sábado, 24 de novembro de 2007

Diário de campanha - Parte 6

Dispondo de todas as peças, o grupo em decisão conjunta resolve ir à ilha de Galrásia para investigar realmente o portal que deve (ou não) ser fechado. Vão até a cidade de Malpetrim e passam a noite por lá, Lylê se compromete a arrumar o barco que os levará até a ilha. Na manhã seguinte, tomam o barco comandado pelo pirata Jack Sparow e seguem. Viajando cerca de dois dias, um barco lendário chamado Megalodon comandado por um perigoso pirata discípulo de Megalokk Ataca a embarcação dos aventureiros. Sua tentativa de destruir o pérola Negra é grande, os riscos são altos, mas o grpo consegue vencer e continuar a saga em direção a ilha de Galrásia.
Na manhã seguinte, Myara constata que Lylê sumiu, e ao investigar mais um pouco percebem que algumas das jóias do barco sumiram e um bote também, parece que ele se acorvardou e fugiu. Todos ficam enfurecidos mas resolvem não procurá-lo mais. Dois dias depois chegam a ilha. Árvores imensas algumas parecem ter a altura da estátua de Valkaria em Deheon, animais gigantes e antigos espreitam do escuro.
Floresta a dentro esses perigos contados em lendas se mostram verdadeiros. Primeiro o grupo é atacado por plantas carnívoras imensas que tentam engolir o grupo, e batem com suas vinhas poderosas, a batalha é cruel mas o grupo sai vencedor. Depois, dinossauros, talvez o mais poderoso deles, investem contra o grupo, não um mas dois Tiranossauros Rex. A luta é crítica, o grupo já está cansado e ferido, com poucas magias, porém saem vitoriosos. Por fim, Dragoas caçadoras tentam deter o avanço do grupo em direção ao centro da floresta, porém sem sucesso elas são derrotadas e ainda uma delas é levada como refém. Agatha usa uma magia de controle mental para saber onde está o templo, e a dragoa não consegue resistir. Ela entrega a localização. Após uma noite de descanso para reabasterem-se de magias e curar os ferimentos os avetureiros chegam ao templo.
Um templo de Sszzass é o que encontram, estátuas de serpentes adorna a porta de entrada, e antes de entrar conversam. Anialan avisa a todos para investigarem mais o tal portal antes de se precipitar e colocar a peça. Todos entram. São recepcionados por Alexander Worchire, irmão de Adrian, que pede que a batalha dele seja sozinho. Vários clérigos do deus da traição estão presentes parece que completando um ritual. Eles páram e começam a se transformar em membros do grupo, o salão fica cheio de cópias deles mesmos. Os amigos não sabem exatamente quem são os inimigos. Uma bola de fogo é lançada, porém parece que eles estavam preparados para isso. Nada acontece para desespero de Anialan, os clérigos estavam protegidos pela magia imunidade a magia. Espadas são sacadas e tudo vira sangue, Os Sszzazitas são muitos e tem ao seu dispor magias enviadas por seu recém reintegrado deus ao panteão ao seu dispor. Porém, incentivado por Myara, a quem Aoki aprendeu a confiar, ele encaixa a peça no centro do círculo ritual. Alexander se afasta e lê um pergaminho de teletransporte, mas antes ele avisa: “O ritual está completo”. O que se esperava que acontecesse, não acontece. Pior. Libertam uma criatura serpente, um Yuan Ti abominação que é extremamente raro em Arton. Ele chama outra criatura: um dragão verde. Nisso juramento de proteger a chave do mal que Aoki tinha feito estava perdido. Ele perdera sua honra e precisava restaurá-la mediante o ritual de Harakiri. Ele saca sua wakisashi e a trespassa seu estômago. Aoki começa a morrer. Agatha, Adrian e Guille se desesperam e partem para tentar impedir. Enquanto isso, o Yuan Ti monta no dragão e para a surpresa de todos, Myara se junta ao Yuan Ti. Eles partem, Anialan se transforma em um dragão para seguí-los, emfurecido pela traição de Myara. Os amigos partem em auxílio a Aoki que está morrendo. Sua vida se esvai rápido, Agatha invoca Tanna-Toh e pede que o salve, porém Aoki resiste a sua cura, e pede aos seus amigos que o deixem ir. Chorando Adrian diz: “Você foi um guerreiro valoroso, Aoki. Vá e descanse ao lado dos Deuses.” Aoki se foi, o cenário da batalha é caótico, corpos por todos os lugares. O grupo procura Anialan, Ele está sozinho e inconsolável na floresta, “como pode alguém que amei tanto, me trair assim, trair a mim e aos meus amigos?” pensa ele. Porém só resta juntar os pertences e espólios e voltar para Valkária. Agatha usa o dom do teletransporte e leva a todos de volta ao reino capital que está muito mudado.
Não-humanos estão sendo convidados a se retirar da cidade, a milícia foi substituída pelas tropas de Yuden, Um novo reino foi criado ao sul pelos Reckoners, Isengard é seu nome. A biblioteca de Tanna-Toh será fechada.
Decisões são tomadas. O grupo decide descobrir a verdade sobre o sumiço de Lylê. Decidem que devem isso ao pequenino. Decidem destruir a criatura que foi libertada por responsailidade deles. Decidem procurar Alexander e fazer-lhe perguntas.
Decisões para o bem ou para o mal? Só o tempo dirá...

domingo, 18 de novembro de 2007

Flash - A menina

Chove torrencialmente em alguma planície de Arton, onde enormes nuvens negras cobrem todo céu fazendo sumir o poderoso olho de Azgher.

Ajoelhada no que parece ser a divisória entre planície-bosque, uma menina chora. Com as mãos no rosto ela apóia-se numa árvore, imaginando (e querendo acreditar) que não é a única ali. Quanto faz desde que não vê seus pais? Não sente o calor da ilha? Parecem décadas. Não faz um ano.

Queria poder ver seu irmão de novo, ter certeza de que estava bem, e que a troca não foi ruim, tinha valido a pena.

Mas os pensamentos cessaram com a grande luz que veio. Não de Azgher, mas um estrondoso trovão, que veio a destruir uma pequena árvore próxima dali.

Silêncio. Bater do coração. Respiração.

Parecendo sair de dentro das chamas, parte de sua nova família, ou assim diziam se, a moça estende a mão e sorri.

- Venha criança, temos uma nova tarefa.

A menina se levanta.

Arton 1403



Olá a todos os forgottenianos. Posto aqui pela primeira vez com uma proposta de jogo. E, deixando bem claro, não vou encerrar com a campanha Épica. Ela continuará normalmente com a freqüência que Daniel, o exilado, puder.

Quero começar uma campanha em Tormenta usando as atualizações do livro Crânio e o Corvo. Portanto, é preciso que todos leiam esta budega ou que aceitem que eu fale sobre os acontecimentos estragando assim a sua surpresa.

Serão personagens de primeiro nível, 82 pontos como de costume (e que péssimo costume). Podem fazer personagens de qualquer raça ou classe permitida no mundo de Arton com históricos prontos e enviados ao meu e-mail do gmail. Lembrem-se: a partir deles que desenvolverei marromenos a história. Dou preferência à personagens bondosos, mas aceito de bom grado gente neutra ou maligna. Nem preciso dizer que "sem clérigo é foda" e ao contrário do que falei, não farei algo ambientado em Smokstone porque eu simplesmente enjoaria em uma sessão. Mas nada impede de você ser de lá, ser um pistoleiro ou um swashbuckler. Não tenho preconceitos para com esses fanfarrões ou para com monges. Nem tamuranianos. Nem com goblins. Nem com gente excêntrica.

É isso!

sábado, 10 de novembro de 2007

New old news



Well... well... well...
Eis-me aqui - após muito tempo, devo admitir - falando diretamente dessa merdinha marcada em vermelho aih no mapa acima...
Bem, como quase todos sabem (ao menos os que costumam acessar essa bagaça), parti da cidade maravilhosa rumo ao dedo do pé do país por motivo de trabalho. Minha empresa me transferiu pra cá, me exilando pelos próximos dois fuckin' anos, pelo menos. Como nada é de graça, ela me paga até o justo por isso. E só.
Como dá pra imaginar a essa altura, algumas coisas no nosso universo rpgístico irão mudar drasticamente por conta disso. Fico triste, mas a frequência com que volto ao Rio me impedirá totalmente de levar adiante os jogos que mestro e/ou mestraria. Isso engloba X-Men, Ravenloft, o natimorto ExTiNcTiOn, e qualquer outra coisa que eu planejava mestrar no futuro próximo (Eberron por exemplo).
Sei também que o grupo diminui com minha ausência (seja minha falta propriamente dita, seja a das pessoas que levo pro convívio do grupo - Ernande, Sylvio, Jacó, Shima, etc) mas era inevitável pra mim. Não me foram dadas alternativas (e mesmo que houvessem, o mundo é capitalista né...), a não ser arrumar as malas, despedir dos amigos (os que consegui ver ao menos - gratas surpresas nesse aspecto), da família e me mandar. Como as coisas aqui são até maleáveis, houve um acordo para que eu retornasse uma vez ao mês pro Rio, e nessas idas vou me concentrar em jogar apenas. O tempo é curto.
Ainda não sei o que farei em relação aos meus jogos (a priori, vou manter em estase até o meu retorno) e em relação ao blog (já que o motivo da fundação do blog foi RPG, principalmente) mas pretendo chegar a uma conclusão em breve.
Notei que alguns dos colaboradores não andam colaborando com o Blog. A "ameaça" de retirá-los da lista está de pé hein... Comecem a escrever sobre seus jogos (né Aldie?), intenções (Duddits?) e também notícias sobre RPG em geral (nessa parte vou tentar me focar, até achar uma função pra mim...). Pretendo ainda lançar aqui spin-offs, idéias, cenários semi-prontos, material em geral, para auxiliar mestres e jogadores em geral.
Como explicação superficial, creio que tá bom. Assim que tiver mais notícias eu passo por aqui (não pensem que não acompanho o que rola aqui só por que não posto).
Abraços e adièau a todos. Por enquanto.
PS.: Parabéns R-E-N-A-T-O!!!!! Bem-vindo ao segundo treço da sua vida!!! uahuahauhauha
Felicidades e tudo de bom.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Diário de campanha - parte 5

Continuando a jornada em busca das duas peças faltantes, os aventureiros viajam para Deheon, passando pelas Bad’lands e atravessando a ponte depois de um curiososo encontro com uma clériga de Nimb chamada Hit. Uma vez a ponte atravessada, chegam a cidade de Bekground, encontram uma professora amiga de Agatha e vão diretamente viajar para Vakaria.
Chegando na megalópole recebem um aviso de Esmeralda – a mãe de Agatha - na Grande Biblioteca de Tanna-toh que Guille o paladino de Valkaria está de volta e aguarda eles para retomar suas buscas. Depois de um encontro emocionado eles resolvem retomar a viagem para o oeste em direção a nova peça.
Chegando a Tollon o reino da madeira, descobrem uma toca de Trolls inteligentes que mantém Myara cativa. Depois de salvá-la das garras das criaturas, Myara pode explicar que conseguiu uma pista sobre a nova peçae foi buscá-la. Entregando-a para Aoki a peça que possuía. Mais uma vez grato Aoki e o grupo a recebem de volta na jornada, desta vez rumo a Petrinya. Mas antes passando por Lomatubar e depois Fortuna.
Em Lomatubar em meio a viagem pelo meio de uma floresta se deparam com uma torre que Agatha identifica como a torre de Covariel o mago que disceminou a praga no reino. Lá eles tiveram que combater com criaturas infectadas, porém ao que pareceu, nenhum deles contaminou-se com a doença.
Mas uma vez viajaram e atravessaram um pântano este com uma mortal criatura, um catoblepas, que disparou se raio mortal nos aventureiros e acabou por matar Guille o paladino de Valkaria.
Passaram por Fortuna sem maiores problemas e chegaram a cidade de Fauchard em Petrinya. Lá precisaram ressucitar Guille num templo de Khalmyr e depois viajar para a aldeia dos centauros que eles descobrem ter sido dizimada e logo descobrem por quem: Um clérigo de Megalokk e dois dilaceradores cinzentos. A batalha é feroz e os aventureiros saem vitoriosos e com a nova peça.
A busca é finalizada. Todas as peças estão reunidas. Isso é bom? Só o tempo dirá.