É noite, alias é sempre noite. No céu estrelado, é possível ver uma lua bela; pálida. Lá embaixo, a leve iluminação da lua ameniza a superfície, que fora a luz fraca é envolto por trevas.
Quando se esta em volto a ela, a coragem dos mortais se esvai, mas não a de um Deus. Pelo menos não dessa Deusa, sedenta de ódio, vergonha. Humilhada por “meros” mortais, ela adentra o grande salão, com passos firmes e decisivos.
Instantes em silêncio. Estátuas do momento.
Com um segundo ato, visualiza sua semelhante;
“-Dama da noite.”.
Aquele primeiro momento de agonia volta. Aquela visão faz a mais arrogante entre as Deusas, esquecer por um segundo a razão de estar ali. Valia a pena?
Sentada em seu trono de ossos, com a lua cheia atrás de si, ela permanece em silêncio aproveitando o momento. Com poucos gestos, ela começa a falar.
Dialogo. Reflexão, “Uma nova queda?”. Respostas.
E na escuridão uma silhueta escuta. Para aplaudir depois.
4 comentários:
Enigmático... Tenebra é a única certeza. Como antagonista? Se sim, terei minha Esmagadora para quebrar cabeças de morto-vivo...
Deuses e deuses! São quantos mesmo?
"É noite, alias é sempre noite."
Foi a coisa mais reflexiva que já li em muito tempo...
nha. me pasa o link do bom dia arton!!
hueahueahuea
bjks
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