo aliviar-se de suas posses para pagar por um teleporte?
- Isso meu caro Eric, depende de quem vai com ele. Caso o grupelho tenha a intenção de seguir seu "líder", podemos tê-los fora de ação por bons dois meses caso viajem a pé.
- Sabes se o bárbaro mordeu a isca? Estou muito curioso sobre os métodos da tal "Mão" - perguntou Yannic, entretido com uma lâmina que apanha sobre a atulhada mesa velha. Possivelmente um item de decoração.
- Não milorde. Não sabemos ainda se ele vai ou não seguir com Du'Champs.
- Tome Eric - estendendo uma carta selada, Yvès finalmente encara seus dois interlocutores - Entregue a Ludo Rien, na guarda, após a partida de Du'Champs.
- Claro Yvès, entregarei pessoalmente. Mas primeiro tenho alguns assuntos que precisam da minha atenção. Com licensa. Lorde Yannic - com uma mesura autêntica, Eric deixa os dois homens a sós. Seus passos ecoam distantes no corredor.
- Agora aos reais negócios Nicolass. Onde está Gistaine? Ambos sabemos que aquele parvo e seu grupelho o resgataram anteontem. Porque ele não retornou e reclamou seu posto? Trama algo contra mim aquele velho ignóbil?
- Acredito que não meu amedrontado Yvès - disse o homem com desinteresse, enquanto retalhava lentamente o auto-retrato de Gistaine - Archbuld já atraiu sua atenção sobre si. Podemos operar traqüilamente e colocar as peças em seus devidos lugares antes do golpe crucial.
- Quero aquele bufão destruído, seu nome tão enlameado que nem o testemunho de Khalmyr em pessoa seria capaz de limpá-lo. Tudo o que eles representam, tudo que almejam, tudo alardeam, pó. Até o último pedacinho.
Com desdém o homem finca o punhal entre os olhos da imagem, se levantando. Seu caminhar meticuloso conta com a languidez do predador, só adquirida quando se põe a própria vida no fio da navalha. Ele atravessa a sala em direção a um pequeno bar colocado convenientemente ao lado da mesa de Yvès, servindo-se de um dos maltes mais fortes em seguida. Dois copos.
- Quando acabarmos aqui jovem mosqueteiro, os Du'Champs, a Confraria, toda essa corja desejará jamais ter se arrastado para fora de suas fossas sanitárias. Com ou sem profecia, será a nossa vez. Um brinde Yvès - disse estendendo o copo ao jovem.
- Ao fim de tudo. Ao começo de tudo. A nós, sobre todos.
- Sobre todos.
O tilintar de copos mal pode ser ouvido além das pesadas portas duplas, trabalhadas em madeira Tollon. O som selava a aliança profana entre os que deviam proteger e os que deviam apoiar.
Usurpar. Distorcer. Destruir.
A hora negra se aproxima.
A cada gole.
Valkaria - Deheon - Reinado
- Espero ter ótimas notícias, Eric - interpôs um homem baixo, todo vestido de seda em tons de azul e dourado, sentado no lado "antigo" de uma sala em reformas. Ao seu lado, pilhas de livros, badulaques e apetrechos, memórias antigas de seu perdido dono.
- Sempre Lorde Yannic, sempre. Du'Champs vai mesmo deixar a cidade, parece que os bagos do pai não são hereditários, no fim das contas. Resta-nos saber se a maldita Confraria vai com ele ou não - disse Eric já se sentando sobre uma pilha de encadernados amontoados na divisa da sala.
- E quando ele pretende deixar nossa bela Valkaria? - perguntou o homem de olhos frios, cabisbaixo em meio a uns parcos manuscritos que assomavam-se em sua mesa.
- Após o meio-dia Yvès. Deve seguir rumo a Bielefield. É do nosso interesse que ele viaje a pé ou devemos deixá-lo aliviar-se de suas posses para pagar por um teleporte?
- Isso meu caro Eric, depende de quem vai com ele. Caso o grupelho tenha a intenção de seguir seu "líder", podemos tê-los fora de ação por bons dois meses caso viajem a pé.
- Sabes se o bárbaro mordeu a isca? Estou muito curioso sobre os métodos da tal "Mão" - perguntou Yannic, entretido com uma lâmina que apanha sobre a atulhada mesa velha. Possivelmente um item de decoração.
- Não milorde. Não sabemos ainda se ele vai ou não seguir com Du'Champs.
- Tome Eric - estendendo uma carta selada, Yvès finalmente encara seus dois interlocutores - Entregue a Ludo Rien, na guarda, após a partida de Du'Champs.
- Claro Yvès, entregarei pessoalmente. Mas primeiro tenho alguns assuntos que precisam da minha atenção. Com licensa. Lorde Yannic - com uma mesura autêntica, Eric deixa os dois homens a sós. Seus passos ecoam distantes no corredor.
- Agora aos reais negócios Nicolass. Onde está Gistaine? Ambos sabemos que aquele parvo e seu grupelho o resgataram anteontem. Porque ele não retornou e reclamou seu posto? Trama algo contra mim aquele velho ignóbil?
- Acredito que não meu amedrontado Yvès - disse o homem com desinteresse, enquanto retalhava lentamente o auto-retrato de Gistaine - Archbuld já atraiu sua atenção sobre si. Podemos operar traqüilamente e colocar as peças em seus devidos lugares antes do golpe crucial.
- Quero aquele bufão destruído, seu nome tão enlameado que nem o testemunho de Khalmyr em pessoa seria capaz de limpá-lo. Tudo o que eles representam, tudo que almejam, tudo alardeam, pó. Até o último pedacinho.
Com desdém o homem finca o punhal entre os olhos da imagem, se levantando. Seu caminhar meticuloso conta com a languidez do predador, só adquirida quando se põe a própria vida no fio da navalha. Ele atravessa a sala em direção a um pequeno bar colocado convenientemente ao lado da mesa de Yvès, servindo-se de um dos maltes mais fortes em seguida. Dois copos.
- Quando acabarmos aqui jovem mosqueteiro, os Du'Champs, a Confraria, toda essa corja desejará jamais ter se arrastado para fora de suas fossas sanitárias. Com ou sem profecia, será a nossa vez. Um brinde Yvès - disse estendendo o copo ao jovem.
- Ao fim de tudo. Ao começo de tudo. A nós, sobre todos.
- Sobre todos.
O tilintar de copos mal pode ser ouvido além das pesadas portas duplas, trabalhadas em madeira Tollon. O som selava a aliança profana entre os que deviam proteger e os que deviam apoiar.
Usurpar. Distorcer. Destruir.
A hora negra se aproxima.
A cada gole.
6 comentários:
Uhul!!! somos joguetes novamente!!! Avante, Confraria da Aventura!!!
Jean luc sem bolas. UHUAHUHAAH
Como ele conseguiu ter filho assim? Mais um mistério de Lena?
Porra!! Vamos ficar e destruir todos os que nos fizerem de joguetes!
NAAAAAAAAAAAAAAAAAÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOO
MORDRED É O BELIGERANTE
MORDRED É O VIOLENTO
MORDRED É O CLERIGO DE KEENN
VAMOS FICAR E DESTRUIR...
Bando de hipócritas! AhaUhAUhaUhau XD
Marinho tocará 1h da manhã de sabado e estará o "pó da gaita". Vai usar a manhã pra dormir. Como Daniel e Dudu também não poderão estar presentes, sobrou Renato, eu e Caputo. O que podemos fazer? Nos reunir para conversar sobre as ideias renatisticas de um TRPG baseado nas GT?
Er......... não, não vou acordar cedo para conversar.
Dia de jogo cancelado, então...
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